... reposição de COISAS minhas, actuais e antigas, algumas fotografias!!!... Sherpas!!!...
sábado, 13 de outubro de 2007
... largo dos... poetas!!!...
... foram grandes, sendo pequenos,
palradores, grandes engenhos,
da arte esgrimiram versos,
compuseram tramas, contaram aquilo que viram,
leram, entoaram alto,
mostraram o que valiam,
épocas recuadas, cantos da Terra,
passagens como voragem,
narração que entretém,
centra toda a atenção,
letra duma canção,
risota, certo desconforto,
café que se toma, absorto,
traje cinzento, permanente,
estando sentado, sempre ausente,
fumo que se espalha pela face,
aguardente que não está presente,
chapéu quase caído,
olhar na chávena vazia,
perna cruzada, na esplanada,
tento de noite, fuga do dia,
mente repleta, manga de alpaca,
heterónimos em que se esconde,
vivendo a vida de longe,
mantendo seu traje de frade,
brincando com tudo, jocoso,
porque lhe dá brilho, grande gozo,
risadas que provoca a eito,
com desplante, imenso jeito,
sentado como farsante,
goliardo assumido,
divertido,
fugitivo da clausura alentejana,
sentado na rua, alarve que se explana
quando mostra o que declama,
povoléu que se avoluma,
gargalhar que se espalha, entoa,
em qualquer canto se arruma
deambulando por Lisboa,
sátira de momento, inspiração,
retrato do galhardo, do nobre, da prostituta,
do vulgar, do aldrabão, do que trabalha e luta,
palavras que lhe surgem,
ocasião,
negação, vida voluta,
ornato do que lhe apraz,
que descarrega, quando faz,
galante perante as damas,
aventureiro, navegante,
soldado do imprevisto,
rodeado de imagens, de chamas,
trinca-fortes, arrogante,
quando novo, fogoso ainda,
patriota, rebelde, amante,
infortúnio como lema, como sorte,
pouco antes da sua morte,
obra de grande vulto,
cântico como proeza,
destreza no pensamento,
encanto tão demarcado
na canção, no verso, no soneto,
respeito pelos avoengos,
preito, gratidão,
épica descrição dum Povo,
comparação a Deuses, Deusas,
quando espalha palavras densas,
quando as arruma em cantos,
quando as descreve com zelo,
mostrando sua Nação,
seu enlevo, devoção,
diáspora como destino,
épocas que confluem,
se agregam quando se unem,
obras diversas, caminho,
posições em que os colocaram,
satírico, como gozando,
elevado no pedestal,
lá no assento etéreo, tão alto,
sentado, observando,
estátuas daquele largo
por onde passo, reparo!!!... Sherpas!!!...
... e as crianças... Senhor!!!... (antiga)
…e as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor???...É uma continuidade, uma repetição, uma aposta no futuro, uma vida que começa, um Jesus esperançoso, um Natal, como os mais, um ser, mais que querido, um sorriso, um embevecimento, uma vida, mais que adorada, nesta roda tão macabra, nesta vida que é um sopro!!!...Que espécie de monstro, vil, sem sentimentos, consegue machucar, calcar, sem remorsos, inocência imaculada, débil criatura???...Pasmo perante o abuso, os usos renitentes, dos tarados e doutras gentes que, em cima dos inocentes, se perfilam, se colocam, quando falam, quando mentem, quando prometem Mundos e fundos, no meio doutros assuntos!!!...CASO bem triste, tão arrastado, ao âmago, mais que explorado, com interesses mais que velados, hipocrisias mais que tamanhas, com ódios, com maldades, com sanhas, amargos de boca, gritantes, espectáculos mais que arrastados, na Comunicação, em todos os lados, em banho Maria, ocultados, alguns factos, que não interessam, que convém guardar, porque, se acaso…
…é um sopro, uma passagem/um virar de página, uma viragem/um capítulo que se cerra/num livro que já se leu/final da luta, numa guerra/desde o momento em que se nasceu/lá longe, no berço, na nossa terra/pequeno, adorado, débil, inocente/uma graça, um sorriso, um pingente/uma promessa que se sente/sonho, para toda a gente/ilusão, numa aposta conseguida/continuidade na família/aquele naco de vida/noites de insónia, de vigília/tempo que passa depressa/criança que corre, que fala/ser que aprende, se interessa/que cresce, se liberta, abala/que procura, com frenesim/um futuro, um trabalho, uma mulher/um conchego, um lar, um fim/um começo, numa luta qualquer/outra guerra, outra vida que se futura/outro sonho, outra promessa/nesta ilusão, que pouco dura/noutro pingente que começa/numa roda macabra, quase sinistra/que tem de belo, de funesto/no que se sente, no que se avista/no que se pensa, em tudo o resto/numa vida que é um sopro/no que amo, no que sofro/neste livro que quase se leu/desde quando se nasceu!...
…malhar em ferro frio, esforço inútil, trabalho em vão, não avança, não atrasa, mantém na mesma o que está parado, que não leva a nenhum lado, pois assim foi colocado!!!...Não sei, tenho lido, quem sou eu (???...), pobre coitado, simples escrevinhador, persistente pensador, condoído, com dor, perante a indiferença, a aberrante, monstruosa descrença, a aceitação, como normal, dum CASO mais que gritante, escandaloso, pecaminoso, moroso, que se arrasta, com ramificações, por todos os lados, uns mais que falados, outros … mais que apagados!!!...Que País, que País que pouco nos diz, que nos assombra, nos assusta, que pouco ou nada busca, que muito enterra e desfaz, tudo de que é capaz!!!...E as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor…um abraço do Sherpas…
…é um sopro, uma passagem/um virar de página, uma viragem/um capítulo que se cerra/num livro que já se leu/final da luta, numa guerra/desde o momento em que se nasceu/lá longe, no berço, na nossa terra/pequeno, adorado, débil, inocente/uma graça, um sorriso, um pingente/uma promessa que se sente/sonho, para toda a gente/ilusão, numa aposta conseguida/continuidade na família/aquele naco de vida/noites de insónia, de vigília/tempo que passa depressa/criança que corre, que fala/ser que aprende, se interessa/que cresce, se liberta, abala/que procura, com frenesim/um futuro, um trabalho, uma mulher/um conchego, um lar, um fim/um começo, numa luta qualquer/outra guerra, outra vida que se futura/outro sonho, outra promessa/nesta ilusão, que pouco dura/noutro pingente que começa/numa roda macabra, quase sinistra/que tem de belo, de funesto/no que se sente, no que se avista/no que se pensa, em tudo o resto/numa vida que é um sopro/no que amo, no que sofro/neste livro que quase se leu/desde quando se nasceu!...
