... reposição de COISAS minhas, actuais e antigas, algumas fotografias!!!... Sherpas!!!...
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
... férias permanentes!!!...
… férias permanentes, ausentes,
nas suas vidinhas, sempre presentes,
fugiram ao ritmo alucinante da labuta,
ficaram libertos, terminaram a luta,
deixaram o activo,
ficaram-se pelo passivo,
ao longo de décadas, desde que válidos,
com afazeres, hábitos,
numa correria incessante, sem tempo,
correndo atrás dele, intento,
do que foge, que nos larga, que se afasta,
fazendo-nos velhos, idosos,
mais pesados, mais pesarosos!!!...
… perdas insubstituíveis,
de familiares próximos, incríveis,
nossos progenitores, parentes mais chegados,
vamo-nos sentindo mais sozinhos, quase isolados,
em família mais curta, estranha, no início,
logo, volta ao princípio!!!...
… os valores, as referências… mudaram,
bateram-nos à porta, entraram,
agora, somos nós, os avós,
os mais velhos, os alquebrados,
passámos a ser a voz,
o conselho sábio, a advertência,
do alto da nossa excelência,
dos anos que fomos somando,
sem nos apercebermos, sequer,
quando trabalhando, trabalhando,
começámos… a envelhecer!!!...
… aposentados mas, com imaginação,
fruição da vida que nos rodeia,
maior disponibilidade, ilusão,
uma nova chama que se ateia,
outros objectivos, outros destinos,
outros amores, desafios permanentes,
com problemas muito nossos, intestinos,
doenças próprias das velhas gentes,
tensão arterial mais controlada,
alimentação mais vigiada,
outros sabores, mais juízo no proceder,
sem excessos, mais cautelosos, por querer,
o colesterol, calamidade que nos afecta,
mais pastilha, menos cápsula… uma injecção,
uma viagem que se projecta!!!...
… um sorriso, um afago, um coração,
um neto, uma neta, um casamento,
maior compreensão,
outra perspectiva… de gente viva,
aposentados, por direito próprio,
com um futuro que se alonga, que se aviva,
não um opróbrio,
uma outra vida!!!... Sherpas!!!...
... folhas secas!!!...
… folhas secas no chão,
em profusão,
tapete almofadado ao longo de avenidas arborizadas,
misturadas com lixo que se vai acumulando,
pedaço de papel, uma beata, uma lata,
maço de cigarros amarfanhado, plástico em ascensão
soprado pelo vento que sopra, frio, com os olhos no chão,
pensamento que evolui enquanto vou andando,
ouvindo pássaros que regressam no final do dia,
incomensurável sinfonia,
nos ramos nus, pequenas bolas enfunadas, chilreando,
repetição, numa cidade fronteiriça
que, agora, pouco se agita,
ruas com passantes, portas cerradas,
contrário do Verão com amplas esplanadas,
burburinho em casas suspeitas, portas fortes, negras,
blindadas,
aproximo-me duma, abro, escancaro,
baforada de fumo com que deparo,
junto ao balcão, música em surdina,
jovens em profusão,
bebida na mão,
tertúlias, convívios,
com alcoóis, com porros, com drogas,
cumplicidades,
atracção de pólos opostos,
outras verdades,
sexos que se buscam, se unem,
entendimentos, segredos,
bem postos, sem medos
no interior daqueles antros, serão vícios,
amalgamados se encontram naquele conchego,
amigos do peito,
com barulho, sem sossego,
maneira de vida, com copos, com tapas, com petiscos,
noutros abrigos,
num dia feriado, calmo, gelado,
urbe onde passeio com enlevo, conhecida
de toda uma vida,
prolongamento de quem vive na fronteira,
aqui à beira,
complemento desta,
cidade minha, mais modesta,
escape de quem se interioriza, por vezes,
como em qualquer grande burgo
onde me afundo,
explano pensamentos, mãos nos bolsos,
avenidas largas pejadas de folhas secas,
no chão, espalho os olhos,
papel, desperfeitos, lixo que se não recolhe,
chão que acolhe sobejos,
atitudes, desleixos!!!... Sherpas!!!...
