... reposição de COISAS minhas, actuais e antigas, algumas fotografias!!!... Sherpas!!!...
sábado, 24 de maio de 2008
... de boas intenções!!!... (antiga)
…de boas intenções, está o Inferno cheio…dizem os sabedores, os filósofos da vida, os de baixa condição social, os de extracto inferior, é evidente!!!... Os outros…também o afirmam, vezes por outras, tal como eu, com menos convicção!!!... Quando o afirmam, conseguem, duma maneira ou doutra…dar-lhe a volta, interpretar melhor, o que é claro, mais que convincente, com malícia, a que se ganha, com estas coisas das leituras, das escritas!!!... Somos mais ratos, não tão inocentes como as atrás referidas, outras gentes, puras, simples, não maldosas, crentes, com a sabedoria, apenas, da vida real, a que vivem todos os dias!!!...
…a própria vida, os constantes enganos, as mentiras a que estão sujeitos…os fazem assim, desconfiados!!!... Por aí se ficam, encolhem os ombros, não ligam, não fazem caso e, na sua vida vegetativa, lá vão…encalhando, quase sempre, nos vários obstáculos com que se deparam, considerando como fado, como destino, como sina…o que lhes cai em cima!!!... É frequente ouvi-los dizer que…a política deles, pobres almas de Cristo, é o trabalho e que, essa, a dita…é para os políticos!!!... Que não ligam a essas coisas, que lhes é indiferente!!!... Afirmam e tornam a dizer…de boas intenções, está o Inferno cheio, não ligando ao que se passa à sua volta, alheios, absortos no rame rame, na tarefa que praticam, na rotina diária!!!...
…tal como no passado, chegámos a…este estado!!!... Mal vai a coisa!!!...
…bem prega Frei Tomás, utilizamos, com fartura…em relação aos que muito falam, aos que pouco fazem!!!... Outra verdade indesmentível de quem muito apregoa e faz, ou não faz…o contrário, o inverso!!!... Mais apropriada em relação aos políticos, quando activos, quando em confrontos, uns com os outros!!!... Uma espécie de pausa, um intervalo quando, na falta de argumentos, por momentos…se lembram desta deixa, deste grupinho de palavras, dando a entender que…o que ouviram, não passam de palavras, sem fundamento, oratória oca, bacoca, sem préstimo!!!... E, como vítimas, os que se alheiam, quando deparam com discussões acesas, em que os intervenientes, são políticos no activo…desligam, não ligam, viram costas!!!...
…tal como dantes, sustentamos…estes tratantes!!!... Mal vai a coisa!!!...
…tapar o sol com a peneira!!!... Quantas e quantas alusões, ao astro rei, ao utensílio esburacado que, tapando…deixa destapado???... Quantas vezes me insurjo, quantas vezes me rebelo, quantas vezes, não me contenho, embora tente, embora teime, claro!!!... É verdade, quando os oiço, quando os vejo, quando descortino a mentira, a hipocrisia, o desmando…fico pior do que estragado, completamente, desorientado, deixo de ser moderado…grito, berro, para todo o lado, um desvario!!!... Autêntico desafio quando, com palavras tontas, nos querem fazer passar por trouxas, por parolos, simplesmente!!!...
…não é que há, certa facção política, bem pequena, por sinal, insignificante… que, tantas vezes, em situações várias, arbitrárias…nos pretende vender a manta, ao jeito dela???...
…Não lembra, nem ao Diabo!!!... Estamos nisto…para nosso mal!!!...
…mas, vou-me conter, abster…evitar!!!... Sherpas!!!...
... a leitura... nunca fez mal!!!... (antiga)
…a leitura nunca fez mal a ninguém, sempre foi uma maneira de adquirirmos novos conhecimentos, de nos aperfeiçoarmos, de nos armadilharmos contra tudo e contra todos, de nos distrairmos, de sentirmos prazer inefável, diferente, supremo, de encararmos o que nos rodeia, com outros olhos, mais perspicazes, mais vorazes, mais sedentos, porque, quanto mais temos, através da leitura, mais e mais pretendemos, nunca nos satisfazemos!!!...
…agora, com a minha idade, pouco vou lendo mas, mantenho uma certa disciplina intelectual, lendo menos, lendo a qualidade, lendo o que me interessa, mantendo-me activo, como vivo, como sedento, como participe desta maravilhosa aventura…a da leitura!!!...
…em tempos, quando mais novo, pleno de ilusões, em busca de respostas a perguntas que me fazia, tudo lia, sem discriminar, fosse o que fosse!!!...Muito mais teria lido se não tivesse vivido numa época de obscurantismo, no tempo do Marcelo e do Salazar, os da censura prévia, os da proibição total!!!...
…quando olho para trás, quanta pena sinto, verdade, porque não minto…de relembrar as bibliotecas que rebusquei, com muitos volumes mas, incompletos, com muitos espaços, mais que vazios, dos livros da minha ambição, dos que se não viam, dos que se não liam, dos que se não comentavam…eram, estavam proibidos, tal como outras COISAS mais!!!...
…ainda há quem nos queira fazer regredir e, pelo que vejo, pelo que sinto, aos poucos, vamo-nos esquecendo, vamo-nos acomodando, vamo-nos alheando…do fundamental, da leitura, da boa leitura, em prosa, ou poesia!!!...Os culpados desta profunda apatia, deste descalabro intelectual, são monstros, piores do que assassinos, são os que nos matam o pensamento, nos igualam a um jumento, nos imbecilizam, nos reduzem, nos diminuem!!!...
…cursos superiores, sem bases variadas, sem cultura geral, não passam daquilo que são, ferramentas, para determinada função!!!...Quão triste me ponho quando licenciado, de qualquer licenciatura, mostra desconhecimento, apresenta ignorância perante perguntas corriqueiras, de ordem geral, de qualquer sector, de qualquer ofício ou arte, por não ler, um simples jornal, por não se dedicar, parcialmente, a esse vício nobre e salutar…a leitura, como prazer, como aventura!!!...
…ler, faz-nos subir, faz-nos elevar, faz-nos ir aos céus, faz-nos melhores, faz-nos completos, faz-nos possuir mais afectos, faz-nos despertar todos os sentidos, faz-nos ser mais ligeiros, mais vivos, faz-nos pensar, faz-nos escrever as nossas emoções, faz-nos sentir tantas sensações, ser diferentes, dos que não lêem, dos que se quedam pelo simples, pelo vulgar, pelo aparente, a outra gente, a que não precisa, segundo pensam e acreditam…pobres, coitados, os iletrados, analfabetos, licenciados, com cursos superiores, muitos doutores!!!...Há excepções, claro, como em tudo na vida!!!...