…malhar em ferro frio, esforço inútil, trabalho em vão, não avança, não atrasa, mantém na mesma o que está parado, que não leva a nenhum lado, pois assim foi colocado!!!...Não sei, tenho lido, quem sou eu (???...), pobre coitado, simples escrevinhador, persistente pensador, condoído, com dor, perante a indiferença, a aberrante, monstruosa descrença, a aceitação, como normal, dum CASO mais que gritante, escandaloso, pecaminoso, moroso, que se arrasta, com ramificações, por todos os lados, uns mais que falados, outros … mais que apagados!!!...Que País, que País que pouco nos diz, que nos assombra, nos assusta, que pouco ou nada busca, que muito enterra e desfaz, tudo de que é capaz!!!...E as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor…um abraço do Sherpas…
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
... rimas!!!...
…poemas sem rima,
são falsos… traiçoeiros,
simples palavras bonitas,
ao montão, sem preceitos,
rebuscadas, bem catitas,
sem sentido, quase vazias,
ocas, sem som, muito frias,
como as notas musicais
amontoadas numa sala,
sem partitura, sem sinais!!!...
…sem compasso… sem escala,
sem as fusas, bem difusas,
notas sombrias, escusas,
que temem as panaceias,
das semi-breves, colcheias,
de outras artimanhas
que dão artes, dão ganas,
a qualquer composição!!!...
…a uma simples redacção,
a um poema rimado,
a uma bela canção,
a um doloroso fado
que soa bem, quando cantado,
porque tem… poesia,
rimada com harmonia!!!...
…não é oca… nem vazia,
como as grandes tiradas,
de palavras, rebuscadas,
ao montão… não rimadas!!!... Sherpas!!!...
... quem tramou... Roger Rabbit???... (antiga)
…Quem tramou…Roger Rabbit???... Segunda versão!!!...
…por mais que me pergunte, não entendo, não compreendo, não consigo decifrar, qual a razão, quais as razões, em que se fundamentou…tal decisão!!!...Como simples peça, dum xadrez mui complexo, intrinsecamente cozinhado, a preceito, com jeito, penso, como já o afirmei…como um vulgar, nada mais, cidadão de terceira ou de quarta importância, quiçá…perante excelsas personagens, as que me obscuram, me anulam, as que cometem tais façanhas, semelhantes artimanhas, congeminações secretas…agora concretas, desviantes, baralhadas, atrapalhadas que, sem o pretenderem, deram no que deram, pesada herança, profunda, tenebrosa crise, interna…está bom de ver!!!...
…ficaram tramados, tal como o coelho, o tal, o dos desenhos animados, misturados com pessoas normais, numa mistela que, em tempos, aquando da primeira exibição, como novidade…fez sucesso, por outras razões, claro, amores e desamores, filme interessante de ver, que se recorda… vez por outra, para não esquecer, a novidade… de então!!!...
…agora, os amores e os desamores, os ódios…melhor dito, melhor escrito, recrudescem, acendem, incendeiam, pelos negócios que se quebram, pelo situacionismo, o que se tinha, que se mantinha, à base de promessas, jorros delas, de visões que…se não vislumbram, por Poderes que se quebram, que caem, tal qual baralhos de cartas…periclitantes, insignificantes!!!...E os clientes Senhor…que fazer deles, como aguentá-los, como mantê-los???...Interrogações várias se perguntam as excelências, os das excrescências, os das abastanças, os das ganâncias mil!!!...Triste dilema, trágica situação…esta, a que alguém, provocou…porque estava, convencido, agora…compungido!!!...Teria sido ele…o que tramou, o que causou toda esta situação, esta crise tão aguda, grave, direi…a que se alonga por mais uns dias, a que se prolonga???...Ou, antes pelo contrário…não teriam sido estratégias, congeminações de…certos barões ou dos patrões, sei lá eu… os concretizadores, segundo eles, bem sei, por caminhos desviantes, tortuosos, duvidosos…do sonho do…defunto!!!...Tudo para nós…nada para eles, como deve!!!...
…a trama fez-se, quem a realizou, não sei…que ficaram tramados, é o que se sente, é o que se vê, realmente!!!...Apetece perguntar, tal como no filme, o do coelho animado…quem tramou…Roger Rabbit???...
…necessária se torna…a presença de investigador a preceito, a fim de deslindar, toda esta trapalhada, na que nos (…mais a eles, claro!!!...) meteram, como se nada, ao invés, ao arrepio de tudo quanto tinha sido prometido, de tudo quanto tinha sido conseguido, ao fim de dois anos e tal de confusões, de acusações, de oposições…à oposição, a que poderia, tal como agora, fazer sombra, ocupar o lugar, o do Poder, pois então!!!...
…certo, certíssimo…é que alguém se marcha, alguém se instala, alguém se acomoda, alguém vira costas, depois de delegar, evidentemente, em alguém, num Delfim, puro jasmim, dilecto militante do PPD/P(SD), num sucessor, pessoa sagaz, de garra, com pouca uva e…muita parra!!!...E, assim nos encontramos, metidos até às orelhas, não tão grandes como as do coelho, o tal Roger Rabbit, o desenho animado, o das mistelas com as pessoas, as normais, as vulgares, como nós, na tela…num problema, triste dilema, dos Diabos, cruz, credo, canhoto…abrenúncio, que também nos toca, nos agasta, nos desgosta…logo agora, quase na final, do tal, do Euro, o de 2004…o que nos está correndo de maravilha, proporcionando alegria, amor-próprio, orgulho de ser, como somos…PORTUGUESES, às vezes, com bandeirinhas e…tudo, de lés a lés, como deve, como devia ser!!!...