em profusão,
tapete almofadado ao longo de avenidas arborizadas,
misturadas com lixo que se vai acumulando,
pedaço de papel, uma beata, uma lata,
maço de cigarros amarfanhado, plástico em ascensão
soprado pelo vento que sopra, frio, com os olhos no chão,
pensamento que evolui enquanto vou andando,
ouvindo pássaros que regressam no final do dia,
incomensurável sinfonia,
nos ramos nus, pequenas bolas enfunadas, chilreando,
repetição, numa cidade fronteiriça
que, agora, pouco se agita,
ruas com passantes, portas cerradas,
contrário do Verão com amplas esplanadas,
burburinho em casas suspeitas, portas fortes, negras,
blindadas,
aproximo-me duma, abro, escancaro,
baforada de fumo com que deparo,
junto ao balcão, música em surdina,
jovens em profusão,
bebida na mão,
tertúlias, convívios,
com alcoóis, com porros, com drogas,
cumplicidades,
atracção de pólos opostos,
outras verdades,
sexos que se buscam, se unem,
entendimentos, segredos,
bem postos, sem medos
no interior daqueles antros, serão vícios,
amalgamados se encontram naquele conchego,
amigos do peito,
com barulho, sem sossego,
maneira de vida, com copos, com tapas, com petiscos,
noutros abrigos,
num dia feriado, calmo, gelado,
urbe onde passeio com enlevo, conhecida
de toda uma vida,
prolongamento de quem vive na fronteira,
aqui à beira,
complemento desta,
cidade minha, mais modesta,
escape de quem se interioriza, por vezes,
como em qualquer grande burgo
onde me afundo,
explano pensamentos, mãos nos bolsos,
avenidas largas pejadas de folhas secas,
no chão, espalho os olhos,
papel, desperfeitos, lixo que se não recolhe,
chão que acolhe sobejos,
atitudes, desleixos!!!... Sherpas!!!...
terça-feira, 25 de agosto de 2009
... anda tudo ao contrário!!!...
… anda tudo ao contrário,
por muito que tente encarar,
desde o reles salafrário,
até à estética natureza,
que nos deve encantar,
repetição cíclica, harmoniosa,
tempos climatéricos,
sendo diferente, formosa,
período devido, indicado,
sem câmbios atmosféricos,
bruscos, inesperados,
alterada a Primavera,
aquela que s´esperava,
para um triste Inverno,
chão lamacento, molhado,
nuvens carregadas, sombrias,
quão surpreso me quedo,
ao vislumbrar Sol tímido,
logo de início, ao princípio,
q´envergonhado, se esconde,
num repente, quando foge,
sem ruído, sem gemido,
afundado em precipício,
chuvadas, ventanias,
intempéries, mudanças bruscas,
tempos distintos que buscas,
enganando perspectivas,
augúrios, fantasias,
escritos já preparados,
sem sentido, tão trocados,
decididamente… anda tudo ao contrário,
tal como, o reles salafrário!!!...
… imbecil, consciência pesada,
com muitas mortes às costas,
de carteira bem recheada,
posicionado lá nas alturas,
mediante padecimentos, agruras,
sofrimentos infligidos, sem pena,
terceiros mui desvalidos,
esmagados, bem sofridos,
despedaçados, num ápice,
inteligentes cavernosas,
destruidoras incomensuráveis,
à distância dum botão,
carregado por louco, opção,
líder duma só Nação,
sem alma, nem coração,
nódoa q´incendeia o Mundo,
conduzindo-nos bem pr´ó fundo,
aplaudido por estafermos,
disfarçados, sempre os mesmos,
que, quando falam, congeminam,
ludibriam, determinam,
sorrisinhos amarelos,
suas grandezas, seus destinos,
seus ódios, seus descaminhos,
dizendo-se o que não são,
numa tremenda contradição,
fazendo todo o contrário,
como eficazes que são,
almas sujas de… salafrário!!!...
… não compreendo tempo, pessoas,
harmonia planetária, agora… parafernália,
que se mostram cordiais, boas,
criminosas de mãos limpas,
espécie de monstros, alimárias,
subtis, enganadoras,
tão excelsas, controversas,
detentoras de Poderes, d´haveres,
democratas, democratizantes,
quando matam, quando destroem,
quando desdizem, o que fizeram,
como entenderam, bem quiseram,
donos do absurdo, tétrico,
estragando o bonito, estético,
alterando estações, como a Primavera,
que s´aguardava… que s´espera,
voragem avassaladora,
como Deuses da guerra, insensíveis,
destruidores, bem afastados… invisíveis,
nódoas ferozes, algozes,
quando se… contradizem!!!...
… como pancada numa bola,
tacada a preceito, com raiva desatada,
assim tratam tanta gente,
baixinha, sem proventos, pontos insignificantes,
ao alcance desses tratantes,
tão dependentes d´esmola,
duma bala q´os carregue,
duma bomba que deflagre,
dum missíl que despegue,
duma guerra, dum ataque,
senhores do desvario,
destruição concertada,
débil chama, um pavio,
coisinha de nada,
simples começo, um princípio,
uma morte desejada,
matéria despedaçada,
milhares de seres, por um fio,
ao alcance de dejectos extravagantes,
todo o contrário do decente,
que s´apaga, de repente,
por quereres, por ganâncias,
alçadas ao domínio, gigantes,
irascíveis, degradantes,
bestas que se não enxergam,
que não quebram… não vergam!!!...
