terça-feira, 11 de abril de 2017

... ilha do TESOURO!!!...

... tendência natural no ser humano, em qualquer animal,
espólio tamanho,
resto mais normal...
sobra que se guarda, esconderijo, num recanto da casa,
num buraquinho do quintal,

debaixo do colchão, entre cacos diversos, ocultação, resguardado da cobiça,
quando s´enrica
a duras penas, sofrida...

ínvios caminhos, indevida apropriação, legal, na banca,
quando metálico, desde que idónea, de confiança,
raiozinho de luz,  nova esperança...

contas secretas, ILHAS paradisíacas, numeradas,
em espaços esconsos, encriptadas,
responsos, murmurações... ou não

... costuma dizer-se que: - “para grande aforrador
grande gastador”...
A vida assim o mostra, constatamos,
percursos sujos, d´enganos, actos premeditados, amanhos,

cumulações prodigiosas, artes, feitos
com tantos defeitos...
roubos, crimes, imposições, muitos milhares de milhões
inapropriados, escamoteados diligentemente,
em segredo, nada se sente,

ilhas ou PARAÍSOS, sítios recônditos, inacessíveis,
cautelas seculares... gerações e gerações...

passa o tempo mas, não passa a gula, vontade enorme de dar ar,
mostrar, comprando
por comprar...
fazendo crer que são, não sendo, não temendo,

mais à vontade porque dinheiro em barda não deixa de ser dinheiro
que tudo adquire, respeito, títulos, posições,
religiões...

na berra, mostrando, fácil, tão fácil gastar 
o que se não suou...
não era, deixou de ser, esqueceu, tempo passou,

altas escarpas rochosas, difícil acesso, por mar, guarnição bem composta,
em terra...
mui longe do enfrentamento, da guerra,

recolhimento, grutas de base profunda, inacessíveis,
quase impossíveis...
mapa, escrupulosamente, desenhado, bem guardado,
como herança, traspassado,

por morte repentina,
doença, sem cura,
continuidade
no primogénito avisado,
homem de confiança provada,
cabazada inesperada,

riqueza d´espantar, ali, na proximidade do mar,
de geração... em geração,
título nobiliárquico que compra, deferência de credos, sociedade,
outra vidinha, risonha inverdade,

filhos e netos, príncipes e princesas, grandes condes, marquesas,
propriedade dependente, condado, principado,
pequeno “ESTADO” protectorado...

ilha insignificante na imensidão d´oceano, tal como antes,
do tesouro...
enterrado pelos que seriam enterrados,
sem testemunhos, sem rabos,

coordenadas bem certinhas, latitude, longitude,
bonequinho, a preceito, mapa guardado, junto ao coração,
pelo sim, pelo não...

era o jeito da pirataria, que depois morria,
na abordagem, na refrega,
outra entrega... outra busca, interrogação,
procura, em vão,

mais actual, pequeninas, como então, espaços modestos,
permissão...
esconderijo, tesouro, ocultação,

longe das vistas, boas valias, tão secretas, nada acessíveis,
quão incríveis...

pirata d´agora, q´arrecada, que mata, que rouba,
não chora, que ninguém saiba, que ninguém ouça...

branqueamento, desvio enorme,
gente com fome...
ambição, ganância ao alto,
legal, sem percalço,

seguríssima ilha do TESOURO, nomenclatura diferente
de certa gente...
anátema vergonhoso, estrela na testa, bem precioso, cobiça de vida, esconjuro permitido,
guardado, vertido,
amargo sorriso!!!... Sherpas!!!...