…alguém tramou…Roger Rabbit, com que intenção, qual a razão…para tanta confusão, logo agora, que já se via, dizem alguns, asseguram outros, garantem uns poucos, sérios ou loucos, numa fila que se vai formando…para aquelas bandas, solidárias com o rapaz, o que continuará, segundo afirmam, o tal projecto, segundo as linhas, as directrizes, tal como deve, sem tirar, nem pôr…até ao fim…da legislatura, numa maioria, forte cozedura, que se perfila, quase que jura!!!...Tudo em Banho-Maria, nas mãos de quem… detém todo o Poder, maior ainda do que quem não pretende, o que está, vai-te que não caias…quase a cair, como um baralho de cartas, as de jogar!!!...Quanto mais alto subimos…maior o trambolhão, tanto no filme, o do coelho, como na vida, de qualquer cidadão, excelência ou não!!!...Que vai desestabilizar, que não desestabiliza, dizem uns, dizem os outros, consoante e conforma a barricada…onde se encontrem, no momento!!!...Virou tramóia e…das grandes!!!...Ah!!!...É verdade!!!...Amanhã é domingo, dia do Senhor, dia da Final e…dos papagaios, também!!!...Dia cheio, pleno de emoções, de recolhimento, de euforias ou de tristes consolações!!!...Cá estamos para cumprir, os devotos, claro, para ouvir e aquiescer, os tansos, para aplaudir ou chorar, os tifosos e…os que não são, num colectivo, bonito de se ver!!!...Quem tramou Roger Rabbit???...Sherpas!!!...
…por mais que me pergunte, não entendo, não compreendo, não consigo decifrar, qual a razão, quais as razões, em que se fundamentou…tal decisão!!!...Como simples peça, dum xadrez mui complexo, intrinsecamente cozinhado, a preceito, com jeito, penso, como já o afirmei…como um vulgar, nada mais, cidadão de terceira ou de quarta importância, quiçá…perante excelsas personagens, as que me obscuram, me anulam, as que cometem tais façanhas, semelhantes artimanhas, congeminações secretas…agora concretas, desviantes, baralhadas, atrapalhadas que, sem o pretenderem, deram no que deram, pesada herança, profunda, tenebrosa crise, interna…está bom de ver!!!...
…ficaram tramados, tal como o coelho, o tal, o dos desenhos animados, misturados com pessoas normais, numa mistela que, em tempos, aquando da primeira exibição, como novidade…fez sucesso, por outras razões, claro, amores e desamores, filme interessante de ver, que se recorda… vez por outra, para não esquecer, a novidade… de então!!!...
…agora, os amores e os desamores, os ódios…melhor dito, melhor escrito, recrudescem, acendem, incendeiam, pelos negócios que se quebram, pelo situacionismo, o que se tinha, que se mantinha, à base de promessas, jorros delas, de visões que…se não vislumbram, por Poderes que se quebram, que caem, tal qual baralhos de cartas…periclitantes, insignificantes!!!...E os clientes Senhor…que fazer deles, como aguentá-los, como mantê-los???...Interrogações várias se perguntam as excelências, os das excrescências, os das abastanças, os das ganâncias mil!!!...Triste dilema, trágica situação…esta, a que alguém, provocou…porque estava, convencido, agora…compungido!!!...Teria sido ele…o que tramou, o que causou toda esta situação, esta crise tão aguda, grave, direi…a que se alonga por mais uns dias, a que se prolonga???...Ou, antes pelo contrário…não teriam sido estratégias, congeminações de…certos barões ou dos patrões, sei lá eu… os concretizadores, segundo eles, bem sei, por caminhos desviantes, tortuosos, duvidosos…do sonho do…defunto!!!...Tudo para nós…nada para eles, como deve!!!...
…a trama fez-se, quem a realizou, não sei…que ficaram tramados, é o que se sente, é o que se vê, realmente!!!...Apetece perguntar, tal como no filme, o do coelho animado…quem tramou…Roger Rabbit???...
…necessária se torna…a presença de investigador a preceito, a fim de deslindar, toda esta trapalhada, na que nos (…mais a eles, claro!!!...) meteram, como se nada, ao invés, ao arrepio de tudo quanto tinha sido prometido, de tudo quanto tinha sido conseguido, ao fim de dois anos e tal de confusões, de acusações, de oposições…à oposição, a que poderia, tal como agora, fazer sombra, ocupar o lugar, o do Poder, pois então!!!...
…certo, certíssimo…é que alguém se marcha, alguém se instala, alguém se acomoda, alguém vira costas, depois de delegar, evidentemente, em alguém, num Delfim, puro jasmim, dilecto militante do PPD/P(SD), num sucessor, pessoa sagaz, de garra, com pouca uva e…muita parra!!!...E, assim nos encontramos, metidos até às orelhas, não tão grandes como as do coelho, o tal Roger Rabbit, o desenho animado, o das mistelas com as pessoas, as normais, as vulgares, como nós, na tela…num problema, triste dilema, dos Diabos, cruz, credo, canhoto…abrenúncio, que também nos toca, nos agasta, nos desgosta…logo agora, quase na final, do tal, do Euro, o de 2004…o que nos está correndo de maravilha, proporcionando alegria, amor-próprio, orgulho de ser, como somos…PORTUGUESES, às vezes, com bandeirinhas e…tudo, de lés a lés, como deve, como devia ser!!!...
…alguém tramou…Roger Rabbit, com que intenção, qual a razão…para tanta confusão, logo agora, que já se via, dizem alguns, asseguram outros, garantem uns poucos, sérios ou loucos, numa fila que se vai formando…para aquelas bandas, solidárias com o rapaz, o que continuará, segundo afirmam, o tal projecto, segundo as linhas, as directrizes, tal como deve, sem tirar, nem pôr…até ao fim…da legislatura, numa maioria, forte cozedura, que se perfila, quase que jura!!!...Tudo em Banho-Maria, nas mãos de quem… detém todo o Poder, maior ainda do que quem não pretende, o que está, vai-te que não caias…quase a cair, como um baralho de cartas, as de jogar!!!...Quanto mais alto subimos…maior o trambolhão, tanto no filme, o do coelho, como na vida, de qualquer cidadão, excelência ou não!!!...Que vai desestabilizar, que não desestabiliza, dizem uns, dizem os outros, consoante e conforma a barricada…onde se encontrem, no momento!!!...Virou tramóia e…das grandes!!!...Ah!!!...É verdade!!!...Amanhã é domingo, dia do Senhor, dia da Final e…dos papagaios, também!!!...Dia cheio, pleno de emoções, de recolhimento, de euforias ou de tristes consolações!!!...Cá estamos para cumprir, os devotos, claro, para ouvir e aquiescer, os tansos, para aplaudir ou chorar, os tifosos e…os que não são, num colectivo, bonito de se ver!!!...Quem tramou Roger Rabbit???...Sherpas!!!...
