sexta-feira, 7 de março de 2008

... as gordas... com docentes sem razão!!!...

... globalização!!!... (antiga)




... pertencente ao grande grupo dos... menos cultos, oh ___________________, dentro das minhas poucas valias no que respeita a economias de vulto, mal comparando, asneirando ou simplificando, tenho a dizer-te que o se passa a nível restrito, individual ou pessoal, regional ou mais além, países e continentes, espaço europeu ou mundial, globalizando, é tal e qual, com ligeira diferenciação no tamanho, claro!!!... Tal como o que se passa com as contas de tostões ou de milhões, mera questão de zeros, pouco mais, pouco menos, de contenção e cabeça no lugar, aplicação sensata, invenção de produtos com saída, obtenção de lucros... jogadas na Bolsa ou no Casino, questão de sorte e inclinação, com assessores ou não!!!...

... racionalmente, sem grandes prolongamentos, não complicando o óbvio... regra simples de matemática com algumas nuances, o deve e o haver!!!... Passa em qualquer família, na casa onde habito, na casa do vizinho, no prédio por inteiro, na vila, na cidade, na região, no País, na Europa, em qualquer cantinho do Mundo, é evidente!!!...

... o que me afecta na carteira... não ata nem desata a carteira do vizinho, do familiar ou do amigo, problema meu, somente!!!... Se entrasse numa de liberalismo tonto, admitindo e vivendo o que é meu e dos outros, anexando problemas alheios, GLOBALIZANDO, caía o Carmo e a Trindade, teria de me haver com a mulher, com os filhos e filhas, com os genros e noras, também... no caso de prejuízo, festa da grande, em sentido contrário, insegurança constante!!!... Tremenda complicação no quintal onde pertenço, mais abrangente... paranóia minha, de muita gente demente!!!...

... o que se está passando, não é tão complexo como nos fazem crer... a crise americana pela chicana guerreira do Bush, valores imobiliários, menos venda de determinados produtos, bastantes gastos insensatos, crise que se agudiza, recessão em perspectiva... na GLOBALIZAÇÃO em que se transformou este caldeirão em que nos encontramos, quanto a dinheiros, a multinacionais, a grandes grupos económicos mal geridos, reflexo que avassala todos, pagamos asneiras doutros, Europa, Países que pertencem ao “clube”, por tabela!!!... Baralho de cartas que se derruba ou... pedras de dominó, numa sequência atroz, hecatombe final!!!...

... da minha economia pessoal respondo eu, dou-me bem com ela, não culpabilizo ninguém, não beneficio nem prejudico, responsável por inteiro!!!... A única globalização que aplaudo, meu caro... a do conhecimento, tal como a liberalizo também!!!... Tudo o resto, experimentações... com milhões, confusões e interesses, incertezas bastas e fartas, loucuras de... incompetentes, repentes!!!... Enfim!!!... Abraço do Sherpas!!!...

... Joseph Goebbels!!!... (antiga)

"O Ministro da Propaganda e Informação do Terceiro Reich, Joseph Goebbels, acreditava que se uma mentira fosse repetida continuamente ela acabaria se transformando em verdade. As cenas de poucos anos antes da guerra, com o Führer indicando energicamente o rumo a seguir, como um farol em meio àquele mar de braços estendidos, pareciam dar razão ao ministro."

… houve um tempo, meu caro _________… como sabe, bem melhor do que eu, que as guerras eram bestiais, sangrentas e cruéis, como sempre foram, como ainda o são, infelizmente!!!... Depois burilaram a questão e surgiram como algo de romântico, assim se mantiveram até à 1ª Grande Guerra… o tal espírito patriótico à flor da pele, a separação, a saudade lá na trincheira, a carta dos familiares, as acções de guerra, o espírito de sacrifício, a camaradagem… o “heroísmo”, sei lá, quanta palermice em campos desavindos, ódios e raivas, devastação, crueldade, ruína e penúria, efeitos indesejáveis, tempos difíceis, mortos aos montões, realidades impensáveis de mentes lúcidas, racionais… absurdos tremendos!!!...

… com a besta do Hitler, época do convencimento… pelos feitos do indivíduo em epígrafe, mais uma vez, em grande escala se desenvolveu a guerra, se desfez o Mundo, se tornou a fazer, depois de acabada… ao fim duns anitos bons de continuados horrores, não vale a pena recordar, passados que são sessenta e poucos anos!!!... A partir daí surgiram sempre os dos convencimentos, como o Goebbels… quantos, (???...) missão quase impossível de dar outra cara ao assassinato em massa, genocídios que se sucedem, massacres que se não esquecem, que nos envilecem porque, com elas, com as guerras… deixamos de ser seja o que for!!!...

… que há justificações, que há um País que quer existir, que há informação concertada a favor duns, contra outros… por favor, estive no meio duma, sei como funcionava na altura, como funciona na era moderna, na das televisões, na da informação em barda… na da abençoada Internet que nos permite ir a qualquer lado, ver como ela é em qualquer palco em que se desenrola a hecatombe, o apocalipse de momento!!!... Não me vou com as inteligentes, matam como as outras… na maior parte das vezes, INOCENTES, não há ataque mais perverso do que o que se faz a partir do céu, que mata indiscriminadamente, pior ainda as guerras que são fomentadas por políticos teimosos e generais alheios, estratégias de conveniência… objectivos muito confusos, economias que brilham e avultam sobre ruínas e corpos estraçalhados!!!...

