... é sempre tempo de emendar a mão, voltar atrás,
recuperar...
a quem a tem, dar a RAZÃO, sendo ninguém,
sendo alguém,
repensar mal que se fez, devolver indevido,
assumir, enfrentar,
quase sempre...
de quando em vez,
em consciência, com formação,
tal como predica religião,
porque, temos de concordar, tão iguais,
tão diferentes, como os mais, como os menos,
pontitos escassos, meras gentes, tão normais...
não devassos,
mesmo em casos gravíssimos, do mais ou menos milhão,
porque, da fama, segundo penso, tal como creio,
tão normal, sem receio... imensa multidão clama,
nada de bom floresce,
quando tantos pensam que não, maldade não prevalece,
nunca esquece,
culpas graves no cartório, porque de justiça se trata,
processo que remanesce, mau cariz que tanto mata,
embora lenta, ineficaz,
parcialidade que nos ruboriza, mais célere,
se torna incapaz...
não castiga imbecil, contumaz,
tal como disco de vinil,
volta ao mesmo... na música que nos traz,
colocando carril a esmo, viagem sem sobressalto,
curto intervalo...
curto salto,
vergonha que s´avulta, não aceitação, sinal do era uma vez,
poder absoluto... acto dissoluto,
apropriação do que é de todos, só em MUNDO insensível,
mais para dementes, para loucos,
quanta miséria, pobres gentes,
um dia, simples notícia de rodapé, bem no cimo, não no sopé,
numa gruta de luxo imenso, carcomidos pelo tempo,
vorazes insensíveis,
molhinho dos muitos e muitos BILHÕES,
decidirão, muito em segredo,
entre tantas e tantas multidões...
sem receio, sem medo, sem consciência, nico d´humanidade,
quais os que devem viver, quais os que devem morrer,
pura verdade...
nesta ORDEM da desumanidade, cimeira que se não envergonha,
quanto fel, quanta peçonha,
DEUSES com pés de barro, financeiro, bélico escarro,
economia do disparate... muita aversão, dislate,
prepotência descabida, insensibilidade perante outros,
neste cantinho encantado, lesa PÁTRIA mui amada,
traição que s´enormiza, quando feita, mal conduzido... desgovarnado,
quando se concretiza,
doença grave, maleita...
mais débil q´inferniza,
quem se não defende, enriquecimento de quem calca,
tanto ofende,
anomalia que se politiza, bênção duma religião
permissiva...
tão passiva,
estado laico não contemporiza, tanta crença, tanto credo,
tanto caixão, tanto prego,
república funérea passada,
tanto caso... trapalhada,
conivente... porque admite,
vira costas, indiferente,
palavras leva-as o vento, quantas e quantas tormentas,
quando mentes... quando inventas,
porque não tentas, porque não tentas,
ser diferente... ser gente,
SER digno que não mente...
cimeira que se não envergonha, quanto fel, quanta peçonha,
DEUSES com pés de barro,
financeiro... bélico escarro,
confissão absurda, discórdia, apetência desmedida,
egoísmo com hipocrisia,
casamento tão indecente... outra verve, oratória,
vamos ao princípio da estória, vamos rever defeito,
dando empurrão... fazendo um jeito,
fazer destino mais perfeito,
dar razão a quem a tem, sendo alguém,
sendo ninguém...
é sempre tempo d´emendar a mão, sem absurda confissão,
num templo vazio, frio, com clero que pactua,
contemporiza, perdoa...
doa que não doa,
porque “humanus” erram, com erro prosperam,
tornam-se poderosos “vigaristas” bem protegidos na capela,
na sacristia,
mesmo com morte matada, genocida prepotente,
desgraça de tanta gente...
cimeira que se não envergonha, quanto fel, quanta peçonha,
DEUSES com pés de barro...
financeiro, bélico escarro, ruína que é seu espelho, imagem tétrica,
infernal...
quanto e quanto mal,
apagado por suma esponja, arrependimento de coração
abençoado...
orando, introvertido, com grande pecado,
um, dos muitos capitais... tão diferentes, não iguais,
no topo, bem ao alto, protecção, à sombra de tanto milhão,
acobertado por confissão,
nesta, noutra religião, sem consciência,
sem perdão... magnificência,
excelência???... Sherpas!!!...