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
... quantos enganos... tamanhos!!!... (antiga)
… as políticas portugueses… são assim!!!... Não se modificam, não se alteram… mantêm-se, se possível, com os mesmos bichos caretas de sempre, numa continuidade absurda, num sistema permanente, que prevalece, que se eterniza, bom modo de vida… para os instalados, para os abençoados, os mais novos, os licenciados de vários cursos que, por acaso… nunca puseram em prática, os seus conhecimentos, em qualquer espécie de actividade, pelo sentido patriótico (…patrioteiros…foleiros!!!...) com que, logo à partida… são imbuídos, com a graça dos Senhores, com o aval dos capangas de cúpula, está mais que visto!!!... E, é vê-los… numa ascensão nunca vista, tanto cá, como lá, com colocação assegurada, com vencimentos razoáveis, (… dizem, por vezes, que estão mal pagos!!!... Porque será???... Não entendo, claro!!!...) sem desemprego… com apego!!!... Assistimos, impávidos e serenos, à sua carreira, ao seu palavreado, repetido, sem sentido… como norma, discussões de treta, confrontos bacocos e ultrapassados, enfrentamentos, tristes momentos… na A.R., um dó de alma!!!... Arrasta-se esta situação… vai para trinta e poucos anos, com os resultados, de todos nós, sentidos!!!...
…quantos enganos… tamanhos!!!...
… aproxima-se o combate, no dizer dum cocó esganiçado, advogado sem cartório, sem defesas, nem acusações… em salas de tribunal, perante juízes, perante patronos, político… dos sete costados, um imprestável, como tantos, que, da causa pública, fizeram seu ganha pão, pois então!!!... Com ética, sem ela, com consciência, sem ela, com dignidade, sem ela, com moral, sem ela, com promessas… não cumpridas, geralmente, com mentiras, mais que muitas, por sinal!!!...
…quantos enganos… tamanhos!!!...
…há os que, aparentemente, mostram todo o contrário, se rebelam, invectivam… defensores dos que, nunca por nunca… são defendidos, mais que esquecidos, por norma!!!... Estamos mais que habituados, é evidente!!!... A luta está instalada, os episódios, numa repetição entediante, tornam-se ridículos, caricatos… abstractos!!!... A realidade é escamoteada, caímos na… utopia, pura fantasia!!!...
…quantos enganos… tamanhos!!!...
… e tem havido de tudo, extravagâncias, jactâncias, soberbas, arrogâncias, golpes baixos com tabefes e facadas… distanciamentos em cartazes, listas feitas, por interesses, favoráveis aos clientes, nos bandos rivais… cada vez mais iguais, com diferenças esbatidas, ainda visíveis, por enquanto, traições, baixarias, cada vez mais… um divertimento, pouco discernimento… entediante!!!...
… quantos enganos… tamanhos!!!...
… os líderes, consoante os quadrantes… mais por parte do que foi apeado, em relação ao contrário, ao opositor… são rebaixados, aviltados, diminuídos, escarnecidos!!!... Tentam igualá-los, colocando-os ao mesmo nível, claro!!!... Incongruência, quanto a mim… um deles, por enquanto, ainda não foi excelência!!!... Deixá-lo ser, deixá-lo ter… uma maioria absoluta, confortável!!!... Só depois, de provas dadas… ou não, é justo fazer comparações!!!... Quanto a mim, quem sou eu…. vulgar e pobre cidadão, mais um, entre tantos, ainda temos esta hipótese!!!... Quando dizem e tornam a dizer, repetindo até à exaustão… o que considero mentiras, mais se enterram, mais se emperram, mais se descredibilizam!!!...
… quantos enganos… tamanhos!!!...
… aí estão, já se perfilam, descurando, como sempre… os problemas que nos interessam, quedando pela rama, pelo palavreado político, o atiras tu… o atiro eu, meu Deus, quanta incúria, quanto desleixo, quanto laxismo!!!... Assim… não vamos a lado nenhum, é evidente!!!...
… quantos enganos… tamanhos!!!... Sherpas!!!...
... cânticos na Terra... em delírio!!!...
... rosa vermelha de sangue, pétalas de seda,
oferenda que faz,
tapete macio ornado de
gotículas de orvalho que deslizam,
brilham,
levam pólen entregue por insecto
ao santuário mais que perfeito,
inebriante afecto,
complementação,
milagre da realização,
natural
penetração,
natureza colorida em festa,
galas na Terra que se repetem,
glórias que se atingem
em tudo que se transforma,
aceita, participa, não contesta,
pétalas que caem, dão forma
a fruto que vai surgindo
numa Primavera feérica
que nos deixa, vai seguindo,
apetências que recrudescem,
magnetizam,
completam ciclo permanente,
frémitos, fluxos
convulsos,
apertos, carícias
que jorram, nascente,
corrente em união,
transmissão de sentimento,
refrega calma sem feridos nem mortes,
parecenças num acto mais físico,
busca, entrega,
aceitação,
como rosa entreaberta,
sedosa,
cúmulo da imaginação,
fantasia com que se pinta
em qualquer situação,
não dependendo da estação,
desde que se ame, se sinta,
orvalhada na sua húmida caminhada,
descoberta,
complementaridade,
busca da vida,
realidade que nos transtorna,
transforma,
desejo
num beijo,
pacto secreto no escuro,
claridade tão rosa,
tão pétala
aberta!!!... Sherpas!!!...