… não culpo, nem aplaudo… desvinculo-me do que vejo como uma perfeita abominação dos tempos actuais, tal como dizia Gandhi, agora olho por olho, mais tarde cego por completo!!!... O terror é de todos os lados, as vítimas são imensas e… quanto aos inquéritos, aos erros, com o Bush já aprendemos tudo, com o Blair também, com os contrários o mesmo!!!... O Mundo… está farto, meu caro _________, há terrorismos a mais pelo que vamos sentindo, vendo e ouvindo!!!... Factos que me levam a pensar o que penso… quem as origina é que se deveria enfrentar, dum lado e do outro, Políticos e Generais, ao nível… num campo de futebol qualquer, espécie de Mundial com quem quisesse assistir porque… há quem se regozije com ISSO!!!... Eu… NÃO!!!... Abraço do Sherpas!!!...

quinta-feira, 6 de março de 2008

... as gordas... com alianças que deram nada, pelos vistos!!!...

... falando com os meus botões!!!... (antiga)

… falando com os meus botões, hábito adquirido de há muito,,,, quando me vejo em tais assados, simples piqueniques, por vezes, pela pouca importância que lhes dou, conhecidos e reconhecidos desde que sou o que sou, um confrade simples e normal, no meio de algumas anormalidades, quando se desembestam e detestam, caricatas figuras, medonhas, com vocabulários pacóvios e tontos, dando a mão, numa afeição, de tão iguais, chateiam, fazendo apreciações desajustadas, como gentes defraudadas que são, pelo que intentaram, não conseguiram… não calaram, não engoliram, teimaram na perversidade, no desfazer continuado, por querer, sendo indecentes também, mui baixinhos no trato quando tentaram impor coisas dos seus pendores, recorrendo a prostitutas e Intendentes, má formação, intenção, cópia do Magister cá do sítio, o dos kitsh, da mantra, do geronte, do chulé, da c.agança, da baba e ranho, da catinga, clichés, senil, caquético, enciclopédia vasta do mal dizer que prolifera pelo fóruns, desde que os conheço, mais fortes e feios do que esta simples amostra convencida, amante das Américas do Bush, odiento de todos que o consideram o grande Satã do Ocidente, de tudo quanto é árabe e afim, dos que descende também, por se acaso… pode ser um rejeitado, recém-convertido ou emigrado!!!...

…doido mais que provado, com repetições vácuas, inócuas porque a despropósito, sem sentido, pavoneando-se com threads copiados na NET, conhecimentos vastos e duvidosos, quão ridículo e seguro se mostra, mais que detestado, coitado… quando intervém e obsequeia quem não quer, quem odeia, pedindo espaço continuadamente para se esbracejar à vontade, quando inspirado… às segundas-feiras, creio, segundo li por aí!!!... Ando nisto há muito tempo, tenho encontrado do melhor, no início ainda ripostava, depois comecei a afastar, a rejeitar… a fazer por esquecer, simplesmente!!!...

… como já frisei, em relação a um débil mental… continuo dando resposta, passo com a mão por cima, quase aceito, agora com dois doidos que se juntaram, tendo o mesmo objectivo, deitando abaixo de qualquer maneira e jeito, com provas dadas, bem conhecidas, um, novato ainda mas com grande currículo, aprendiz de feiticeiro, o tal que, duma assentada, se alcandorou a posto bem elevado na arte de maldizer, outro… velho e carcomido, achei por bem fazer o que faço, virar costas, não dar troco, não me colocar ao nível!!!... Seria desastroso, ainda mais sem o apoio de quem, em tempos recuados… muito apoiei, quando me incentivavam, com palmadinhas nas costas hipócritas, ferozes contra bestas como estas, afastadas e risonhas, esperando continuação do espectáculo, como em altura do Americano… por aí, repetição, quiçá!!!... Mudam-se os tempos, interpretações erradas, posições incómodas ou incomodadas, outro clube mais recente, gentes que considerava, que julgava com outra postura… quanto engano, Deus meu!!!... Aos dilectos, a minha compreensão e agradecimento… continuando sendo o que sempre fui!!!... Mais uma vez, oh COISO, Magister de fraca envergadura e su compagnon de route, pouca COISA, também… falo de mim, do meu umbigo, estou-me c.agando (… esta é tua, pedi-ta emprestada, mais nada!!!...) para os dois!!!... Embrulha, se possível!!!... Sherpas!!!...

... desconforme!!!...

