... reposição de COISAS minhas, actuais e antigas, algumas fotografias!!!... Sherpas!!!...
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
... finitos prolongados por germinação!!!... (antiga)
… finitos prolongados por germinação,
continuidade que se entrelaça num amplexo,
amor carnal, junção através do sexo,
corolário duma ilusão,
elevação disfarçada por lírica de encantar,
verdes campinas,
um cicio, um pipilar, doce olhar,
densas florestas, magias infindas,
flores silvestres de variado colorido,
tela de pintor tresloucado de amor,
desejo incontornável, sofrido,
cabelos que rolam por ombros esbeltos,
contornos,
imagem que se idealiza
na nesga dum corpo que se adivinha,
entregas, encontros,
partilha que sublima,
fantasia que avoluma sonhos
quando nos pomos rendidos por rostos
que se guardam no mais profundo recanto do pensamento,
encantamento,
… langores, margens idílicas de ribeiras de águas mansas,
frondosas árvores, dois corpos nus que se abraçam,
evocam o princípio, fundamento, base de tudo que fomos,
repetição dum acto tão natural, emoção,
exaltação,
quando te espreguiças com deleite, descansas,
abres teus olhos que me enlaçam,
lagos de águas puras, espelhos onde me vejo,
pedras preciosas de jaez incomensurável,
retenho, rendido a teus encantos,
teu sorriso, teu beijo,
teu ardor,
teu amor,
avoco ritmos, dores, idade que não pára,
invoco ténue lembrança que separa
momento já vivido,
aponho um laço com que traço destino,
enleio aquilo que fomos,
que somos,
sorrio perante gesta que se arresta no tempo infinito,
antevejo continuidade por gestação,
ligação carnal sem líricas de encantar,
conjugo o verbo amar
sem recalques, embaraços, na minha condição de animal,
controlo a fúria, a raiva, embalo a paixão,
torno-me mais racional!!!... Sherpas!!!...
continuidade que se entrelaça num amplexo,
amor carnal, junção através do sexo,
corolário duma ilusão,
elevação disfarçada por lírica de encantar,
verdes campinas,
um cicio, um pipilar, doce olhar,
densas florestas, magias infindas,
flores silvestres de variado colorido,
tela de pintor tresloucado de amor,
desejo incontornável, sofrido,
cabelos que rolam por ombros esbeltos,
contornos,
imagem que se idealiza
na nesga dum corpo que se adivinha,
entregas, encontros,
partilha que sublima,
fantasia que avoluma sonhos
quando nos pomos rendidos por rostos
que se guardam no mais profundo recanto do pensamento,
encantamento,
… langores, margens idílicas de ribeiras de águas mansas,
frondosas árvores, dois corpos nus que se abraçam,
evocam o princípio, fundamento, base de tudo que fomos,
repetição dum acto tão natural, emoção,
exaltação,
quando te espreguiças com deleite, descansas,
abres teus olhos que me enlaçam,
lagos de águas puras, espelhos onde me vejo,
pedras preciosas de jaez incomensurável,
retenho, rendido a teus encantos,
teu sorriso, teu beijo,
teu ardor,
teu amor,
avoco ritmos, dores, idade que não pára,
invoco ténue lembrança que separa
momento já vivido,
aponho um laço com que traço destino,
enleio aquilo que fomos,
que somos,
sorrio perante gesta que se arresta no tempo infinito,
antevejo continuidade por gestação,
ligação carnal sem líricas de encantar,
conjugo o verbo amar
sem recalques, embaraços, na minha condição de animal,
controlo a fúria, a raiva, embalo a paixão,
torno-me mais racional!!!... Sherpas!!!...