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
... corpo dilacerado!!!...
… corpo dilacerado,
mente embutida,
desde que se encontra naquela vida,
farrapo andante,
contentor com pernas,
sacos cheios,
com dores, com restos,
revezes da vida,
imundas lucernas
parcos os gestos,
quase de rastos,
quando com fomes,
se empina,
seja onde for,
nos caixotes, lixeiras, sobras,
é o que comes,
não pagas… não cobras!!!... Sherpas!!!...
... choro os mortos!!!...
…choro os mortos, os desaparecidos,
invoco os Deuses, com ânsia, desespero,
nuns míseros dias, tão sofridos,
catástrofe, por inteiro,
miséria espargida, no Paraíso,
corpos sem vida, espalhados,
lares destruídos, final… juízo (???...),
pagar pelo pecados,
os mais pobres, os escorraçados (???...),
está tudo ao contrário,
neste mundo, neste berçário,
para uns, terrível adversário,
para outros… doce remanso,
vida boa… grande descanso!!!...
…não entendo, não consigo,
tudo virado do avesso,
Natureza, morte, perigo,
Mundo esquisito, travesso,
cruel… muito perigoso,
no lugar mais formoso,
no Paraíso terrenal,
quanta destruição, quanto mal!!!...
… sem prévio aviso,
num instante, num momento,
foi-se a vida, o Paraíso,
quadro infernal… grande tormento,
imagens terríficas,
horrores, sem par,
naqueles pedaços, terras idílicas,
no areal, ao longo do mar!!!...
… será castigo, será aviso???...
será natural, tanto mal???...
Mundo cruel, gentes sem mente,
Vítimas sem conto, de espantar,
Castigo natural… pobre demente,
em guerras metido, com bombas,
rebentamentos… armamentos,
dono de tudo, calado e mudo,
indiferente,
superior… muito menor,
não é rei, não é senhor,
dono da guerra… destruidor,
insignificante, poluidor,
avassalador,
com sanha, com manha,
vazio,
estamos… por um fio,
tanto ali, como aqui,
no Paraíso,
em qualquer canto,
desencanto…
choro, raiva… pranto!!!...
…natural???... Causa posterior,
com tanta morte…
tanta dor!!!... Sherpas!!!...
terça-feira, 9 de outubro de 2007
... efémera... ilusão!!!... (antiga)
…tal como um grão de pó na extensa poeira que se alastrou, a humanidade, ínfima, insignificante, tão sem valor, tão vulgar, de nomeada fugaz, ilusória, anónima, tantos biliões, neste Mundo de confusões, com casos revoltantes, mordazes, do que os homens são capazes, bicho raro e cruel que vive, destroçando, enquanto vai construindo, mutilando, matando, ferindo, em constante contradição, encolhido, diminuído, perante Algo desconhecido, periclitante na sua arrogância, que se esbate e abate, perante ele próprio, a consciência, quando a usa, quando pensa, assim todos nos encontramos… reles, coisinhas poucas, poeiras que se esfumam na atmosfera, se dissipam, se dissolvem, se apagam, se esquecem, porque fenecem:
- Tal como raios demolidores/com clarões intensos, faiscantes/reis, donos, senhores/assoberbados, vaidosos, pujantes/criaturas metamorfoseadas/impantes, no acumulado/diferentes, muito alteradas/esquecidas do seu extracto/das partes que são, fragmentadas/ridículas, ínfimas, de facto/parcas figuras, assolapadas/reles humanos, efémeros/que passam, se esfumam/heróis, santos, cobardes, feros/anónimos que pouco duram/que pouco ou nada perduram/nos milénios que se avizinham/nas histórias que se descuram/nos casos que se apinham/no pouco rasto que vão deixando/nos gestos, atitudes, ganâncias/nos que, muitas vezes, vão calcando/nalgumas extravagâncias/aberrantes, sem sentido/reis, donos, senhores/que, por se terem esquecido/abusam dos seus poderes/exigindo regalias, favores!...
…as glórias, o poder da fama, a fama do poder, a ambição desmedida, a soberba, a vaidade exacerbada, a ilusão enorme que se têm, quando grandes, importantes, excelências no seu auge, adulados como Deuses, não deixam de ser o que são, pequenos rasgos faiscantes, lampejares fulminantes, cintilações muito fugazes, pormenores momentâneos, pequenos apêndices, grãozinhos de poeira, nos caminhos, no caminhar, na história da humanidade… onde foram senhores, animais enormes, desconformes, dum passado muito longínquo, não por feitos, por construções ou por livros mas, pela sua imponência física, de espantar, restam só vestígios ténues e raros, fósseis, bem fossilizados, ossos carcomidos, petrificados, deixaram-nos, vai para uns milhões de anos atrás, umas centenas de milhão, para ser mais preciso…com ilusões, com confusões, com imaginações… do que eram, do que foram, do que já não são…e que possantes e brutas eram as bestas!!!...Mais próximas, no tempo, tantas e tantas civilizações, evoluídas, as da história antiga, florescentes, com grandezas e defeitos, das quais alguma coisa copiámos, quanto a organização da sociedade, a profundos pensamentos, dos seus pensadores mais conceituados, à apreciação das obras de arte que, até nós, chegaram, dumas que outras construções que restaram, as mais resistentes, as que perduraram, como as pilhas Duracele (as que duram e duram!!!...), as inscrições, as escritas, cuneiformes ou não, pistas gastas do passado, recuado, nos mostram, em pormenor, quanto representam estes grãos de poeira que, somos nós, convencidos e soberbos, por estes cinquenta a sessenta anitos de avanços, de recuos, de chacinas, de incompreensões, de crimes tremendos e horríveis, de tontarias alarves de ignorantes e prepotentes, dessas gentes, as tais, cada vez mais iguais a elas próprias…pobres tristes, gentes das glórias, sem elas, esvanecidas, esquecidas, que fenecem, aos poucos… Sherpas!!!...