… desconforme se levanta, ensombra,
fauces horripilantes, cavernosas,
da tumba escura,
viscosa,
onde se encontram
restos abjectos,
memórias que nos agastam
como povo,

estórias, vida horrorosa,
passado degradante que se afasta,
fazendo ranger ossos que ainda restam,
poeira que provoca,
quando se invoca,
hálito fétido, presença venenosa,
inversão de toda uma situação,
arreigo que se pretende,
perversão,
que não se entende,

grupos que despontam vontades,
ocultando feras verdades,
mistificando
tempos vividos, já passados,
fomes, guerras, perseguições,
adulando imagem que se dissipa,
heranças que se rejeitam, dissenções,
enfrentamento que se avilta
por monstro que destruiu,
oprimiu,
nunca tal coisa se viu,

alguns seguidores da suprema besta,
recordada pelos que a veneram,
ainda esperam,
tal como outras,
destruidoras,
ideias adversas, tão contrárias,
intentando posterizar,
em vão,
enfrentando punhos, cerrando fileiras,
toda uma Nação que diz não,
olvidando caveiras,
tentando sorrir, buscando o advir,
páginas duma história que se vai fazendo,
esquecendo dores, gemidos,
tempos antigos,
vidas duras,
ditaduras,

voragem do tempo que passa,
recordação de quem tenta
dar vida a uma longa treva que se interpôs,
perpetuando um esquálido já esquecido,
mal que foi, mal que traça,
mesmo com tudo que se inventa,
quando se tenta,
colocar como referência um horror,
tempo perdido,
apartados do Mundo, humilde raça,
nobre grandeza agrilhoada,
décadas de medo, pavor,

fantasma que surge, ainda ruge,
das mais profundas nesgas do inferno,
sempre presente, sempre eterno,
triste recordação,
maldição,
má intenção que se renova,
se incendeia como pólvora,
adoradores daquela figura demoníaca,
cinzenta, carregada, tristonha, opaca,
que por cá vingou
quando se instalou!!!... Sherpas!!!...

quarta-feira, 5 de março de 2008

... as gordas... com dores de cotovelo!!!...

... há tempos... (antiga)

Escrevi, este texto reflectivo, há uns tempos largos atrás e, tal como dantes, os políticos e as políticas continuam na mesma ou...pior ainda, razão pela qual não me contenho em o tornar público...Não mudámos nada, piorámos...É altura de repensar o País entre as pessoas que não estão atoladas em situações menos claras e ardilosas como as que, em tempos, referia e, na actualidade, todos sabem...A grande vitima é Portugal e os que pagam são sempre os mesmos, os tais que formam a sociedade em que vivemos e compõem a massa global duma NAÇÃO, o POVO...

