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... reposição de COISAS minhas, actuais e antigas, algumas fotografias!!!... Sherpas!!!...
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
... numa zona de descanso!!!... (antiga)
…tesos e parolos…com excepções, claro!!!...
…numa zona de descanso, na A 6, no momento em que fui tomar um café, comer qualquer coisa, esticar as pernas, descontrair, passei pelo quiosque dos jornais, das revistas …inadvertidamente, chamou-me a atenção a primeira página do Tal e Qual que, com letras garrafais, anunciava, bem alto que….lá fora, nos consideram uns tesos e uns parolos!!!...Ficaram-me a cirandar na mente, sem querer, causando-me confusão, dando-me que pensar, estes dois termos, tão fortes, sobre um Povo que, com oitocentos e tantos anos de história, é, assim, vilipendiado por alguém, não sei quem, parceiro ou não, nesta Europa, palco de vaidades e desequilíbrios profundos, com bocadinhos de primeira, os tais bons bocados, não tão doces, claro…com muitos pecados, com bastantes culpas no cartório, ao longo das suas tristes histórias, bocadinhos de segunda, alguns bolinhos de manteiga, menos adocicados, menos bons bocados, de rabinho…a dar, a dar, com pretensões, é evidente e, como não podia deixar de ser, os casqueiros, (…pães de segunda, na gíria alentejana!!!...) nem doces, nem salgados, com gula, na última fila, prestáveis, submissos, passivos, expectantes…augurando, quiçá, umas sobras, umas migalhinhas, na sua ínfima qualidade de pobres, de tesos, como bem dizem, comparativamente, claro…quanto a ordenados!!!...Não discuto, aceito…inteiramente de acordo, concordo!!!...Estamos muito mal pagos, temos curtos, os vencimentos!!!...
…enfim, quedámo-nos parados, quanto a nível de vida, pouco ou nada progredimos…em determinados extractos, os mais baixos, grande maioria, é destino, é fado, é razia, antipatia por quem dá o corpo…ao manifesto, o que contesto, portanto, não aceito!!!...Não tem jeito sermos europeus, em termos de pagamentos, sermos tesos, por via dos…vencimentos!!!...Contradição, engano, desilusão, má gestão de quem se serve, não servindo…todo um Povo, toda uma Nação!!!... No passado, nos tempos das navegações, quando demos o primeiro passo, quando negociámos com todo o Mundo, através dos Oceanos, usando caravelas, as quinhentistas, as das descobertas, as das conquistas, quando demos a conhecer… aos papalvos dos Europeus, os do meio, do centro, os que se entretinham, uns com os outros, em guerras, em confusões, dando murros e pontapés, espadeiradas, tiros com canhões, roubando e…sendo roubados, uns rústicos campónios guerreiros, desconexos, efeminados, nos salões, com faces rosadas, empoeiradas, com rendinhas e lencinhos, ao som de músicas da época…nos intervalos, fazendo corte, numa pasmaceira elegante, ofegante, dançando, cativando a bem amada, com sabedoria, sem estardalhaço, para entreter, fazendo ver, aos ditos… coisas do arco-da-velha, das terras africanas, tremendas feras, bichos de espantar, frutos exóticos, nunca vistos, peças raras… de preciosos metais, fantasias de tecidos finos, puras sedas orientais, especiarias…as mais diversas, vindas dos confins das Índias, pagas a peso de oiro, pela raridade!!!...Um deslumbramento, aquele momento!!!...Fomos grandes, fomos os primeiros…tivemos o Mundo na mão!!!...Sendo pequenos, éramos uma grande Nação, a primeira…desta Europa, autêntico barril de pólvora, a de barbaridades em chusma, a de triste memória!!!...Na altura, com fartura, fomos o centro das atenções, fomos o alvo de todas as cobiças, não éramos tesos, nem tontos!!!...Deu no que deu!!!...A partir de tanta ostentação veio o saque, o assédio, o roubo, o engano!!!...Ficámos desfalcados, desde então!!!...