- Tal como raios demolidores/com clarões intensos, faiscantes/reis, donos, senhores/assoberbados, vaidosos, pujantes/criaturas metamorfoseadas/impantes, no acumulado/diferentes, muito alteradas/esquecidas do seu extracto/das partes que são, fragmentadas/ridículas, ínfimas, de facto/parcas figuras, assolapadas/reles humanos, efémeros/que passam, se esfumam/heróis, santos, cobardes, feros/anónimos que pouco duram/que pouco ou nada perduram/nos milénios que se avizinham/nas histórias que se descuram/nos casos que se apinham/no pouco rasto que vão deixando/nos gestos, atitudes, ganâncias/nos que, muitas vezes, vão calcando/nalgumas extravagâncias/aberrantes, sem sentido/reis, donos, senhores/que, por se terem esquecido/abusam dos seus poderes/exigindo regalias, favores!...
…as glórias, o poder da fama, a fama do poder, a ambição desmedida, a soberba, a vaidade exacerbada, a ilusão enorme que se têm, quando grandes, importantes, excelências no seu auge, adulados como Deuses, não deixam de ser o que são, pequenos rasgos faiscantes, lampejares fulminantes, cintilações muito fugazes, pormenores momentâneos, pequenos apêndices, grãozinhos de poeira, nos caminhos, no caminhar, na história da humanidade… onde foram senhores, animais enormes, desconformes, dum passado muito longínquo, não por feitos, por construções ou por livros mas, pela sua imponência física, de espantar, restam só vestígios ténues e raros, fósseis, bem fossilizados, ossos carcomidos, petrificados, deixaram-nos, vai para uns milhões de anos atrás, umas centenas de milhão, para ser mais preciso…com ilusões, com confusões, com imaginações… do que eram, do que foram, do que já não são…e que possantes e brutas eram as bestas!!!...Mais próximas, no tempo, tantas e tantas civilizações, evoluídas, as da história antiga, florescentes, com grandezas e defeitos, das quais alguma coisa copiámos, quanto a organização da sociedade, a profundos pensamentos, dos seus pensadores mais conceituados, à apreciação das obras de arte que, até nós, chegaram, dumas que outras construções que restaram, as mais resistentes, as que perduraram, como as pilhas Duracele (as que duram e duram!!!...), as inscrições, as escritas, cuneiformes ou não, pistas gastas do passado, recuado, nos mostram, em pormenor, quanto representam estes grãos de poeira que, somos nós, convencidos e soberbos, por estes cinquenta a sessenta anitos de avanços, de recuos, de chacinas, de incompreensões, de crimes tremendos e horríveis, de tontarias alarves de ignorantes e prepotentes, dessas gentes, as tais, cada vez mais iguais a elas próprias…pobres tristes, gentes das glórias, sem elas, esvanecidas, esquecidas, que fenecem, aos poucos… Sherpas!!!...
... bola que... gira!!!...
… bola que gira, rebola,
que transporta, numa alucinação,
montões de parasitas, multidões,
na elipse que completa, numa fracção,
escasso tempo que medeia, ilusões,
quando, perpassa, descola,
pelo espaço escuro, infinito,
interrogação constante, aposta,
de quem se sente reduzido,
conduzido, como quem não gosta,
no meio desta parafernália,
tão conjunta, multidunária,
tão infecta, aberrante,
conglomerada, massa informe,
raça medíocre, que passa,
ciclo da ganância extravagante,
do poder do homem, da fome,
que grassa, que não é escassa,
que mata, que reduz,
tal como verme que induz,
ferida bolorenta, chaga que devassa,
dor que aumenta, que chora, não lamenta,
que aguenta, que não esquenta… fermenta!!!...
… bola que gira tresloucada,
calda, borrasca que se espera,
que desconsola, que desespera,
que altera qualquer esfera,
com motins, afins,
aqui próximos, nos confins,
miscelânea, mistela que produz,
que nos reduz, não nos conduz,
paroxismos, loucuras, alucinações,
contratempos, ilusões,
passageiros, momentâneos,
uns segundos, fugazes, instantâneos,
mentecaptos inteligentes,
mais socalcos… pobres gentes!!!...
… esfera que carambola,
que carrega tanta guerra,
pobre esfera, pobre Terra,
que se esvai, que se altera,
se modifica, como fica,
experiência que se tenta,
mais teoria, menos teoria,
tudo se forma, tudo se intenta,
ampla gula, forte mania,
rebuços que cometem,
que disfarçam, que prometem,
vulgos, ignaros, raros,
que se alteiam, não permeiam,
não pensam, enxameiam,
donos do Mundo, desta bola,
que se desfaz… se descontrola!!!... Sherpas!!!...
que transporta, numa alucinação,
montões de parasitas, multidões,
na elipse que completa, numa fracção,
escasso tempo que medeia, ilusões,
quando, perpassa, descola,
pelo espaço escuro, infinito,
interrogação constante, aposta,
de quem se sente reduzido,
conduzido, como quem não gosta,
no meio desta parafernália,
tão conjunta, multidunária,
tão infecta, aberrante,
conglomerada, massa informe,
raça medíocre, que passa,
ciclo da ganância extravagante,
do poder do homem, da fome,
que grassa, que não é escassa,
que mata, que reduz,
tal como verme que induz,
ferida bolorenta, chaga que devassa,
dor que aumenta, que chora, não lamenta,
que aguenta, que não esquenta… fermenta!!!...
… bola que gira tresloucada,
calda, borrasca que se espera,
que desconsola, que desespera,
que altera qualquer esfera,
com motins, afins,
aqui próximos, nos confins,
miscelânea, mistela que produz,
que nos reduz, não nos conduz,
paroxismos, loucuras, alucinações,
contratempos, ilusões,
passageiros, momentâneos,
uns segundos, fugazes, instantâneos,
mentecaptos inteligentes,
mais socalcos… pobres gentes!!!...
… esfera que carambola,
que carrega tanta guerra,
pobre esfera, pobre Terra,
que se esvai, que se altera,
se modifica, como fica,
experiência que se tenta,
mais teoria, menos teoria,
tudo se forma, tudo se intenta,
ampla gula, forte mania,
rebuços que cometem,
que disfarçam, que prometem,
vulgos, ignaros, raros,
que se alteiam, não permeiam,
não pensam, enxameiam,
donos do Mundo, desta bola,
que se desfaz… se descontrola!!!... Sherpas!!!...