“Imunidades - Farto-me de rir quando assisto a certos debates políticos na TV em que as “sumidades” apregoam, a torto e a direito, a democracia e os direitos democráticos a que, qualquer cidadão que a ela pertença, têm direito. Como cidadãos são considerados todos os residentes, nados e criados, num determinado país democrático ou não. Ter direitos pressupõe que se tenham os mesmos deveres e paguem os mesmos impostos que os governantes determinam não os excluindo a eles, aos governantes ou quaisquer outros, destas obrigações como cidadãos que são, embora sejam de primeira porque trabalham com a “coisa pública” e têm melhores vencimentos e maiores regalias. Concluindo este pensamento lógico verifico que, no básico, a cidadania de todos os habitantes deste jardim à beira-mar plantado é igual e não tem diferenças dignas de registo. Assim compreendo a democracia, assim a aceito e tudo o que não esteja dentro destes princípios me cheira a esturro, a compadrio, a corrupção ou ao que lhe queiram chamar. Ultimamente com as estórias dos hemofílicos, dos futebóis e, anteriormente, com os casos do Melancia, dos Batman e do totonegócio, para não falar doutros tão escandalosos como estes, fiquei com as minhas ideias democráticas abaladas e de tal modo confusas que, por vezes, penso estar numa segunda versão, mais moderna e requintada, da República das Bananas. Certo que há muito tempo penso que não há ídolos e todos os que tal se consideram não passam, ao fim e ao cabo, de simples “bacocos” com pés de barro. Os que, no momento, usam e abusam de um poder que não lhes pertence, pois são mandatários representantes de todo um povo que neles acreditou, mais cedo do que imaginam verificarão quanto efémero e passageiro se torna tudo o que nos envaidece e nos incha tal como pavões em maré de corte sexual à fêmea que o aguarda, com reservas fictícias mas, rituais. Alguns há que se vão apercebendo que, com a idade, todas as bajulices, por via dos cargos que ocupavam, e aos que se tinham habituado se vão, gradativamente, diminuindo e então agarram-se, frenéticamente, à publicação dos mais variados livros, biográficos ou não, escritos por eu sei lá quem !… É o crepúsculo dos deuses que tem o seu zénite na altura em que, como todos os mortais, se tornam velhos senis, babosos e sem préstimo, salvo o de alimentarem a terra que os comerá, como a todos!… Salva-os, pensam eles, a célebre frase do nosso maior, em poesia, que se arrimou a ela como tábua de salvação e não lhe evitou a morte miserável, triste e abandonada que teve:
- “Aqueles que, por obras valorosas, se vão, da lei da morte, libertando”!… Libertam-se da lei da morte mas não se livram de toda uma série de disparates que, enquanto governantes, fizeram e os marcaram perante os outros e a sua própria consciência se porventura a têm ou tiveram, ( é apanágio da classe política o facto de serem aldrabões inconscientes inatos além doutros adjectivos que, pelo que fazem, merecem). Mas o facto de, em vida, usufruirem de tantas regalias, verdadeiras mordomias que, quando meninos e moços revolucionários, criticavam e assanhadamente combatiam aos da ditadura passada, dá-lhes uma capa que tapa tudo o que lhes possa chegar ao consciente e vão vivendo completamente embriagados de embevecimento vil e torpe pelas figuras ridículas que, perante os seus olhos e os da classe, são verdadeiras obras de patriotismo e, perante os olhos dos que os concretizam (como políticos) e pouco credibilizam, são verdadeiras aberrações pois se esqueceram de todos os princípios que tanto apregoaram, enquanto novos e idealistas. A memória é curta e a dos políticos, pelos vistos, é curtíssima embora eles nos façam crer que, por uma questão de estratégia e objectivos do partido a atingir, são obrigados a dar o dito por não dito e a cometer toda uma série de tropelias que muitas vezes lesam interesses de outros. Onde já vão os chavões que nos meteram pelos ouvidos dentro tais como o que dizia que “a nossa liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros” e outros muito parecidos que nos fizeram sonhar com uma democracia esteticamente perfeita. Agora nos vamos apercebendo que eles, os políticos, andaram durante muitos anos a fazer a cama para nela se deitarem e agora, como mais velhos, estão a tornar mais macio o colchão porque, de estarem tantos anos deitados, já lhes vai magoando as costas (o dito). As últimas leis, aprovadas na Assembleia, debruçaram-se mais sobre questões que lhes eram incómodas, a eles, aos políticos, do que propriamente ao bem estar dos simples cidadãos, dos governados. Preocupam-se essencialmente com a própria segurança, com a sua imunidade, com a estabilização da posição cimeira em que se encontram, com o equilíbrio dos grupos partidários que mantêm a representação teatral-política em cena, vai para vinte e dois anos. Tudo o que vá de encontro ao que eles estabeleceram, ao sistema que criaram e deturparam consoante os seus próprios interesses, os faz movimentar independentemente da cor política a que pertençam. É o que temos verificado no que se relaciona com o futebol onde eles, os políticos, vêm um sério adversário razão pelo qual lhes permitem todos os desmandos e afirmações. No caso dos hemofílicos, onde se poderia constatar que os cidadãos dum país democrático são todos iguais, chegou-se à desfaçatez de se juntarem as direitas com os centros e com os moderados para, todos juntos, combaterem o poder judicial, o equilíbrio da verdade e da liberdade porque se começaram a ver, num futuro muito próximo, as próximas vítimas daquilo que eles, os políticos, criaram. Incongruências revestidas de uma desfaçatez vergonhosa que me levam a considerar a classe governativa bem como as oposições, os políticos em geral, uma cambada de parasitas enfatuados, aldrabões experientes, troca-tintas descarados, inconscientes mórbidos apátridas porque a Pátria tem regredido no mais nobre:
- Na honra, na palavra e no exemplo!… É natural que se tenha chegado a este estado pois é voz corrente que, quem na sociedade não sabe fazer mais nada, vai para político. Todos conhecemos figuras carismáticas nas autarquias e juntas de freguesia que, noutros tempos não eram nada nem se lhes conhecia ofício nem benefício, melhoraram de visual e de “statuos”. A nível do parlamento e de determinados orgãos do poder executivo também nos apercebemos da existência de certos figurões cujo papel é nulo, exceptuando o momento sagrado de meter as “massas” ao bolso, no fim do mês, e de arranjarem todos os estratagemas e mais alguns que lhes proporcionem uns ganhos extras. Chegámos a uma situação altamente compadríaca e corrupta a todos os níveis e em todas as classes pelo exemplo que eles, os políticos, nos não dão, constantemente. A democracia é bela para quem com ela e nela vive mas, por vezes, cheirar só uns vapores da dita não ata nem desata pois:
- O que sempre ganhou o pão com o suor do rosto continua a fazê-lo e o que sempre se pautou por princípios de honradez e honestidade continua a não ser político. Já é tempo da classe política se ver ao espelho e tentar aproveitar o pouco de bom que ainda tem dando exemplos construtivos aos que neles se revejam, futuramente!…”

Escrevi este texto há uns anos atrás, como já referi, e agora com os escândalos da Moderna, da Casa Pia, do Benfica, do Fisco, da fraude, da corrupção, do nepotismo, da promiscuidade, do desemprego, da falta de ética e de moral dos políticos, da ditaturazinha que nos caiu em cima, etc,etc...não resisto em torná-lo público através da v/revista...Pensem senhores, pensem...Sherpas!!!...

... facadas!!!... (antiga)




…facadas, facadistas e… fadistas, nas listas, nas uniões, por conveniência, excrescências… ultrajes, birras, por vezes, quase sempre!!!...

…quando os oiço, quando desfruto, quando os vejo, quando leio… quando me detenho, quando paro, quando recordo, quando penso, deixo-me sorrir, de mansinho… sem ofensa, sequer!!!... Muito se tem falado de facadas, no grupo mais alaranjado cá do sítio… é lugar comum, é maneira de estar, é ameaça, é trapaça, é estratégia, é jogo, é fingimento, concertação, mais foguetório do que outra coisa qualquer, certamente!!!... Fazem barulho, dão nas vistas, fazem de conta… ficam-se por aí!!!...