…de degrau em degrau, de penúria em penúria, debaixo de muita amargura, a que cantamos, desde há séculos, ficámos tesos…sem tostão!!!...Procurámos, em terras doutros, como espertos, como desenrascados…forçados, demos nas vistas, criámos estadão, em qualquer canto, em qualquer sítio, espalhados, como estamos, pelas cinco partidas do Mundo, enraizámos, produzimos, tanto em ideias e trabalhos como…em filhos, voltámos a ser grandes, em searas alheias!!!... Não sou de grandes Impérios, muito menos de Ultramares, de colónias do passado, de prepotências exacerbadas, sou pelo respeito mútuo, pelo entendimento, pela amizade, pelo consenso, pela consciência tranquila, pelo senso comum, pelo bom senso…a contento, de todas as partes, utilizando palavras e…artes, (…não amanhanços, os que detesto, claro!!!...) das boas, é evidente!!!...Nada de saudosismos, de regressões absurdas, no passado, fomos o que fomos…uns forrados, hoje, uns tesos mas, parolos, que me perdoem, podemos parecê-lo, quiçá…mas temos sobradas razões, tanto agora, como dantes, na era dos navegantes, quando tínhamos milhões, mais que milhões, sonhos, aventuras, ilusões, na época quinhentista, quando os parolos eram pavões, os das outras Nações, as do centro, pois então…bailando, todos empoados, com folhos e bordados, cabeleiras de espantar, nos intervalos, matando, quando roubavam…nas guerras com que manchavam suas tesuras, suas loucuras, como verdadeiros irracionais, pacóvios… a tempo inteiro, por terras, por dinheiros!!!...
…por estas, fiquei estarrecido, palavras duras, ofensivas, quanto a tesos, quanto a parolices, num Tal e Qual que ainda se importa, pelo que dizem, longe da porta, lá para os centros dessa Europa, muita roupa, pouca tropa, muito engano…de todo o tamanho, mais no passado, pobres bacocos, grandes loucos, nos acometimentos, nas sangrias, nos divertimentos…nos esquecimentos!!!...É bom lembrá-los que, demos Mundos Novos ao Mundo, que fomos o centro de tudo, a cobiça dessa gentalha!!!...Que Deus lhes valha, nos poupe dos seus… dichotes, Sanchos de trazer por casa, Quixotes… feitos de palha!!!...Quiçá, nas excepções…tenham as suas razões, tesos e parolos, pois então!!!...
…enfim, não gostei do que li, em parangonas, no Tal e Qual…generalizando, a todo um Povo!!!...Sherpas!!!...
…numa zona de descanso, na A 6, no momento em que fui tomar um café, comer qualquer coisa, esticar as pernas, descontrair, passei pelo quiosque dos jornais, das revistas …inadvertidamente, chamou-me a atenção a primeira página do Tal e Qual que, com letras garrafais, anunciava, bem alto que….lá fora, nos consideram uns tesos e uns parolos!!!...Ficaram-me a cirandar na mente, sem querer, causando-me confusão, dando-me que pensar, estes dois termos, tão fortes, sobre um Povo que, com oitocentos e tantos anos de história, é, assim, vilipendiado por alguém, não sei quem, parceiro ou não, nesta Europa, palco de vaidades e desequilíbrios profundos, com bocadinhos de primeira, os tais bons bocados, não tão doces, claro…com muitos pecados, com bastantes culpas no cartório, ao longo das suas tristes histórias, bocadinhos de segunda, alguns bolinhos de manteiga, menos adocicados, menos bons bocados, de rabinho…a dar, a dar, com pretensões, é evidente e, como não podia deixar de ser, os casqueiros, (…pães de segunda, na gíria alentejana!!!...) nem doces, nem salgados, com gula, na última fila, prestáveis, submissos, passivos, expectantes…augurando, quiçá, umas sobras, umas migalhinhas, na sua ínfima qualidade de pobres, de tesos, como bem dizem, comparativamente, claro…quanto a ordenados!!!...Não discuto, aceito…inteiramente de acordo, concordo!!!...Estamos muito mal pagos, temos curtos, os vencimentos!!!...