…enfim, verdade seja dita que, no meio dos que gostam de ler, por vezes, encontramos os que se preocupam somente de determinados assuntos, de certas matérias, técnicas ou quejandas, as que lhes dizem respeito, as que lhes dão dinheiro!!!...São pobres de espírito, não gostam de sonhar, não apreciam brincar com as letras, com as palavras, de as sentir, no mais belo que elas possuem, o dom de fazerem chorar, de fazerem sofrer, de fazerem rir, de fazerem pensar!!!...
…a leitura, ah, a leitura, meus amigos, quanta ilusão, no tempo da proibição, o que me ofereceu, quanto sonho me proporcionou, quanta gargalhada proferi, só, como um tonto, com um livro na mão, quanta aventura, quanta emoção, quanta mais não teria, se tivesse…os livros da minha ambição, no tempo próprio, quando mais novo, ilusionado!!!...Mas, quem sou eu???...Um abraço do Sherpas!!!...
sexta-feira, 23 de maio de 2008
... mulheres!!!...
... um retocar, no verniz,
um marcar a sobrancelha,
um pozinho no nariz,
um olharzinho, de esguelha,
aos caracóis, ao cabelo,
um toque de colorido,
nos lábios e no rosto,
um esgar, um sorriso,
um arzinho bem disposto,
uma prenda que se veste,
uma cor que se escolhe,
neutra, viva, agreste,
todas juntas, ao molhe,
os sapatos de camurça,
a mala a condizer,
é moda, até se usa,
é bonito de se ver,
o conjunto já se completa,
ao fim de uma boa hora,
é a táctica da esteta
que sai, se vai embora,
que está pronta p´ró combate,
que está pronta p´ró ataque,
que está pronta p´rá revista,
que está pronta p´rá conquista,
que vai ser bem olhada
pelas amigas, pelas gentes,
por namorados ou pretendentes,
pelos olhares invejosos,
por outros, cobiçosos,
pela sociedade, em geral,
pelo seu ego particular
que não se sente nada mal,
depois de se arranjar!... Sherpas!!!...
... catraios!!!... (antiga)
…as consequências de qualquer família, os filhos, as crianças, as que têm a sorte de nascer num lar normal, equilibrado, com pais de verdade, que lhes queiram como à sua própria vida…há os que tiveram sorte com a família onde surgiram e os que, com menos sorte, sofrem caro, muito caro, as agruras da vida, para mal deles e…dos bem formados, dos que se preocupam com estas COISAS, da vida…
…todos fomos, há uns tempos atrás, uns mais outros menos, todos pertencemos ao clube, não ao clube dos poetas mortos, ao clube da malta, da pequenada, dos catraios, da canalha, como dizem os nortenhos, dos fedelhos, dos putos, da criançada, enfim, todos fomos mais novos e…inocentes, todos gozámos uma idade única, diferente de todas as idades, a das ilusões, a dos sonhos cor-de-rosa, a da amizade, sem fronteiras, pelos nossos compinchas, pelos amigos do peito, pelos amigos de verdade… os da infância…tempos idos, tempos passados, tempos que não voltam, tempos que se recordam com sorrisos de saudade, de embevecimento, pelo que fomos, quando éramos:
- Barulhentos, irrequietos/aos bandos ou isolados/acordados, bem despertos/pululam em todos os lados/amigos da liberdade/radicais nas aventuras/contentores da verdade/almas inocentes, puras/defensores da vida plena/concretos na fruição/da partilha, nada amena/de jogos de muita acção/de corridas, de despique/de descoberta, de invenção/para que nada lhes fique/fora da lógica, da percepção/porque tudo querem saber/porque estão sequiosos/porque querem aprender/porque são fabulosos/na inventiva criadora/na agressiva curiosidade/na inquietude demolidora/na força da mocidade/malta louca, inovadora/prova da fecundidade/renovada, restauradora/contentores da verdade/almas puras, inocentes/pequenos seres, novas gentes!...
…a malta, os catraios, os putos da escola, os da primária, quantas recordações gratas, gratificantes para um velho mestre-escola, aposentado, de pantufas nos pés!!!...Foi uma profissão bonita, a minha, que não trocava por nenhuma outra, agora, depois de a ter vivido, em pleno!!!...Quando mais novo, ainda repensei o meu futuro e estive, vai que não vai, por questões de remuneração, de vencimento, muito curto, irrisório, em vias de enveredar por outros caminhos…valeu-me, na altura, o conselho abalizado do meu falecido pai…que fazia mal e…que estava muito bem onde estava!!!...Quanto lho agradeço, quanta razão ele tinha!!!...Os pais são assim, só querem o bem dos filhos!!!...Reconhecido lhe agradeço, esteja onde estiver, está bem certamente, no Paraíso das almas boas, a clarividência de momento, a perspicácia com que enfrentava a vida, dele e dos filhos!!!...Bem haja por me ter proporcionado uma actividade que me preencheu, por completo, no contacto directo com a inocência, com a criançada, com os catraios que, com saudade, recordo…um abraço do Sherpas…
quinta-feira, 22 de maio de 2008
... esperança que dança!!!... (antiga)
…ah!!!...É verdade!!!...Hoje, domingo, dia do papagaio mor, o maior, o professor, o das notas, o Marcelo, o das conversas diversas, sem barreiras, quase em família, como dantes, nos tempos do outro Marcelo!!!...Coincidência ou destino, dum afilhado, dum padrinho, segundo já li ou ouvi…quem põe a mão, põe a feição, traça o caminho!!!...Enfim…é com eles mas…não se deixem ir em cantigas, pensem pelas vossas cabeças, é para isso que elas, as ditas, servem!!!...
…e lá para os lados do Marco, que tristeza, que mau exemplo!!!...Caciquismo trauliteiro, puro, foleiro!!!...E a GNR, benza-os Deus, que mansos, que conciliadores, pareciam educadoras de infância a repreender um menino birrento, com luvas de lã!!!...Teria sido uma simulação…a pensar no Euro 2004???...Quem sabe…quiçá!!!...O Triunfo do Porcos continua, como se nada, com os mais e…com os menos!!!...E o M.A.I., que pena, que desilusão, mais uma…são seguidas!!!...O homem não tem emenda…que querem, está alapado!!!...Tão compreensivo que ele é…tal como o primeiro dos ministros desta Coligação, a da desgovernação…no pasa nada!!!...Que país este… o que se contradiz!!!...
…sobre sondagens…estamos mais que confundidos, iludidos…baralhados!!!...A bíblia de serviço apresenta uma, mansinha, favorável aos que, na Coligação…estão em baixo, em vias de extinção!!!...Por sua vez, há outras, bem diferentes…feitas por outras gentes em que o partido insignificante…aparece em número seis, na lista dos mais ou menos votados, quase extinto, afinal!!!...Sondagens, quem não as descura, quem lhes dá importância (???...), valem o que valem, cada vez menos, claro!!!...