... Belém!!!...
…espaço amplo, aberto,
bem tratado, ajardinado,
com grande fonte, luminosa,
circular, trabalhada, formosa,
restos duma exposição,
da anterior situação,
num lado… tem um estadão,
o Centro Cultural de Belém,
enorme, cúbico, empedrado
inestético e… mais aquém,
o Mosteiro que fica ao lado,
com pedras bem trabalhadas,
tantas vezes nomeado,
pelo estilo das fachadas,
num envolver de góticos
com manuelinos, nos pórticos,
numa arte, numa formosura,
que ainda dura… perdura!!!...
…ao longo de séculos passados,
como preito aos antepassados,
navegantes, marinheiros,
desconhecidos aventureiros,
lembrados na estatuária
do dito… do monumento!!!...
…mais além, noutra área,
junto ao Tejo, manso… lento,
num espraiar do enorme delta,
que entra pelo mar adentro,
num curso que se completa,
no centro destes pináculos,
muita verdura, flores,
rodeados por obstáculos
de arbustos de várias cores,
de paredes… de calçadas,
onde se ouvem as asas,
dos pombos e passaradas,
o carinhoso afagar
dos casais, a namorar,
um que outro gemido
dum velho que se vai sentar
num banco de pedra polido,
para usufruir… descansar
naquele espaço amplo, aberto,
tão formoso, aqui tão perto!!!... Sherpas!!!...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
... a palhaçada... populista!!!... (antiga)
… efervescências!!!...
… a palhaçada populista surgiu, num rompante… arrisca a sua instalação permanente, constante, absurda, coisinha pouca, como entretenimento para quem já pouco ri, sem paciência alguma nesta crise que nos rouba dinheiros, saúde, ensino, justiça… segurança, como praga que nos cai em cima, que nos machuca com teima, como toleima insensata, quase abstracta, insistente!!!... Faltava-nos este liberal da direita pura e dura, da Moderna, medalhado pelo belicista, admirador da guerra do Rumsfeld, adorador de luxos, de pendores, narcisista confesso, malabarista de palermóides insensatos, alguns catraios que berram contra abortos justificados, aplaudem toiros e mortes concertadas, considerando-as espectáculos tradicionais, aberrantes de… gratuitas, como imposição de loucos, exorbitâncias descabidas!!!...
… estamos feitos… além dos defeitos que nos assolam ainda temos de o aguentar, agora no activo, como se apresentou, feroz oposição a Sócrates, salvador messiânico, Sebastião ressuscitado… salvador providencial da Pátria que se afunda, destino cruel para todos nós, simples e desvalidos ocupantes deste recanto de desencanto, jardim fantasmagórico que se dilui no meio de brumas sujas e escuras que se adensam mais e mais!!!... Perspectivas ruins que o ente adormecido, ao longo de dois anos, após a sua intervenção imbuída de grande coragem, assim o afirma, tal como seus seguidores, discípulos… o julgam capaz de afastar o mau-olhado, este péssimo estado a que chegámos, sendo consequente, duma maneira honesta, com cânticos salvíticos, quiçá!!!...
… figura não seráfica, demoníaca, perversa… inversa aos bons procederes, o das mil caras com que se transfigura, quando tenta convencer, quando manda… depois de obtidos os poderes, como vimos na sua fugaz passagem por um Governo de brincar que se desfez, tal como se vai desfazendo o partido que criou, modificou, incendiou, usou como degrau para a sua ascensão… tenta usar, outra vez!!!...
… tal Rocky Balboa retardado, sem músculos pujantes por hormonas injectadas… com neurónios em efervescência, visões de passado bem refastelado em residência de luxo, com gastos enormes e disparatados em helicópteros, submarinos, armamentos actualizados… blindados, volta a atacar com profundo sentido de Estado, adquirido por experiência de ainda há pouco, como um louco!!!... Os tempos mudaram, são outros… pena tenho que ainda se encontrem “bajancas” que se vão em cantigas, pobres ou ricas!!!... Enfim!!!... Sherpas!!!...
… a palhaçada populista surgiu, num rompante… arrisca a sua instalação permanente, constante, absurda, coisinha pouca, como entretenimento para quem já pouco ri, sem paciência alguma nesta crise que nos rouba dinheiros, saúde, ensino, justiça… segurança, como praga que nos cai em cima, que nos machuca com teima, como toleima insensata, quase abstracta, insistente!!!... Faltava-nos este liberal da direita pura e dura, da Moderna, medalhado pelo belicista, admirador da guerra do Rumsfeld, adorador de luxos, de pendores, narcisista confesso, malabarista de palermóides insensatos, alguns catraios que berram contra abortos justificados, aplaudem toiros e mortes concertadas, considerando-as espectáculos tradicionais, aberrantes de… gratuitas, como imposição de loucos, exorbitâncias descabidas!!!...
… estamos feitos… além dos defeitos que nos assolam ainda temos de o aguentar, agora no activo, como se apresentou, feroz oposição a Sócrates, salvador messiânico, Sebastião ressuscitado… salvador providencial da Pátria que se afunda, destino cruel para todos nós, simples e desvalidos ocupantes deste recanto de desencanto, jardim fantasmagórico que se dilui no meio de brumas sujas e escuras que se adensam mais e mais!!!... Perspectivas ruins que o ente adormecido, ao longo de dois anos, após a sua intervenção imbuída de grande coragem, assim o afirma, tal como seus seguidores, discípulos… o julgam capaz de afastar o mau-olhado, este péssimo estado a que chegámos, sendo consequente, duma maneira honesta, com cânticos salvíticos, quiçá!!!...
… figura não seráfica, demoníaca, perversa… inversa aos bons procederes, o das mil caras com que se transfigura, quando tenta convencer, quando manda… depois de obtidos os poderes, como vimos na sua fugaz passagem por um Governo de brincar que se desfez, tal como se vai desfazendo o partido que criou, modificou, incendiou, usou como degrau para a sua ascensão… tenta usar, outra vez!!!...