… em tempos, a respeito de facadas e de facadistas, tenho sempre presente a existência dum partido de direita, o CDS… com um senhor Manuel Monteiro, como líder, na altura!!!... À socapa, na sombra, ainda era jornalista num semanário, outro senhor… o Paulo Portas!!!... Segundo diziam, segundo escreviam… era ele quem ordenava, quem comandava, quem dava pistas e… o Monteiro, simples figura, boneco articulado, mais que mandado, pelo dito!!!...

… o tempo passou e… tremenda facada propinou, aplicou, o jornalista ao líder, sem este esperar, uma traição!!!... Dum momento para o outro, o C.D.S…. transformou-se no P.P., Paulo Portas ou Partido Popular, como queiram, à direita, bem mais extremado, demagógico e populista… um fartar!!!... De cambalhota em cambalhota, de conluio em conluio, com P.S., com P.S.D. foi-se acomodando, chegou… inclusive, a ser governo!!!... E que governo, dirão… uma aberração???... Só eles gostaram do que fizeram… poucos mais!!!... Deu em bota… foi-se, as razões, todos as conhecem, de sobra!!!... Não vale a pena repetir… já cansa!!!...

… mas, estou a divergir, vamos ao assunto, ao tema das facadas, dos facadistas e… dos fadistas!!!... Santana já deu a entender que não está para aguentar, para levar mais facadas, vindas do antigo comparsa, da farsa… que culminou, com o despedimento colectivo, por justa causa, segundo alguns!!!... Ainda há pouco, um senhor lá do norte, médico… que nunca foi, político certo, desde que o conheço, com birras televisionadas, em directo, lá para as bandas do Coliseu, também já deu a entender que… não está pelos ajustes, que não quer facadas, vindas de quem, segundo ele… quando governo, não foi assim tão bom, como se apregoam, na justiça, na defesa, nas finanças, no ambiente!!!... Que estiveram ao nível… dos alaranjados, irresponsáveis e incompetentes, os dois, sem mais!!!... Concordo!!!...

… mas, em frente… quanto a fadistas, púnhamos de parte o tema das facadas e dos facadistas, arrivistas, de primeira, grandes artistas!!!... Para ser mais abrangente… o partido alaranjado colocou ao jeito, chamou, duas forças pequenas, insignificantes, quase extintas, mui diluídas!!!... E, como se nada… um fadista, passa para deputado, dum momento para o outro, com o apoio e conivência dum grande que se mete com gente miúda!!!... Ainda não aprendeu… com o das facadas!!!... Vamos ver o que arranja… com o fadista!!!... Tal vai a moenga, hã!!!... Estórias da… política, com facadas, com facadistas… com fadistas!!!... Sherpas!!!...

terça-feira, 4 de março de 2008

... as gordas... com "grana" pr´ás PME!!!...

... estamos regredindo!!!...

… estamos regredindo, pelos vistos,
quando os vejo, embalando parcos haveres,
bem tristonhos, escorraçados, não queridos,
costas curvas, desgostados, pobres seres,
falta de esperança, sem perspectivas,
cansados de procurarem saídas,
num buraco sem solução,
com um bocado, noutro lado, promissor,
uma tarefa, trabalho compensador,
País mistificador, enganador,
que te debilitas,
que mais débil ficas,
quando os deixas fugir,
sem tugir, nem mugir,
ripanço dos bem forrados,
dos negociadores, dos embolsados,
dos senhores dos dinheiros,
insignificância, bem reles,
dos que, por usanças, por meios,
por escassez provocada, bem legal,
só pensam na vida deles,
fazendo de Portugal,
um inferno insuportável,
ganância, hipocrisia inenarrável,
falta de valores, no mesmo rumo,
partido único, mais que igual,
vamos regredindo… enquanto me consumo!!!...

… vai para quarenta e tantos anos,
a caminho da França, da Alemanha,
lugares inteiros, despejados,
escorraçados por elites, antanhos,
logros, roubos, quanta manha,
procissão de desgraçados,
a salto, de qualquer maneira,
passavam a fronteira,
tristes, esfomeados,
procurando o seu destino,
com ânsia e voragem ilimitadas,
fugindo dos latifúndios, das penúrias,
dos cinzentos do momento,
das carteiras recheadas,
com mala de cartão, com saudade,
enrijecidos, sem lamúrias,
com um só pensamento,
numa busca incessante, da verdade,
vida digna, passagens espúrias,
isolamento, sofrimento,
trambolhões, lá longe, bem distante,
tanto agora… como dantes!!!...

… escravos modernos, em Países parceiros,
exploração aviltante, quanta degradação,
saída, única solução,
para quem é obrigado, pelo pão,
atrás duma visão, procurando sendeiros,
outros caminhos, uma salvação,
ilusionados, bem escorraçados,
nesta outra regressão, nova versão,
duma casa que não abriga, que afugenta,
quantos lutam, não se intenta,
desfazendo lares, provocando saudades,
sem mala de cartão, com alguma impressão,
enganados por cá, por lá,
indiferente, tanto faz,
numa Europa que não nos pertence,
que maltrata muita gente,
neste pedaço que nos ludibria,
com logros, muita fantasia,
que nos quer ofertar, quem nos tenta enganar,
porque, meus amigos,
num local com alguns ricos,
podres, a rebentar, os tais, os de espantar,
quantos e quantos… têm de emigrar???... Sherpas!!!...