…não passa de fantasia…doce mania!!!...Liberdade relativa…no desemprego, desempregados!!!...Esperança que…dança!!!...Promessas…às avessas!!!...
…esperança que dança/ilusão, pura utopia/intenção que não avança/promessa que inebria/não passa de fantasia/engano, mais que tamanho/ausência de alegria/horizontes negros, sombrios/futuro pouco risonho/encolhidos, trémulos, frios/apáticos, vazios, sem sonho/fantasmas que nos assolam/que nos perseguem/nos seguem/nas vidas que esvoaçam/que fogem, que passam/liberdade relativa/direitos ultrajados/democracia pouco viva/adquiridos, mais que pisados/situação que se arrasta/com promessas aos montões/segurança que se afasta/na ganância dos milhões/pouca verdade dita/no caldo da desconfiança/mentira que se grita/que já não pega, não alcança/espíritos contristados/gentes desanimadas/postas de lado, afastadas/números, percentagens, datas/pareceres, convencimentos/sondagens, momentos/gráficos mais que engendrados/arrumados, cozinhados/para entreter/para fazer ver/contradança que se vai alongando/baile da maldição/povo que se vai desempregando/muito circo, pouco pão/berros, altos, sonoros/agitação permanente/que se sente/tantos choros/lágrimas que deslizam/rostos que endurecem/estáticos se ficam/petrificam, fenecem/âmbito amargo, cruel/espaço nada vital/boca que sabe a fel/vida de mau final/realidade dura/pouco esperançosa/retoma que se não toma/pouco crível, auspiciosa (???...)/num charco que se forma/nada segura, não formosa (...a dita, aquela em que se não acredita!!!...)/lá vão, com teimosia/cantando e rindo/sem alegria!!!...
…retoma que se não alcança…pobre esperança, a que dança!!!...Lá vão cantando e…rindo, com teimosia!!!...Vida de…mau final!!!...Realidade, sem verdade…bem dura, que perdura!!!...Berros altos e…sonoros, com muitos choros!!!...Pobreza que se agiganta…que tanto espanta!!!...Miséria que se não assume…parco perfume!!!...Investimentos públicos inexistentes, economia estagnada, retrocesso imparável…numa obsessão que persiste, em crise, em recessão!!!...Défices virtuais…mais que irreais!!!...Exportações que aumentam…em emigrantes!!!...Importações que…diminuem, somos menos e mais pobres, não consumimos como dantes, estamos tesos!!!...Estamos quase…como o burro do espanhol, o tal, o que, quando já estava habituado a não comer…morreu, coitado!!!...Mas, quem sou eu???...Um abraço do Sherpas!!!...
…e lá para os lados do Marco, que tristeza, que mau exemplo!!!...Caciquismo trauliteiro, puro, foleiro!!!...E a GNR, benza-os Deus, que mansos, que conciliadores, pareciam educadoras de infância a repreender um menino birrento, com luvas de lã!!!...Teria sido uma simulação…a pensar no Euro 2004???...Quem sabe…quiçá!!!...O Triunfo do Porcos continua, como se nada, com os mais e…com os menos!!!...E o M.A.I., que pena, que desilusão, mais uma…são seguidas!!!...O homem não tem emenda…que querem, está alapado!!!...Tão compreensivo que ele é…tal como o primeiro dos ministros desta Coligação, a da desgovernação…no pasa nada!!!...Que país este… o que se contradiz!!!...
…sobre sondagens…estamos mais que confundidos, iludidos…baralhados!!!...A bíblia de serviço apresenta uma, mansinha, favorável aos que, na Coligação…estão em baixo, em vias de extinção!!!...Por sua vez, há outras, bem diferentes…feitas por outras gentes em que o partido insignificante…aparece em número seis, na lista dos mais ou menos votados, quase extinto, afinal!!!...Sondagens, quem não as descura, quem lhes dá importância (???...), valem o que valem, cada vez menos, claro!!!...
…não passa de fantasia…doce mania!!!...Liberdade relativa…no desemprego, desempregados!!!...Esperança que…dança!!!...Promessas…às avessas!!!...
…esperança que dança/ilusão, pura utopia/intenção que não avança/promessa que inebria/não passa de fantasia/engano, mais que tamanho/ausência de alegria/horizontes negros, sombrios/futuro pouco risonho/encolhidos, trémulos, frios/apáticos, vazios, sem sonho/fantasmas que nos assolam/que nos perseguem/nos seguem/nas vidas que esvoaçam/que fogem, que passam/liberdade relativa/direitos ultrajados/democracia pouco viva/adquiridos, mais que pisados/situação que se arrasta/com promessas aos montões/segurança que se afasta/na ganância dos milhões/pouca verdade dita/no caldo da desconfiança/mentira que se grita/que já não pega, não alcança/espíritos contristados/gentes desanimadas/postas de lado, afastadas/números, percentagens, datas/pareceres, convencimentos/sondagens, momentos/gráficos mais que engendrados/arrumados, cozinhados/para entreter/para fazer ver/contradança que se vai alongando/baile da maldição/povo que se vai desempregando/muito circo, pouco pão/berros, altos, sonoros/agitação permanente/que se sente/tantos choros/lágrimas que deslizam/rostos que endurecem/estáticos se ficam/petrificam, fenecem/âmbito amargo, cruel/espaço nada vital/boca que sabe a fel/vida de mau final/realidade dura/pouco esperançosa/retoma que se não toma/pouco crível, auspiciosa (???...)/num charco que se forma/nada segura, não formosa (...a dita, aquela em que se não acredita!!!...)/lá vão, com teimosia/cantando e rindo/sem alegria!!!...
…retoma que se não alcança…pobre esperança, a que dança!!!...Lá vão cantando e…rindo, com teimosia!!!...Vida de…mau final!!!...Realidade, sem verdade…bem dura, que perdura!!!...Berros altos e…sonoros, com muitos choros!!!...Pobreza que se agiganta…que tanto espanta!!!...Miséria que se não assume…parco perfume!!!...Investimentos públicos inexistentes, economia estagnada, retrocesso imparável…numa obsessão que persiste, em crise, em recessão!!!...Défices virtuais…mais que irreais!!!...Exportações que aumentam…em emigrantes!!!...Importações que…diminuem, somos menos e mais pobres, não consumimos como dantes, estamos tesos!!!...Estamos quase…como o burro do espanhol, o tal, o que, quando já estava habituado a não comer…morreu, coitado!!!...Mas, quem sou eu???...Um abraço do Sherpas!!!...