… tempos, gentes diferentes,
estranhas, frias, calculistas,
gélidos, sombrios os dias,
futuros inquietantes, aberrantes,
egoísmos que crescem, avassalam,
que s´adonam, não contentam,
q´engolem, quando deglutem,
não se apenam,
quando s´enfurecem,
envenenam,
enquanto destroem, matam,
nunca se fartam,
há vermes, que não são inermes,
andam ao contrário,
não entendem,
consideram Mundo, como adversário,
quando exploram, quando mentem,
quando arruinam… não sentem!!!... Sherpas!!!...
por muito que tente encarar,
desde o reles salafrário,
até à estética natureza,
que nos deve encantar,
repetição cíclica, harmoniosa,
tempos climatéricos,
sendo diferente, formosa,
período devido, indicado,
sem câmbios atmosféricos,
bruscos, inesperados,
alterada a Primavera,
aquela que s´esperava,
para um triste Inverno,
chão lamacento, molhado,
nuvens carregadas, sombrias,
quão surpreso me quedo,
ao vislumbrar Sol tímido,
logo de início, ao princípio,
q´envergonhado, se esconde,
num repente, quando foge,
sem ruído, sem gemido,
afundado em precipício,
chuvadas, ventanias,
intempéries, mudanças bruscas,
tempos distintos que buscas,
enganando perspectivas,
augúrios, fantasias,
escritos já preparados,
sem sentido, tão trocados,
decididamente… anda tudo ao contrário,
tal como, o reles salafrário!!!...
… imbecil, consciência pesada,
com muitas mortes às costas,
de carteira bem recheada,
posicionado lá nas alturas,
mediante padecimentos, agruras,
sofrimentos infligidos, sem pena,
terceiros mui desvalidos,
esmagados, bem sofridos,
despedaçados, num ápice,
inteligentes cavernosas,
destruidoras incomensuráveis,
à distância dum botão,
carregado por louco, opção,
líder duma só Nação,
sem alma, nem coração,
nódoa q´incendeia o Mundo,
conduzindo-nos bem pr´ó fundo,
aplaudido por estafermos,
disfarçados, sempre os mesmos,
que, quando falam, congeminam,
ludibriam, determinam,
sorrisinhos amarelos,
suas grandezas, seus destinos,
seus ódios, seus descaminhos,
dizendo-se o que não são,
numa tremenda contradição,
fazendo todo o contrário,
como eficazes que são,
almas sujas de… salafrário!!!...
… não compreendo tempo, pessoas,
harmonia planetária, agora… parafernália,
que se mostram cordiais, boas,
criminosas de mãos limpas,
espécie de monstros, alimárias,
subtis, enganadoras,
tão excelsas, controversas,
detentoras de Poderes, d´haveres,
democratas, democratizantes,
quando matam, quando destroem,
quando desdizem, o que fizeram,
como entenderam, bem quiseram,
donos do absurdo, tétrico,
estragando o bonito, estético,
alterando estações, como a Primavera,
que s´aguardava… que s´espera,
voragem avassaladora,
como Deuses da guerra, insensíveis,
destruidores, bem afastados… invisíveis,
nódoas ferozes, algozes,
quando se… contradizem!!!...
… como pancada numa bola,
tacada a preceito, com raiva desatada,
assim tratam tanta gente,
baixinha, sem proventos, pontos insignificantes,
ao alcance desses tratantes,
tão dependentes d´esmola,
duma bala q´os carregue,
duma bomba que deflagre,
dum missíl que despegue,
duma guerra, dum ataque,
senhores do desvario,
destruição concertada,
débil chama, um pavio,
coisinha de nada,
simples começo, um princípio,
uma morte desejada,
matéria despedaçada,
milhares de seres, por um fio,
ao alcance de dejectos extravagantes,
todo o contrário do decente,
que s´apaga, de repente,
por quereres, por ganâncias,
alçadas ao domínio, gigantes,
irascíveis, degradantes,
bestas que se não enxergam,
que não quebram… não vergam!!!...
… tempos, gentes diferentes,
estranhas, frias, calculistas,
gélidos, sombrios os dias,
futuros inquietantes, aberrantes,
egoísmos que crescem, avassalam,
que s´adonam, não contentam,
q´engolem, quando deglutem,
não se apenam,
quando s´enfurecem,
envenenam,
enquanto destroem, matam,
nunca se fartam,
há vermes, que não são inermes,
andam ao contrário,
não entendem,
consideram Mundo, como adversário,
quando exploram, quando mentem,
quando arruinam… não sentem!!!... Sherpas!!!...