domingo, 3 de outubro de 2010
... escadinhas!!!... (antiga)
… ruas estreitas, curvilíneas, num sobe e desce que cansa
no ondular da escadinha,
janelas escancaradas, roupas estendidas ao sol,
gentes vivas mas já velhas, numa conversa costumeira, bem mole,
vizinha contra vizinha,
queixume da dor que persiste, cantilena que rola, estridente,
doutra casa bem em frente,
garganta afinada, bem jovem, deusa q´ilumina lençol
alvo, extenso, já lavado,
acabadinho de pendurar,
trabalheira que s´inicia
logo ao romper do dia,
vou passando, vou olhando,
vou subindo,
vou descendo, contornando, vou ouvindo
vozes tão apelativas,
são tinidos, são avisos,
são sons que trago comigo, são pessoas humildes mas vivas,
são casas velhas, bem antigas,
janelas escancaradas, amontoado de sonhos, encantos que nos premeiam,
quando estamos, incendeiam,
tortuosas, curvilíneas, tão estreitinhas, tão juntinhas,
separadas por escadinhas,
ouve-se chamamento q´atroa,
homem que chama a patroa,
tarefa que quer acabar, mais alquebrado, restos de quando era moço,
outro rosto, sorridente, arcaboiço,
fora daquele abrigo,
outros rumos, outro destino,
ajuda q´ainda presta na idade que lhe resta,
retirado da vida activa,
quando embarcadiço, na faina, tendo o mar como companhia,
água azul q´ainda espreita, naquela largura imensa,
logo após o casario, lá ao fundo, correnteza,
quase namoro que foi eterno,
algo diferente, outro género,
guardado no coração, retirado, sem ilusão,
cansaço que o abateu,
deixando de ser seu,
cumprindo trabalhos caseiros,
gastando anitos que lhe restam, no bairro da criação,
rua estreita, com escadinhas,
janelas escancaradas, casas velhas, muito antigas,
pessoas idosas mas vivas,
vozes vibrantes de raparigas,
lençol q´é um primor, sol q´espreita a vizinhança,
abençoa tudo q´alcança,
enquanto o MUNDO avança,
vou passando,
reparando,
pisando, com cautela, empedrado,
agarrando o corrimão,
ferro frio na minha mão,
olhando quadros diversos, gentios que são desafios,
estirpe de raça, de cor,
distribuindo alguma força que despendo,
vou subindo,
vou descendo,
guardando com carinho, afeição,
tanta dor, tanto amor!!!... Sherpas!!!...
no ondular da escadinha,
janelas escancaradas, roupas estendidas ao sol,
gentes vivas mas já velhas, numa conversa costumeira, bem mole,
vizinha contra vizinha,
queixume da dor que persiste, cantilena que rola, estridente,
doutra casa bem em frente,
garganta afinada, bem jovem, deusa q´ilumina lençol
alvo, extenso, já lavado,
acabadinho de pendurar,
trabalheira que s´inicia
logo ao romper do dia,
vou passando, vou olhando,
vou subindo,
vou descendo, contornando, vou ouvindo
vozes tão apelativas,
são tinidos, são avisos,
são sons que trago comigo, são pessoas humildes mas vivas,
são casas velhas, bem antigas,
janelas escancaradas, amontoado de sonhos, encantos que nos premeiam,
quando estamos, incendeiam,
tortuosas, curvilíneas, tão estreitinhas, tão juntinhas,
separadas por escadinhas,
ouve-se chamamento q´atroa,
homem que chama a patroa,
tarefa que quer acabar, mais alquebrado, restos de quando era moço,
outro rosto, sorridente, arcaboiço,
fora daquele abrigo,
outros rumos, outro destino,
ajuda q´ainda presta na idade que lhe resta,
retirado da vida activa,
quando embarcadiço, na faina, tendo o mar como companhia,
água azul q´ainda espreita, naquela largura imensa,
logo após o casario, lá ao fundo, correnteza,
quase namoro que foi eterno,
algo diferente, outro género,
guardado no coração, retirado, sem ilusão,
cansaço que o abateu,
deixando de ser seu,
cumprindo trabalhos caseiros,
gastando anitos que lhe restam, no bairro da criação,
rua estreita, com escadinhas,
janelas escancaradas, casas velhas, muito antigas,
pessoas idosas mas vivas,
vozes vibrantes de raparigas,
lençol q´é um primor, sol q´espreita a vizinhança,
abençoa tudo q´alcança,
enquanto o MUNDO avança,
vou passando,
reparando,
pisando, com cautela, empedrado,
agarrando o corrimão,
ferro frio na minha mão,
olhando quadros diversos, gentios que são desafios,
estirpe de raça, de cor,
distribuindo alguma força que despendo,
vou subindo,
vou descendo,
guardando com carinho, afeição,
tanta dor, tanto amor!!!... Sherpas!!!...
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