... contadores de "histórias"!!!... (antiga)
…contadores de estórias, pessoas com boa memória, simples… e, ricas de interior, frutos com muito sumo, verdadeiros repositórios de cenas do passado!!!...Sempre existiram e…teimam em continuar porque, da vida, tentam tirar o melhor!!!...Dá-lhes gozo…quando as contam, sentem prazer nisso, quando as relembram, quando as dizem, uma e outra vez, numa obsessão contínua!!!...Partilham, com prazer, o que sentem!!!...Estórias, casos e coisas, fantasias e sonhos, invenções, ilusões…tudo lhes serve para, com entrega e paixão, se dedicarem a isso, dar aos outros, o que têm, de melhor, da sua própria vida, a já passada!!!...É uma maneira, como outra qualquer, de se realizarem, de se sentirem felizes, com eles próprios, com o Mundo que os rodeia, Mundo cruel, insensível…o actual!!!...
…nos meus tempos de criança, há quanto tempo, meu Deus, não havia TV, nem PC,s e…os livros, eram raros, caros e censurados!!!...Sempre senti, nesses tempos, verdadeira atracção pela banda desenhada, sem cores mas, com muita acção, nos quadradinhos do Kit Carson, do Mandrake, das figuras do Walt Disney, sei lá, tantas que me falha a memória!!!...Ainda não sabia ler, pela idade, não tinha iniciado a primária e, pobre de mim, contentava-me com o que os mais velhos iam lendo, em voz alta!!!...Tanto vi, tanto ouvi que, antes do professor me ensinar a ler, mais tarde, já o fazia, por mim próprio, por vontade imensa de saber decifrar aqueles gatafunhos, os da banda desenhada, que devorava, ao som da leitura dos meus amigos, os que já sabiam, os que liam, os que me explicavam o que os bonecos diziam, nos quadradinhos da dita… como se nada, naturalmente!!!...
…eram tempos de verdadeira felicidade, sentados, todos juntos, na soleira duma porta qualquer, ali, na rua, irmanados pelo mesmo gosto, o da acção, o da aventura, o da fantasia!!!...Íamos repartindo o tempo dessa maneira, com brincadeiras, as da infância, em liberdade, sem peias, pela idade…ainda curta!!!...Outros tempos, porque sim!!!...Brincava muito com os filhos, cerca de cinco, dum vizinho, já falecido, sapateiro que, no seu trabalho, pausado e sem ritmo, por vezes, quando parava, num grito, chamava a criançada que, alvoroçada, porque sabia, se aproximava, sedenta e o rodeava…aguardando, ansiosa, o que calculava, já estava habituada!!!...O Mestre…ia-nos contar um conto, ia-nos perguntar umas adivinhas, ia-nos ensinar umas anedotas, ia repartir, connosco, pobres de espírito, simples analfabetos, pela idade, ainda curta, os seus saberes, com toda a bonomia, que sentia e repartia, com toda a afeição e carinho, pelos filhos e pelos amigos dos referidos, nos quais me incluía, pois então!!!...
…eram momentos gratificantes!!!...Todos os aguardávamos!!!...Todos os gozávamos até à exaustão!!!...O Mestre, para nós, catraios, na altura…era uma bênção!!!...Recordo-o… com imensa saudade!!!...Era benfiquista a valer e, mesmo com pouco dinheiro, com dificuldades avultadas, pela filharada, pelo pouco que ganhava, em dias de desafio…lá ia, a caminho de Lisboa, gastar o que fazia falta à família, que vivia com muitas penúrias!!!...A mulher, a tia Maria, gritava-lhe, tentava chamá-lo à razão mas, pela paixão do clube, ele nem ouvia!!!...No desafio seguinte, o Mestre, lá ia!!!...Mestre sapateiro, com cinco filhos, pois então, descalços, porque sem sapatos ou…botas, no tempo do dito, da miséria absoluta…tempos da lavoura, como diz o outro, coitado, saudosista e, quiçá, incitador do Movimento em Santa Comba, p´rá colocação da estátua do referido, lá na praça da terra, por feitos valorosos, triste memória, infelizmente, história, não estória!!!...Eu, fazia-lhes a vontade porque…uma estátua, não é, senão, um repositório, dos mais favoritos da passarada, pombos inclusive, dos dejectos, abjectos, resíduos fecais dessas simpáticas criaturas, racionais no que fazem…quando o fazem, com satisfação!!!...Porque não???...Mas voltando ao tema…mais que visto que, quem fazia alguma coisa pelo agregado familiar do sapateiro, a fim de suprir as faltas, na ausência do marido era ela, mulher de armas, com uns bolos que vendia, uns sorvetes que confeccionava, umas farturas, deliciosas, que vendia…com muito trabalho, com muita canseira, pelos filhos…eram muitos!!!...
…nos entretantos, o Mestre, gostava de se deslocar à tasca mais próxima, onde entornava uns copos e se alegrava, mais do que devia!!!...Vi-o regressar a casa…já carregado, balbuciando palavras sem nexo, algumas com espírito, com graça…muitas vezes!!!...Respeitava-o, pela outra faceta, a de contador de estórias, anedotas, adivinhas, as que repartia…com os filhos e respectivos amigos!!!...Ainda me recordo duma frase, alcoolizada, balbuciada, com espírito, muito dele, repetida, vezes sem conta, quando, cambaleando…vinha para casa:
- O meu vizinho, papo-seco me chamou!!!...Eu, pareço mas…não sou!!!...Saudoso Mestre da minha infância!!!...Veio a morrer, de morte natural e…com idade avançada!!!...É a vida!!!...Eram os contadores de histórias, os fidedignos, os completos, as televisões do passado, os computadores da altura, num tempo de livros raros, caros e…censurados, de extrema pobreza, numa vila do interior alentejano, como muitas!!!...Mas, quem sou eu???...Sherpas!!!...
quarta-feira, 21 de maio de 2008
... os portugueses clamam!!!... (antiga)
…os portugueses clamam…por justiça, invectivam, disparam barbaridades para todos os lados, sentem-se ultrajados, menosprezados, diminuídos nos seus direitos, ofendidos perante factos… passados, actuais, vistos e revistos nas televisões, nas rádios, nos jornais, num faz de conta, revoltante, gritante, chocante, tanto agora…como dantes!!!... Não querem acreditar que continua havendo, como sempre…duas justiças, uma, para… os ricos, outra, para… os pobres!!!... Dois pesos, duas medidas…numa continuidade hipócrita, sem verdade!!!... Tantos CASOS que…depois de justiçados…deram em nada, simplesmente!!!... Está, perante todos…sempre presente, essa imagem!!!... Quem tem posses… paga e, com mais ou menos voltas, com mais ou menos requerimentos…lá vão prescrevendo, os ditos!!!... A justiça em Portugal, numa democracia que se preza…assim o proclamam os políticos, está completamente zarolha, desequilibrada, mais ou menos inclinada, consoante o peso da carteira…de cada um, de cada qual, afinal!!!... Fazem-se sondagens aos cidadãos…sobre o estado da justiça, sobre o estado da democracia, sobre o estado dos partidos políticos, sobre o estado da sociedade, em geral…no que mais a pode afectar, no que mais a pode beneficiar e, o resultado das referidas, dá igual, profunda descrença, desilusão plena…pouca esperança, embora, certos eleitos…tentem fazer passar o contrário!!!...