…enfim, quedámo-nos parados, quanto a nível de vida, pouco ou nada progredimos…em determinados extractos, os mais baixos, grande maioria, é destino, é fado, é razia, antipatia por quem dá o corpo…ao manifesto, o que contesto, portanto, não aceito!!!...Não tem jeito sermos europeus, em termos de pagamentos, sermos tesos, por via dos…vencimentos!!!...Contradição, engano, desilusão, má gestão de quem se serve, não servindo…todo um Povo, toda uma Nação!!!... No passado, nos tempos das navegações, quando demos o primeiro passo, quando negociámos com todo o Mundo, através dos Oceanos, usando caravelas, as quinhentistas, as das descobertas, as das conquistas, quando demos a conhecer… aos papalvos dos Europeus, os do meio, do centro, os que se entretinham, uns com os outros, em guerras, em confusões, dando murros e pontapés, espadeiradas, tiros com canhões, roubando e…sendo roubados, uns rústicos campónios guerreiros, desconexos, efeminados, nos salões, com faces rosadas, empoeiradas, com rendinhas e lencinhos, ao som de músicas da época…nos intervalos, fazendo corte, numa pasmaceira elegante, ofegante, dançando, cativando a bem amada, com sabedoria, sem estardalhaço, para entreter, fazendo ver, aos ditos… coisas do arco-da-velha, das terras africanas, tremendas feras, bichos de espantar, frutos exóticos, nunca vistos, peças raras… de preciosos metais, fantasias de tecidos finos, puras sedas orientais, especiarias…as mais diversas, vindas dos confins das Índias, pagas a peso de oiro, pela raridade!!!...Um deslumbramento, aquele momento!!!...Fomos grandes, fomos os primeiros…tivemos o Mundo na mão!!!...Sendo pequenos, éramos uma grande Nação, a primeira…desta Europa, autêntico barril de pólvora, a de barbaridades em chusma, a de triste memória!!!...Na altura, com fartura, fomos o centro das atenções, fomos o alvo de todas as cobiças, não éramos tesos, nem tontos!!!...Deu no que deu!!!...A partir de tanta ostentação veio o saque, o assédio, o roubo, o engano!!!...Ficámos desfalcados, desde então!!!...
…de degrau em degrau, de penúria em penúria, debaixo de muita amargura, a que cantamos, desde há séculos, ficámos tesos…sem tostão!!!...Procurámos, em terras doutros, como espertos, como desenrascados…forçados, demos nas vistas, criámos estadão, em qualquer canto, em qualquer sítio, espalhados, como estamos, pelas cinco partidas do Mundo, enraizámos, produzimos, tanto em ideias e trabalhos como…em filhos, voltámos a ser grandes, em searas alheias!!!... Não sou de grandes Impérios, muito menos de Ultramares, de colónias do passado, de prepotências exacerbadas, sou pelo respeito mútuo, pelo entendimento, pela amizade, pelo consenso, pela consciência tranquila, pelo senso comum, pelo bom senso…a contento, de todas as partes, utilizando palavras e…artes, (…não amanhanços, os que detesto, claro!!!...) das boas, é evidente!!!...Nada de saudosismos, de regressões absurdas, no passado, fomos o que fomos…uns forrados, hoje, uns tesos mas, parolos, que me perdoem, podemos parecê-lo, quiçá…mas temos sobradas razões, tanto agora, como dantes, na era dos navegantes, quando tínhamos milhões, mais que milhões, sonhos, aventuras, ilusões, na época quinhentista, quando os parolos eram pavões, os das outras Nações, as do centro, pois então…bailando, todos empoados, com folhos e bordados, cabeleiras de espantar, nos intervalos, matando, quando roubavam…nas guerras com que manchavam suas tesuras, suas loucuras, como verdadeiros irracionais, pacóvios… a tempo inteiro, por terras, por dinheiros!!!...