... estou na fossa!!!...




… estou na fossa, em baixo,
como pretendam, como entendam,
cabisbaixo,
é bom que compreendam,
pouco me importa,
nas tintas, revirado do avesso,
confesso,
sem paciência, de cara torta,
por inconveniências, excrescências,
biltres aviltantes,
minudências,
algo pesporrentes, extravagantes,
sem crédito algum,
de somenos valia,
comezinhos,
todos juntos… não valem um,
tão pouco valor, nenhuma simpatia,
bacocos, tropeços… reles escaninhos!!!...

… não é meu jeito,
não possuo tal defeito,
creio que não me estou… ultrapassando,
quando me aquieto, pensando,
sem jeito,
abismado e inquieto,
não travesso, como gosto,
mais parado, contrafeito,
sentindo-me maldisposto,
por uma simples banalidade,
diga-se de verdade,
nestas atitudes, nestes dizeres,
nestas posturas… nestes escreveres,
falsas confirmações, aversões,
da dualidade que em mim existe,
que persiste,
que teima, como tormento,
que me persegue, que me segue,
como maldição, não afirmação,
sombra de quem segue
um destino… uma ilusão,
uma sociedade a esmo, incólume,
com toda a gente, sem fome,
risonha, sorridente,
na esperança, uma ambição que se sente,
um objectivo… bem activo,
persuasivo!!!...

… quanta razão,
quanta justificação,
para a fossa em que me sinto,
podem crer, não minto,
quanto desgosto,
quando me ponho maldisposto,
quanto sofrimento,
no momento,
cabisbaixo e tristonho,
quando assim me ponho,
quando deixo de ser, como sou,
alguém que acabou,
que se sente revirado do avesso,
tão contrário, quando comparo e penso,
sobre gentes e vidas,
calcadas, ultrajadas, mal digeridas,
depois de comidas,
vilmente enganadas, claro,
sem antropofagia, é evidente,
numa de tramas e manhas,
não é raro,
é norma, em tanta gente,
a das mentiras… tamanhas!!!... Sherpas!!!...

segunda-feira, 3 de março de 2008

... as gordas... com crimes!!!...

... maleitas!!!...



… uma maleita, um mau bocado,
uma quebra no percurso,
um mau sentir, adoentado,
um descambar, em parafuso,
um desequilíbrio, um mau estar,
uma disfunção, um alquebrar,
uma ventania forte… ruim,
tempestade bem ruidosa,
aproximação do fim,
sentir de pessoa idosa!!!...


… um prenuncio, um anunciar,
terminar da caminhada,
antes de partir, de acabar,
antes de sermos pouco ou… nada,
uma redenção, num pagamento,
duma dívida que se contraiu,
numa factura de sofrimento,
dum recibo que não se viu,
previsão da eternidade,
cara, custosa, bem cruel,
que nos afasta da realidade
de tanto fel, pouco mel!!!...


… Mundo de triste amargura,
de vestes exóticas… virtuais,
que, na doença, traz a cura
das fantasias dos racionais,
tão insignificantes, dependentes,
tão pequeninos, mortais,
tão vulneráveis, tão doentes,
tão diferentes, tão iguais,
nas maleitas que nos aproximam,
nas dores que padecemos,
nas mortes que nos chacinam,
nos berços em que nascemos,
neste percurso rápido, curto,
neste pedaço de ilusão,
neste sonho de pouco vulto,
nesta fugaz… aparição!!!... Sherpas!!!...

... mamões!!!...



... nem florista, nem hortelão,
tão pouco adonado de grandes saberes,
botânico de mérito,
conhecedor profundo de frutos, de flores,
simples curioso que repara,
que aprecia,
que compara,
que deprecia num melão, numa melancia,
num mamão,
numa rosa com espinhos que lhe dão,

nos pobres sem teres,

nos ricos dos haveres,
criando arguidos,
abrindo inquéritos,
escondendo horrores,
disfarçando,
pilhando,
constante da vida de quem se cria no cimo,

não reparando nas plantas rasteiras que alongam ramas, folhas, dão frutos,

naquilo em que me baseio,
afirmo,
embora parecidos, tão diferentes,
creio,
consoante o gosto, consoante o uso,
árvores, arbustos, carica papaia, um senão,

melancia refrescante,
vermelhidão
que impressiona,
com picos que deixam marca,
rosa que delicia o olhar,
sabor exótico duma anona,

não se comparam,
bem distintos,
quase iguais,
não reparam,
climas temperados, tropicais,
rasteiros, ali à mão,
como outros mais,

mangos, cajus, abacates, anonas, mamões

pequenos, de grandes dimensões,
cumulativamente, bem juntinhos num montão,
cocos diversos lá no cimo,
papaias ou mamões,
quebrando cabeças quando caem,
maduros, saborosos,
tornaram-se quase triviais,
diferentes como as gentes
não vulgares
como os melões,
bem na mira dos capitais,
mais glutões,
quando se dão ares,
bem no alto das árvores,

palermas de corpo inteiro,

sabores que importámos
quando os comemos,
tão parecidos que são,
daí a confusão
mas, melões... não são mamões,
no declínio, apodrecimento,
tornam-se iguais novamente,
dissolvem-se as ilusões,

nas semelhanças, comparações!!!... Sherpas!!!...

domingo, 2 de março de 2008

... as gordas... com resistência!!!...