…a justiça???... Chiça!!!... Exclamação que, vezes por outras…me ocorre, perante factos concretos de impunidade, de imunidade plena…a determinado nível social, o dos intocáveis, o dos invulneráveis, hábeis com as leis que os beneficiam, hábeis com os estratagemas que os protegem…desde há trinta anos para cá, pouco mais, pouco menos, claro!!!... Muita parra…pouca ou nenhuma uva, pelos vistos!!!... O Povo não esquece, vai observando, vai gravando na memória, vai rejeitando… o que não presta, o que apesta, quando confrontado com situações repetitivas, aflitivas, descredibilizantes…tal como dantes!!!... Razão que, quanto a mim…não é necessário ser formado em psicologia, ter nenhuma espécie de licenciatura ou mestrado, relacionados com o comportamento humano, individual ou colectivo, em sociedade, para se chegar a esta triste e penosa conclusão, aqui e agora!!!... Qualquer um de nós, em conversa amena com o próximo, amigo, conhecido…pessoa de ocasião, se apercebe, com facilidade, dessa tremenda frustração que assola a mente de todos nós, portugueses normais, vulgares e…correntes, outras gentes!!!... Justiça???... Chiça!!!...
…está na berra, veio à baila…é notícia permanente, pertinente, horrenda e cruel, desumana, quiçá…pela índole que comporta, pela perversão que transporta, pela criança em si, a mais pobre, entre as pobres… os gansos, os sem nada, os desprotegidos, usados e abusados, uma centena, duas centenas…quantos mais (???...), talvez uns milhares, ou mais, desde sempre (???...), por quem, com a conivência e a incúria de quem… na altura, era governo!!!... Não havia mais responsáveis, com provas concretas, objectivas…além desta mão cheia de tarados, pedófilos convictos, doentes, com…ou sem posses???... Tantas perguntas me ocorrem ao pensamento, tantas respostas que…por mais que tente, não obtenho, tanta revolta sinto… como pertencendo, fazendo parte desse Povo que grita, que invectiva, que clama…por justiça!!!...
…Casa Pia, julgamento que se inicia, testemunhas que se arrolam, arguidos que se colocam em frente de acusadores, com defensores, vítimas que apelam…nas mesmas circunstâncias, sobre as quais foram cometidas selvajarias, barbaridades inverosímeis, taradices abjectas e…nojentas, marcadas para o resto das suas vidas, ainda crianças…não protegidas por quem de direito, pelo Estado que, não cumpriu a sua parte, falhou, faltou, não serviu…como se vê, como se viu!!!... Justiça seja feita…apela o Povo, invectiva e grita, raivoso, choroso, envergonhado pelo cometido, sobre o melhor do Mundo…as crianças, ainda mais, aquelas, com tantas e tantas sequelas!!!... Justiça???... Chiça!!!...
…vamos ver no que dá!!!... Teremos uma justiça digna e credível, igual para todos os cidadãos…ou não???... Aguardo, com ansiedade…pelo esclarecimento pleno de todas as culpas, pelo castigo adequado do faltoso, pela mudança do meu pensar, do pensamento de todos os meus concidadãos sobre a dita, a referida, a que se exige, com fervor, com clamor…com amor pelos abusados, com raiva, com ódio, com vergonha, com desprezo…pelos autores, pedófilos confessos, seres desprezíveis, reles criaturas!!!... Justiça…seja feita!!!... Sherpas!!!...
... empregado de bar!!!... (antiga)
…empregado de bar, de restaurante, de café, de pastelaria, barman…numa palavras inglesada, mais selecta, como se nada!!!... Não te escrevi, há mais tempo, por falta do dito, claro…não por te desconsiderar, antes pelo contrário!!!... Sempre te vi, como alguém de grande importância, dentro da sociedade em que nos encontramos, do contexto, actual e…não tanto, mais antigo, do meu tempo de jovem, adolescente, já homem, mais maduro, como no presente!!!...
…para mim, tiveste… desde que te conheço nessas funções, a de servir, com presteza, com profissionalismo, com um sorriso amável…uma importância fundamental, essencial!!!... Quantas casas abertas, as da restauração, não ganham estatuto, clientela segura, obsessão por parte de quem as frequenta, devido ao teu trabalho digno, preciso, conciso, adequado à hora, ao momento, à ocasião???... Um bom empregado, não empregadote…avantajada desconsideração por quem assim te trata, é chave de sucesso, não retrocesso, boa aplicação…por parte do patrão, claro, o que lucra mais, com o negócio!!!...
…quantas almas solitárias, desiludidas por amores e desamores, fortuitos, inesperados, abandonadas a pensamentos lúgubres, tétricos, negativos se refugiam num bar, se encostam a um balcão e…de copo na mão, escolhem como normal, o barman, como seu confessor???... Quantas não encontram no empregado solícito, atento, complacente, bonacheirão, bom conselheiro…cura certa, para o seu mal???...
…em tempos de refeições, as que se aguardam com impaciência, pela fome, pela pressa, que benfazeja aparição…a do empregado de mesa, pois então!!!... Quando por copos que nos entornam e as conversas derivam em azedumes, em discussões, quase em briga…quantas se não evitam pela intervenção sabedora e pacífica dum empregado racional, funcional, óptimo profissional???... Quantos psicoterapeutas não perdem clientes devido aos bons serviços desses empregados anónimos, geralmente…mal pagos que, pela sua boa vontade, nos aturam todos os disparates???...
…empregadote, não, desculpa lá…oh meu!!!... Profissional de corpo inteiro, técnico superior do íntimo de cada um, confessor de muitas mágoas, companheiro de todas as horas, quase, quase…um doutor, no que a psíquico, se refere, é evidente!!!... Com o meu profundo respeito, pela função que desempenhas…um abraço do Sherpas!!!...
terça-feira, 20 de maio de 2008
... confissão aberta!!!... (antiga)
Confissão aberta, ao Fórum!...