…por estas, fiquei estarrecido, palavras duras, ofensivas, quanto a tesos, quanto a parolices, num Tal e Qual que ainda se importa, pelo que dizem, longe da porta, lá para os centros dessa Europa, muita roupa, pouca tropa, muito engano…de todo o tamanho, mais no passado, pobres bacocos, grandes loucos, nos acometimentos, nas sangrias, nos divertimentos…nos esquecimentos!!!...É bom lembrá-los que, demos Mundos Novos ao Mundo, que fomos o centro de tudo, a cobiça dessa gentalha!!!...Que Deus lhes valha, nos poupe dos seus… dichotes, Sanchos de trazer por casa, Quixotes… feitos de palha!!!...Quiçá, nas excepções…tenham as suas razões, tesos e parolos, pois então!!!...
…enfim, não gostei do que li, em parangonas, no Tal e Qual…generalizando, a todo um Povo!!!...Sherpas!!!...
domingo, 7 de novembro de 2010
... gatos e cães!!!... (antiga)
… gatos e cães, leões, tigres, leopardos,
domésticos, de peluche, selvagens,
territórios, marcas e traços,
micções, arranhadelas, passagens,
carnificinas sangrentas,
figurões horríveis, odientos,
ditadores de caricatura,
outros, mais canalhas,
rostos impassíveis, cara dura,
no meio de conflitos, batalhas,
monstros disfarçados, por tantos lados,
deixaram destroços, corpos e tralhas,
pelo chão, disseminados,
seus semelhantes, simples despojos,
inertes, olhos cerrados, mortos,
nojos, perversões sem perdão,
tigres, leopardos ou leões,
bestas tremendas, selvagens,
marcas profundas… passagens,
conhecidos como falcões,
provocadores de sofrimentos e dores,
enormidades, excessivos… predadores!!!...
… os mais foleiros, corriqueiros,
de normais, de vulgares,
abundam, como vespeiros,
com obrinhas de acaso, esgares,
momices, momentos,
com escrevinhadelas, pensamentos,
traços e gestos, marcas ténues,
passagens ligeiras, leves,
cantares, habilidades de louvar,
gatinhos de polichinelo,
saltimbancos, títeres,
de peluche, um desvelo,
de usar, deitar fora,
coisas poucas, reles seres,
que se calcam, se mandam embora,
se espezinham, a toda a hora!!!...
… pelo meio, disfarçados,
de rabinho a abanar,
outros cães, outros gatos,
de paleios, esforçados,
domésticos e prestáveis,
um sem fim, um não acabar,
convencidos, colocados,
reizinhos de caca, por acaso,
feitores de obras de espavento,
muitos deles, descartáveis,
outros… para ficar,
marcando terreno, deixando rasto,
com muita ronha e manha,
num espaço em que se amanha,
fazendo, o que eu não faço,
sem riscos, com muito traço,
com voragem, razia e sanha,
aplaudindo, deixando placa,
nomeando piscina e parque,
rotunda, acesso, praça,
com descaro e… muita arte!!!...
… deu-me para isto, somos assim,
falo por mim,
quando passamos, gostamos,
está em nós,
desde muito antes dos nossos avós,
a nós,
de quem mais gostamos,
ilusionados, levados,
marcamos,
com nossos traços, com nossos passos,
numa continuidade absurda,
que não muda,
que toca a todos,
sem distinção,
com maior ou menor contenção,
aos grandes galinfões,
aos palonços, simples e tontos,
aos vulgares… aos das pequenas ilusões,
com uma simples micção,
com uma hecatombe, com estadão,
tal como gato precavido,
tal como potente leão,
tal como um medroso, vencido,
como um altivo falcão,
como um autarca… convencido,
marcas profundas, passagens,
domésticos ou foleiros,
raivosos e selvagens,
somos sempre… os primeiros!!!... Sherpas!!!...
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