... liberté, égalité et fraternité!!!... (antiga)



… liberté, égalité et… fraternité, base fundamental da República Francesa, desde há mais de duzentos anos, luz maior de todos os Povos, caminho a seguir por todos os republicanos de coração, nos que me incluo… auxílio precioso dos americanos, na guerra da independência, contra o jugo dos ingleses, em tempos, em palavras e actos, com oferenda duma estátua singular, ex-libris de Nova Iorque, dum País que se diz democrático, respeitador de direitos fundamentais… aos quais vai dando facadas, um pouco, por todo o Mundo, pervertendo o sentido exacto de tal sentir, mantendo o braço com tocha acesa, bem alto, dando nas vistas, vai para cem anos… prometendo, aos milhões de emigrantes que albergou, que aceitou, que incluiu, que fez americanos, também… a liberdade, a igualdade e a fraternidade, (… falsa verdade, também exclui, põe de lado, é racista, não trata como irmãos, quantas desigualdades… quantos conflitos como os de França???...)

… os Países xenófobos, como a França, como os States, entre outros… difíceis de coabitar com outras raças, com outros credos, dão-nos palavras bonitas, estão prenhes de boas intenções, mostram o que não são, disfarçam enquanto podem e, vezes por outras, explodem no mais vil e odiento, mostrando ao Mundo… o que transportam bem lá no fundo!!!... Acredito que em Portugal, a integração doutras gentes, não é perfeita, também!!!... Mas, quanta diferença, meu Deus, abissal… por mim falo!!!... Somos tolerantes, mantemos a nossa humanidade latente, consideramos as pessoas… tal como são, independentemente da cor da pele, da religião que professam!!!... Sempre assim fomos, uma questão de formação interior!!!... Há excepções, pequenos nojos, nódoas menores, extremados e fanáticos no sentir, no proceder, no escrever… quando derramam ódios e raivas, quando apoiam os que apelidam de “escumalha”, gentes pobres e desvalidas, mantidas em guettos, marginalizadas!!!...

… caso curioso, no entanto, quando os vejo praticantes de religião de contenção, de piedade, de aceitação, piedosos e confessos!!!... Quanta contradição!!!... Nunca os entendi, nem os entendo… tão pouco!!!... Não são fraternos, nada irmãos, tentam não ser iguais quando… bem vistas as coisas, na realidade, até são!!!... Todo o ser humano tem um percurso, desde a nascença até ao finamento, inevitável, imparável, constante, irreversível!!!... Ao longo do percurso cometem atentados à dignidade, à moral… mostram-se superiores, diferentes!!!... Depois de mortos, em testamento… muitos se tentam penitenciar, deixando fundos, deixando mundos!!!...

… na minha vida, com tantos trancos e barrancos, passando por África, sempre me dei bem, sempre considerei, como considero… não esquecendo memória, não esquecendo o que fomos, abertos ao Mundo, recebidos com pompa, bem acolhidos, ainda hoje, por onde passamos!!!... Tenho experiência disso!!!... Claro que, quanto a liberdades, puras verdades… houve excessos por parte dum governante francês quando vomitou o impropério, dando origem à libertinagem, à triste voragem que vamos vendo!!!...

… foram pervertidas, as pedras fundamentais da República… a que se encontra de luto, envergonhada, quiçá!!!... Qual liberdade, igualdade e fraternidade… qual carapuça!!!... Sinto pena pelo acontecido!!!... Sherpas!!!...

... e porque estamos... (antiga)




…e porque estamos, em tempos de futebóis, em tempos de final, entre Gregos e Portugueses, neste espaço, neste meu cantinho, o das viagens, recordo, mais uma vez…aquela viagem, a guiada…atrás duma sombrinha, em grupo, atrás dum jornal enrolado, como um bando, atrás duma varinha, carneirada, conduzida, comportada, com muita história, com muitas estórias…relacionadas com locais, por onde passámos, claro!!!...Fizemos paragem, nessa viagem, organizada por um senhor padre, ali das bandas de Estremoz, com muitos naturais da referida cidade e…mais alguns daquela, onde habito…em muitas cidades, muitas terras, dignas de registo, insisto, tanto na Itália, como na Grécia, pois então!!!...