Eu, pecador, me confesso! Não, não estou arrependido, nem tão pouco, em vias de me desnudar, por completo, perante vós, os que me lêem! Não tenho assim tantas culpas, nem sinto a consciência pesada por algo que, porventura, tenha cometido! Também, podem crer, não é nenhum golpe de teatro, nenhuma manobra para chamar as atenções dos fóristas, em geral! Não ando em busca de absolvição, por arrependido que esteja, para os meus pecadilhos menores, porque maiores, não os tenho! Simplesmente busco, para mim e para todos, uma justificação credível, para o que faço porque, tempo me sobra, tenho de o preencher, como entretenimento, como já alguém afirmou, como necessidade, porque a sinto, grande, premente até, um vício de que enfermo, de que não me consigo apartar, por mais que tente, por mais que invente!...
Eu, pecador, me confesso! Pelas vezes com que vos bombardeei com palavras, sempre as mesmas, lugares comuns, repetidos, posições, por vezes, extremadas, inflamadas, sentidas, gritadas do fundo do meu ser, como um trovão altíssimo e sonante em prol, sempre dos mesmos, dos desvalidos, dos sem voz, partes queridas de nós que, por mais velhos, diminuídos, por menos letras, analfabetos, são vezes e vezes, abusados pelos que lhes prometem e não dão, pelos que os usam e deitam fora, quando imprestáveis, incomodativos! Não, não estou arrependido!...
Eu, pecador, me confesso! Por ingenuidade e crença, por acreditar, de verdade, no que alguns me escreveram, nas palmadinhas nas costas, dadas a eito e a preceito, não em uma mas em várias, ocasiões mais que muitas, neste cantinho tão diverso onde, em prosa ou em verso, se escondem emoções, se transformam em passarinhos, impolutos e sem culpas, muitos e grandes vilões que, da manigância fazem uso, da hipocrisia, muita escola, da vigarice, alguma arte(se assim se lhe pode chamar!...), as artes que me perdoem!...
Eu, pecador, me confesso! Sim, de alguns erros cometidos, de excessos produzidos, na verborreia, no sombrio, no viperino, de alguma inclinação, mais à esquerda, pois então, ou quiçá, no centro, no grande centrão, os que, como alguns afirmam, não são carne, nem peixe, não estão bem definidos, não assumem por inteiro, os livres de pensamento, os que pensam também nos outros, os mais desfavorecidos, os que eu choro todos os dias (lá está a cantiga do choramingas!...), pela miséria que ostentam, pelo desprezo a que são votados, os tristes, os coitados!...
Eu, pecador, me confesso! Aqui, sim, estou arrependido e disso peço perdão quando, levado pelo fervor e com mais e mais ardor, fui inconveniente para alguém, perdi a compostura, me transformei num bacoco irracional, como os que eu descrevo e apouco nestas minhas escrevinhadelas, sem pretensões, bem vulgar, um insignificante cidadão que, com o seu mínimo contributo, gostaria de equilibrar tudo o que cai, o que está torto, o que não dá nenhum conforto, nem segurança tão pouco, neste País que é o meu, o nosso, o de todos!...
Eu, pecador, me confesso! Fui inconveniente com o Sombra Negra! Passei-me! Peço-lhe que me desculpe! I´m not a bad boy!!!... Estou arrependido!…
Eu, pecador, me confesso! Não peço absolvição...somente compreensão!...
Um abraço do Sherpas, com simpatia e respeito!...
... burros... bem albardados!!!... (antiga)
...em todos os locais, maiores ou menores, convencidos ou não, sós ou em grupo, há mentecaptos, pobres de espírito, idiotas, chalados que, por falta de caracter, de personalidade, se deixam levar na onda, na onda das aparências, das vaidades comezinhas e sem significado, pela cabeça de outros, de terceiros, os mal intencionados, os aproveitadores, os que, com objectivos precisos, os utilizam como verdadeiros jumentos, asnos ou burros de pasmar, albardando-os, consoante o gosto e a soberana vontade dessas excelências, os que se aproveitam deles, os que os convencem, os que os levam para onde querem, submissamente porque, de vaidosos assumidos, se convencem, pobres jumentos:
- Vamos todos convencidos/muito assumidos, vaidosos/com uns trapos, produzidos/que mostramos, orgulhosos/esquecendo, por uns momentos/que o de dentro é que interessa/tal como os pobres jumentos/que, há muito, não vão nessa/pois sabem, e com razão/que albardados a preceito/não deixam de ser o que são/um burro ou burros, sem jeito/manejados, sob pressão/por um ou outro sujeito/que não lhes dão muita atenção/estejam ou não perfeitos/bem ou mal albardados/vão vivendo com a impressão/de serem asnos, mal amanhados/convencidos, com ilusão/diminuídos, enxovalhados/tal como certos humanos/diferentes, num pormenor/baixos, altos, de vários tamanhos/que se sentem na maior/quando, saídos dos rebanhos/se vestem com atavios/com fardamentas de luxo/luzindo físico e brios/como a água num repuxo/chamativa, espectacular/impantes e maravilhados/consigo, com o seu bem estar/por se verem bem albardados/continuando a ser burros/aparentemente afastados/das estrebarias, dos seus curros!...
...não sejam burros, assumam-se como sois, identifiquem-se convosco próprios pois, todos, todos sem excepção, temos mais valias que não aproveitamos devidamente...minimizamo-nos e, muitas das vezes, deixamo-nos arrastar, como os burros...rebelem-se e, ponham de parte, a história dos insignificantes e vulgares cidadãos anónimos que, eu, tanto cito, uma vez, mil e uma vezes, vezes sem conta...em prol dos desgraçados deste País, os de sempre, com os quais me quero identificar, sofrendo com eles mas, ao mesmo tempo, gritando, escrevendo, a minha revolta por todas essas situações, por toda essa gente sem voz, nem vontade, os que utilizam, os que sofrem, as vítimas de sempre, sempre os mesmos, os que albardam, a quem metem a canga...por eles vos peço, não queiram ser burros...dêem uma valente patada, (como os humanos) e não, uma parelha de coices, (como os burros)...atirem a albarda ao chão...mandem-nos à fava...sejam homens e mulheres com letras maiúsculas, de verdade, para o bem de Portugal... o País precisa de mentes dignas e sãs, independentes e livres, sem clubites de treta que alimentam gulosos, os carreiristas... não necessita de jumentos, como até agora, na maior parte das vezes, quase sempre... Sherpas!!!...