... os cozinheiros... dos terrores!!!... (antiga)
…medos e convulsões, belicistas e pacifistas, um molhinho de complicações, um ramalhete de cozinhados, lá para as bandas do Atlântico, muito antes, mais que pensados, por mestre mais que apurado, o das ganâncias mil, o dos Impérios absurdos, o construtor de guerras, um pouco, por todo o Mundo!!!...Espécie de mágico maléfico, mente baralhada e cruel, adorador do material, dono, rei e senhor de…gentes mais simples, obtusas, lá para Castela, para o Reino Unido e, aqui, em terras Lusas!!!...
…deslumbrados se quedaram, perante tanta grandeza, foram-se em cantigas, adoraram, foram vistos, como foram, protagonistas de primeira, naquela célebre cimeira, a dos Açores…a primeira de tantas dores!!!...Antes, muito antes, o Mundo já andava conturbado, com violências, com guerras, causadas por tantas feras, bestas sanguinárias, alimárias, ferozes algozes, medonhos!!!...Quem os criou, quem os agitou, quem os alimentou…consoante interesses…os de ocasião???...
…os ventos republicanos, os dos enganos tamanhos, os das mentiras mil, os de sempre, como objectivo a atingir, os tais, os que não olham a meios para determinados fins…como experts, nestes assuntos, neste Mundo cruel, maus gastadores de fundos, os guerreiros, por excelência, isentos de toda a decência, pura inverdade, profunda demência!!!...
…agora, temos o caldo entornado, do panelão da cozedura, transborda, sei lá o quê, tanta maldade, tanta carnificina, indiscriminada, espalhada, interrogação que nos atemoriza, depois de praticada, antes, nos horroriza!!!...Blasfémias, barbaridades, horrores, violências exacerbadas…o Mundo ensandeceu, pirou de vez, tornou-se desumano, cruel!!!...
…quando, em qualquer refeição, o cozinhado não é do nosso agrado, culpamos, é normal, quem o cozinhou…o cozinheiro!!!...Mal comparado é, tal sanha, tal aviltamento, tal desgarramento, tal crueldade, tal carnificina, tamanho horror, grandíssima dor mas, houve cozinheiros…lá para as bandas dos Açores!!!...Um dos ditos…foi afastado, não presta, apesta!!!...E os outros???...Quando se porão de lado???...O Mundo quer-se pacífico e…os belicistas, que se vistam, com fardas a rigor, com armas ali na mão, que se matem uns aos outros, por pura diversão, imbuídos de ganâncias, convencidos, como estão, ser esse o melhor caminho…deles, o melhor destino!!!...
…as vítimas são inocentes, não têm culpas, como sempre, estavam no sítio errado, aqui ao lado e noutros locais, sangrentos e mortais!!!...Há que afastar os cruéis, os violentos deste planeta, os que, por milhões, tudo esmagam, tudo esquecem, tudo matam!!!...Não há bombas boas e bombas más!!!...O terror, quando provocado, vem de todos os lados!!!...Nos conflitos e nas guerras há vítimas e…os terroristas, sejam marginais ou legais, para mim, são todos iguais!!!...A lei permite que, certos terroristas, mostrem a cara…matando!!!...A lei não permite que, certos terroristas, mostrem a cara…matando!!!...Duns aos outros…vá o Diabo e, escolha!!!...
…bem se poderiam ter ficado, por um cozido nas Furnas, por uns copos de verdelho, por conversa amena, cavaqueira tranquila, pensando, seriamente, nos milhões de desgraçados que abundam por tantos lados, mais e mais distanciados dos que se encontram forrados, neste desequilíbrio constante, que se avoluma, se agiganta, que nos dói, que nos espanta…cada vez mais!!!...Entretanto pactuaram, entre si, com boas intenções, a fim de resolverem esse flagelo, o da violência, que grassa, com guerras e atentados, provocando maior desgraça, maior fome, debilidade, destroços humanos e mortes!!!...Pior do que os cataclismos naturais, terramotos, ciclones e outros, é a estupidez irracional de certos pataratas, que se julgam democratas…escravos do capital, neo-liberais, se dizem!!!...
…cozinhados nos Açores…provocaram tantas dores!!!...O anti-ciclone, desta vez, não funcionou…para nosso mal!!!...Antes pelo contrário, fomos avassalados por um ciclone, em forma de turbilhão de…mentiras e disparates!!!...
…o terrorismo é consequência de pura demência!!!...A demência também pode ser… excelência!!!...Quem criou os monstros???...Quem se identifica com os referidos???...Não serão, certamente, os atingidos!!!...Não à violência, contra a guerra…pela PAZ, na TERRA!!!...Parar, para pensar… mas, quem sou eu???...Sherpas!!!...
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