…na Itália, na capital, onde nos instalámos, em Roma…visitámos o Coliseu, o Palácio de Victor Emanuel, o Fórum Romano, a Praça de Veneza, a Praça de Espanha, a Via do Corso, a Via Veneto, a Fontana di Trevi, muitas outras Fontanas, tantas, sem conto…fomos até ao Vaticano, visitámos a Basílica de S. Pedro, comprámos um diploma, assinado por sua santidade o Papa João, o actual, bem mais novo, com menos vinte e poucos anos, na altura, no momento…entrámos em tantas, mas tantas igrejas, basílicas, outras tantas, vimos e digerimos, bem explicada, ao pormenor, toda a história antiga, do tempo dos Césares, dos Impérios, espalhado, naquelas alturas pela Europa, pelo Norte de África, a toda a volta do Mediterrâneo, a que eles chamavam Maré Nostrum, evidentemente!!!...

…com a história, com os restos, com as ruínas, com as explicações, ao pormenor, as que tinha estudado, quando adolescente, desesperado, soprava mas…aguentava, como um herói!!!...Dali, derivámos e fomos a Pádua e a Assis, terras de franciscanos, do António, o de Lisboa e de Francisco…os que pregavam aos peixes, não sei bem qual, tanto faz…pessoas bem formadas, que deram tudo, que tudo fizeram…em prol dos desgraçados!!!...De louvar…uns santos!!!...Fomos um pouco mais além, naToscania, estivemos em Florença, lá pernoitámos num hotel junto ao Rio Arno, na cidade do Renascimento, da família dos Médici, do passado, passámos pela ponte Vechio, extasiámo-nos, estivemos no campo de Marte, no Palácio do Duque, casa dos Médicis, admirámos obras de Leonardo da Vinci, Michelangelo, Dante Alighieri, Filippo Brunelleschi e Nicolau Maquiavel…que contribuíram para sua grandeza!!!... Uma lindeza!!!...

…depois rumámos, de avião a Atenas, capital da Grécia e, instalámo-nos!!!...Logo, logo…de seguida, debaixo dum calor imenso, pesado, fomos dar uma volta pela cidade, na altura, muito semelhante a Lisboa!!!...As pessoas eram simpáticas… quando falavam, ficávamos, como eles, gregos…sem perceber patavina!!!... Subimos a avenida principal e, alguns, os endinheirados, era uma tarde livre, sem guias, sem peias…aproveitavam e compravam o que, segundo lhes tinham dito, dava à conta, ouro e peles!!!...Eu e a minha mulher, parcos nos capitais, limitámo-nos a ver!!!...Chegámos até ao estádio Olímpico e…regressámos ao hotel!!!...No outro dia, foi a sério, com visitas a museus, muita história antiga, minha conhecida, quando adolescente, uma repetição, uma saturação…com uma guia simpática, que dominava o português, filha de pai brasileiro!!!...Passámos pela Biblioteca Nacional, Universidade, túmulo do Soldado Desconhecido, Palácio Real, Templo de Zeus, fomos até à Acrópole, visitámos o Parthenon!!!...Assistimos ao render da Guarda, tirámos fotografias aos soldados, com saínhas curtas, com uns pompons nos sapatos, impecáveis, como deve!!!...Suámos as estopinhas, com muitas fotografias, com cansaço, fatigados…regalados com o que víamos!!!...No outro dia, de autocarro, dirigimo-nos ao canal de Coríntio, estivemos em Mecenas, em Delfos…no Peloponeso, na cidade de Olímpia, num teatro da Grécia antiga, o de Epidauro, salvo erro, com uma acústica incrível, ao ar livre!!!...

…como não podia deixar de ser, para completar, no outro dia, o terceiro ou quarto, não sei bem, num barco de cruzeiros, pelo Egeu ou pelo Jónico, já foi há tanto tempo e, como não gosto de confirmar o que tenho na cabeça, mantenho a dúvida, sigo em frente, como deve…lá fomos até à ilha de Hydra, como todas, um espanto!!!...O mar era límpido, o calor era tanto que…não resistimos, demos uns mergulhos mas, caso curioso, sentíamos na pele, por todo o corpo, uma espécie de queimaduras de pontas de cigarro…retirámos, saímos da água!!!...Viemos a saber que eram causadas pelas pequenas hydras, espécie de alforrecas diminutas, em quantidade, aos montões!!!...Quebrou-se o encantamento, de repente!!!...

…à noite, depois de descansados, com forças retemperadas, preparámo-nos para ir a um restaurante, uma taverna, na Plaka, bairro típico, interessante!!!...O repasto foi agradável, comemos coisas diferentes, ao som de música, tipo Zorba, o tal filme o de Antony Queen, já falecido, uma perda enorme, como tantas, é natural… com espectáculo e…podem não acreditar, a convite, dancei, devidamente acompanhado, em palco…a dança do ventre!!!...Para o que um indivíduo está guardado, nesta vida, a minha, a nossa, a vossa…desde que assim o queiram, desde que assim o desejem, desde que possam, claro!!!...Os Gregos, já nessa altura, trataram-me bem, são um Povo sensacional, com uma história rica, antiga, premonitora de tantas pistas civilizacionais, para os outros, para os menos, para os mais…como pista, a do passado, tal como os Romanos, com bons, com péssimos exemplos, consoante!!!...

…devo-lhes estas escrevinhadelas, esta homenagem singela, em momentos de final, nos futebóis… claro!!!...Que vença… o melhor!!!...Para os que me lêem, um abraço e…BOAS VIAGENS, do Sherpas!!!...