- Vamos todos convencidos/muito assumidos, vaidosos/com uns trapos, produzidos/que mostramos, orgulhosos/esquecendo, por uns momentos/que o de dentro é que interessa/tal como os pobres jumentos/que, há muito, não vão nessa/pois sabem, e com razão/que albardados a preceito/não deixam de ser o que são/um burro ou burros, sem jeito/manejados, sob pressão/por um ou outro sujeito/que não lhes dão muita atenção/estejam ou não perfeitos/bem ou mal albardados/vão vivendo com a impressão/de serem asnos, mal amanhados/convencidos, com ilusão/diminuídos, enxovalhados/tal como certos humanos/diferentes, num pormenor/baixos, altos, de vários tamanhos/que se sentem na maior/quando, saídos dos rebanhos/se vestem com atavios/com fardamentas de luxo/luzindo físico e brios/como a água num repuxo/chamativa, espectacular/impantes e maravilhados/consigo, com o seu bem estar/por se verem bem albardados/continuando a ser burros/aparentemente afastados/das estrebarias, dos seus curros!...
...não sejam burros, assumam-se como sois, identifiquem-se convosco próprios pois, todos, todos sem excepção, temos mais valias que não aproveitamos devidamente...minimizamo-nos e, muitas das vezes, deixamo-nos arrastar, como os burros...rebelem-se e, ponham de parte, a história dos insignificantes e vulgares cidadãos anónimos que, eu, tanto cito, uma vez, mil e uma vezes, vezes sem conta...em prol dos desgraçados deste País, os de sempre, com os quais me quero identificar, sofrendo com eles mas, ao mesmo tempo, gritando, escrevendo, a minha revolta por todas essas situações, por toda essa gente sem voz, nem vontade, os que utilizam, os que sofrem, as vítimas de sempre, sempre os mesmos, os que albardam, a quem metem a canga...por eles vos peço, não queiram ser burros...dêem uma valente patada, (como os humanos) e não, uma parelha de coices, (como os burros)...atirem a albarda ao chão...mandem-nos à fava...sejam homens e mulheres com letras maiúsculas, de verdade, para o bem de Portugal... o País precisa de mentes dignas e sãs, independentes e livres, sem clubites de treta que alimentam gulosos, os carreiristas... não necessita de jumentos, como até agora, na maior parte das vezes, quase sempre... Sherpas!!!...
domingo, 18 de maio de 2008
... nossos medos!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… nossos medos, nossos fantasmas,
pensamentos bem guardados, quase esquecidos,
pecadilhos, maus tratos, pequenas falhas,
interiorizados, disfarçados… de tempos idos,
nossos segredos, muito íntimos,
que, com o passar dos anos, se esbatem,
se diluem, permanecem difusos, escondidos,
quanto mal nos fazem, quando lembrados,
quanto nos doem, quando recordados,
chagas vivas, não curadas,
feridas cruéis, dolorosas,
simplesmente disfarçadas,
bem presentes, purulentas, asquerosas,
manchas indeléveis, por vezes,
num percurso longo, onerosas,
quando paramos, às vezes,
quando tentamos compreender o passado,
certos percalços, acasos… mal cuidados,
quando intentamos justificar o recuado!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… embelezar o feio, enfeitar o ruim,
dar outros passos, já dados,
tapar buracos abertos, não fechados,
enfrentar fantasmas idos… perto do fim,
emendar a mão, dar sentido,
como lendo um livro, depois de lido!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… quantos zelos, quantos afagos,
quantos desvelos, quantos embaraços,
quando confrontados connosco, sem disfarces,
encarando nosso percurso,
nos vemos, tal como somos, não como fomos,
mais normalizados, menos vorazes,
neste descanso, neste purgatório,
avaliação de nós próprios, menos medonhos,
bem longe daquele envoltório,
disfarce assumido, máscara composta,
rosto de tudo que fomos capazes,
quando mais novos, audazes,
na luta, sem tréguas, pela sobrevivência,
carregando egoísmos, mentiras, vilanias,
com à vontade, com solvência,
os fazíamos, sem remorsos,
como normais, de todos os dias… como nossos!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… sobrepúnhamos nossos gostos, nossas manias,
impúnhamos vontades, escondíamos verdades,
compúnhamos enredos, escondíamos medos,
íamos em frente, com ciúmes, com zelos,
amávamos sem freio, tapando maldades,
fazendo de conta, como quem não receia,
vivendo a vida, como quem não planeia,
com sofreguidão, com gosto, paixão,
sendo como loucos… numa sofreguidão!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… quantos empurrões, quantos gestos não pensados,
quantas palavras mais agrestes,
quantas atitudes, imerecidas, quantos pecadilhos,
quando mais novos, descuidados,
procedendo como jovens, como filhos,
imbuídos de fúrias, de anseios… cometestes,
com danos a pais zelosos, compreensivos,
sofredores, protectores, compreensivos,
quantos amigos não rejeitaste,
por culpa de meros trastes,
quantas namoradas não utilizaste,
com enganos, com logros, namoros,
outros tempos, tempos idos,
amarguras, recalcamentos, choros,
fantasmas, medos, não esquecidos,
chagas, feridas… algumas purulentas, asquerosas,
lá no íntimo, sonegadas, ainda onerosas,
quando nos penitenciamos, pelo que fomos,
mais calmos, pensativos… tal como somos!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… embelezar o feio, enfeitar o ruim,
dar outros passos, já dados,
tapar buracos abertos, não fechados,
enfrentar fantasmas idos, perto do fim,
emendar a mão, dar sentido,
como lendo um livro… depois de lido!!!... Sherpas!!!...
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… nossos medos, nossos fantasmas,
pensamentos bem guardados, quase esquecidos,
pecadilhos, maus tratos, pequenas falhas,
interiorizados, disfarçados… de tempos idos,
nossos segredos, muito íntimos,
que, com o passar dos anos, se esbatem,
se diluem, permanecem difusos, escondidos,
quanto mal nos fazem, quando lembrados,
quanto nos doem, quando recordados,
chagas vivas, não curadas,
feridas cruéis, dolorosas,
simplesmente disfarçadas,
bem presentes, purulentas, asquerosas,
manchas indeléveis, por vezes,
num percurso longo, onerosas,
quando paramos, às vezes,
quando tentamos compreender o passado,
certos percalços, acasos… mal cuidados,
quando intentamos justificar o recuado!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… embelezar o feio, enfeitar o ruim,
dar outros passos, já dados,
tapar buracos abertos, não fechados,
enfrentar fantasmas idos… perto do fim,
emendar a mão, dar sentido,
como lendo um livro, depois de lido!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… quantos zelos, quantos afagos,
quantos desvelos, quantos embaraços,
quando confrontados connosco, sem disfarces,
encarando nosso percurso,
nos vemos, tal como somos, não como fomos,
mais normalizados, menos vorazes,
neste descanso, neste purgatório,
avaliação de nós próprios, menos medonhos,
bem longe daquele envoltório,
disfarce assumido, máscara composta,
rosto de tudo que fomos capazes,
quando mais novos, audazes,
na luta, sem tréguas, pela sobrevivência,
carregando egoísmos, mentiras, vilanias,
com à vontade, com solvência,
os fazíamos, sem remorsos,
como normais, de todos os dias… como nossos!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… sobrepúnhamos nossos gostos, nossas manias,
impúnhamos vontades, escondíamos verdades,
compúnhamos enredos, escondíamos medos,
íamos em frente, com ciúmes, com zelos,
amávamos sem freio, tapando maldades,
fazendo de conta, como quem não receia,
vivendo a vida, como quem não planeia,
com sofreguidão, com gosto, paixão,
sendo como loucos… numa sofreguidão!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… quantos empurrões, quantos gestos não pensados,
quantas palavras mais agrestes,
quantas atitudes, imerecidas, quantos pecadilhos,
quando mais novos, descuidados,
procedendo como jovens, como filhos,
imbuídos de fúrias, de anseios… cometestes,
com danos a pais zelosos, compreensivos,
sofredores, protectores, compreensivos,
quantos amigos não rejeitaste,
por culpa de meros trastes,
quantas namoradas não utilizaste,
com enganos, com logros, namoros,
outros tempos, tempos idos,
amarguras, recalcamentos, choros,
fantasmas, medos, não esquecidos,
chagas, feridas… algumas purulentas, asquerosas,
lá no íntimo, sonegadas, ainda onerosas,
quando nos penitenciamos, pelo que fomos,
mais calmos, pensativos… tal como somos!!!...
… comparativamente, passarinho inocente,
no meio de tanta aversão, perante tanto… falcão!!!...
… embelezar o feio, enfeitar o ruim,
dar outros passos, já dados,
tapar buracos abertos, não fechados,
enfrentar fantasmas idos, perto do fim,
emendar a mão, dar sentido,
como lendo um livro… depois de lido!!!... Sherpas!!!...
... no beiral do telhado!!!...
… no beiral do telhado, como sempre,
são ninhos, são cachos, feitos de barro,
ganharam vida, tão de repente,
voltas vertiginosas com que deparo,
voos rasantes, geométricos, idas e vindas,
alguns chilreios, poucas paragens,
brancas e pretas, sempre bem-vindas,
leves, gráceis, puras imagens,
símbolo repetitivo dum tempo,
andorinhas em atropelo,
sem encontros, nem encontrão,
vão cuidando, com desvelo,
quanto a cuidados… alimentação!!!...
… insectos que captam pelos ares,
pedaços de lama, para completar
aquele encanto, aquele lar,
cachos de barro, bem no beiral,
abrigo ou ninho das suas proles,
ainda sem penas, de bico aberto,
voos repentinos, gráceis, velozes,
em idas e vindas, quando desperto,
fico bem quedo, boquiaberto,
com aquela bulha de Primavera,
que me acorda bem cedo, de madrugada,
sol que espreita aquele local,
vida repleta de chilreada
são pios, gorjeios, andorinha… pardal!!!...
… quase sem esforço, sempre a voar,
traços e curvas, quase rasantes,
num frenesim, sem parar,
linhas seguidas, caminhos inebriantes,
geométricas, alucinantes,
são débeis, são fortes, são aves de encanto,
pretas e brancas, num bando disperso,
em busca de insectos que captam no ar,
numa intensa actividade,
em idas e vindas, tão repetidas,
são quadros, são vidas,
são espelhos do tempo,
início, começo, uma realidade,
são ninhos, são cachos, ali no beiral,
Primavera tão bela, andorinha e pardal,
telhado da casa, pequeno universo,
são pios, gorjeios, são puro encanto,
deslumbre, poema, naquele recanto,
dia risonho, uma rima… um verso!!!...
… são ninhos, são cachos, feitos de barro,
levanto meus olhos, sorrio, deparo,
bando disperso, num frenesim,
voltas repentinas, sem custo, sem fim,
vida pequenina, encantos tamanhos,
anuncio, prenuncio, todos os anos,
tempo quente que se avizinha,
naquele beiral… onde se aninha,
desvelos, é vê-los, beijos enternecidos,
de bicos abertos, sem penas, nos ninhos,
azáfama continuada, sem quebras, no ar,
um quadro, um espelho, exemplo a pairar,
naquele beco, naquele… beiral!!!... Sherpas!!!...
são ninhos, são cachos, feitos de barro,
ganharam vida, tão de repente,
voltas vertiginosas com que deparo,
voos rasantes, geométricos, idas e vindas,
alguns chilreios, poucas paragens,
brancas e pretas, sempre bem-vindas,
leves, gráceis, puras imagens,
símbolo repetitivo dum tempo,
andorinhas em atropelo,
sem encontros, nem encontrão,
vão cuidando, com desvelo,
quanto a cuidados… alimentação!!!...
… insectos que captam pelos ares,
pedaços de lama, para completar
aquele encanto, aquele lar,
cachos de barro, bem no beiral,
abrigo ou ninho das suas proles,
ainda sem penas, de bico aberto,
voos repentinos, gráceis, velozes,
em idas e vindas, quando desperto,
fico bem quedo, boquiaberto,
com aquela bulha de Primavera,
que me acorda bem cedo, de madrugada,
sol que espreita aquele local,
vida repleta de chilreada
são pios, gorjeios, andorinha… pardal!!!...
… quase sem esforço, sempre a voar,
traços e curvas, quase rasantes,
num frenesim, sem parar,
linhas seguidas, caminhos inebriantes,
geométricas, alucinantes,
são débeis, são fortes, são aves de encanto,
pretas e brancas, num bando disperso,
em busca de insectos que captam no ar,
numa intensa actividade,
em idas e vindas, tão repetidas,
são quadros, são vidas,
são espelhos do tempo,
início, começo, uma realidade,
são ninhos, são cachos, ali no beiral,
Primavera tão bela, andorinha e pardal,
telhado da casa, pequeno universo,
são pios, gorjeios, são puro encanto,
deslumbre, poema, naquele recanto,
dia risonho, uma rima… um verso!!!...
… são ninhos, são cachos, feitos de barro,
levanto meus olhos, sorrio, deparo,
bando disperso, num frenesim,
voltas repentinas, sem custo, sem fim,
vida pequenina, encantos tamanhos,
anuncio, prenuncio, todos os anos,
tempo quente que se avizinha,
naquele beiral… onde se aninha,
desvelos, é vê-los, beijos enternecidos,
de bicos abertos, sem penas, nos ninhos,
azáfama continuada, sem quebras, no ar,
um quadro, um espelho, exemplo a pairar,
naquele beco, naquele… beiral!!!... Sherpas!!!...
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