… tal Rocky Balboa retardado, sem músculos pujantes por hormonas injectadas… com neurónios em efervescência, visões de passado bem refastelado em residência de luxo, com gastos enormes e disparatados em helicópteros, submarinos, armamentos actualizados… blindados, volta a atacar com profundo sentido de Estado, adquirido por experiência de ainda há pouco, como um louco!!!... Os tempos mudaram, são outros… pena tenho que ainda se encontrem “bajancas” que se vão em cantigas, pobres ou ricas!!!... Enfim!!!... Sherpas!!!...
... vai-se aproximando!!!... (antiga)
… a noite foi fria, conchego nos lares de cada família,
renascer duma esperança, menino que se espera,
acontecimento que se repete, quanto se promete,
partilha de comeres, beberes, brilho e fantasia,
aproximação da PAZ que se deseja na Terra,
boas vontades, troca de oferendas, lembranças que se têm,
ausentes, presentes no seio dos que vêm,
reunidos no dia do acontecimento,
mesa com pais, com avós, com tios,
muitos os filhos, os netos também,
alguns cânticos, noite mais longa, esquecimento,
árvore rainha, base forrada de caixas lustrosas,
conversas sem tino, gargalhadas espontâneas,
quereres inocentes, sorrisos abertos,
longínquas as guerras, sombras tenebrosas,
mortes contínuas, fomes e tramas,
indigentes protegidos, mantas que lhes dão,
cama quentinha, diferente do chão,
num canto duma rua, num portal qualquer,
estômago reconfortado, ceia opípara,
conforto de momento, caridade da altura,
Natal de promessas, período adocicado,
bonitas palavras, intenções que se projectam,
um beijo, um abraço, um discurso, uma missa,
tudo rebrilha, se atira um recado,
o que eles fazem, dizem, inventam,
hora de parar, pensar a carniça,
Messias redentor… mesmo agora, aqui chegado!!!...
… manhã esbranquiçada pela geada,
o verde mudou, coberto por camada inesperada,
junto à janela do meu apartamento, mimoseira em botão,
perspectivo tempos de aflição, pólen liberto,
pressão, impressão, alergia àquele amarelo vivo, bem perto,
tosse que volta, que me comprime o peito,
o tabaco deixou marca, grande defeito,
repetição cíclica, aflitiva,
tal como no Mundo que descansa, que parou,
pausa normal, acalmia natural mas, não mudou,
no Muro, lamentarão como sempre
gentes de fé, judeus que se comprimem,
outros Muros levantarão, separando,
abrigando enquanto vão matando,
intolerância que se não afasta, se mantém,
riquezas, faustos, ululantes constantes
desfile de mortos, multidões enfurecidas,
pobrezas, fomes, mortes, feridas,
rebentamentos, terrores, medos para quem os tem,
ameaça que regressa com a mesma pressa,
inconstantes, palavras esquecidas,
Palestinos sem destinos, odiando,
donos de tudo, armamentos diversos,
espalhados pelo Mundo, petróleo perverso,
mercado que se joga, que destrói, desequilibra,
Povos recentes matando inocentes,
populações dependentes,
que desaparecem num instante fugaz,
raivosos, dementes… destruindo a Paz!!!...
… tolerância que afaga, transforma um cadinho,
parcela cristã que adora, venera,
aquele Menino nascido em Belém,
Messias que se augura, que tarda, não vem,
comendo manjares, bebendo vinho,
recato dos lares, carinho que se espera,
famílias normais, aconchegadas, risonhas,
esmola que deu, ajuda que reparte,
levados pela época que espalha, que parte,
palavra sensata que alivia, que esquece,
tempo gelado, caramelo da noite fria,
brancos caminhos, tapadas as nódoas,
chagas constantes, situações degradantes,
inconstância que permanece
na loucura instalada, mais que arreigada,
nucleares semeados, fins arrecadados,
ameaça que pensa, que tenta, estudada,
bonecos do Poder, quase sem querer,
na corda bamba… viver ou morrer!!!...
… tempo de Paz, época do conhecimento,
sorrio quando penso,
utilizado no pior sentido, armas sofisticadas,
matar à distância, sem cheiro, sem som,
num jogo aparente, botão que se prime,
Mundo que oprime,
que reduz, transforma sentimentos, despreza, calca,
quantos seres mais serão destroçados,
quando se quer, se estuda, mata,
fantoches que somos, parte dotada,
el dorado prometedor, riquezas, fausto,
ao invés dos abandonados,
ladainhas, rezas, crenças,
intervalo da sangria desatada,
nojos, ódios, zangas, rinhas,
Deus nas alturas… nem adivinhas!!!... Sherpas!!!...
renascer duma esperança, menino que se espera,
acontecimento que se repete, quanto se promete,
partilha de comeres, beberes, brilho e fantasia,
aproximação da PAZ que se deseja na Terra,
boas vontades, troca de oferendas, lembranças que se têm,
ausentes, presentes no seio dos que vêm,
reunidos no dia do acontecimento,
mesa com pais, com avós, com tios,
muitos os filhos, os netos também,
alguns cânticos, noite mais longa, esquecimento,
árvore rainha, base forrada de caixas lustrosas,
conversas sem tino, gargalhadas espontâneas,
quereres inocentes, sorrisos abertos,
longínquas as guerras, sombras tenebrosas,
mortes contínuas, fomes e tramas,
indigentes protegidos, mantas que lhes dão,
cama quentinha, diferente do chão,
num canto duma rua, num portal qualquer,
estômago reconfortado, ceia opípara,
conforto de momento, caridade da altura,
Natal de promessas, período adocicado,
bonitas palavras, intenções que se projectam,
um beijo, um abraço, um discurso, uma missa,
tudo rebrilha, se atira um recado,
o que eles fazem, dizem, inventam,
hora de parar, pensar a carniça,
Messias redentor… mesmo agora, aqui chegado!!!...
… manhã esbranquiçada pela geada,
o verde mudou, coberto por camada inesperada,
junto à janela do meu apartamento, mimoseira em botão,
perspectivo tempos de aflição, pólen liberto,
pressão, impressão, alergia àquele amarelo vivo, bem perto,
tosse que volta, que me comprime o peito,
o tabaco deixou marca, grande defeito,
repetição cíclica, aflitiva,
tal como no Mundo que descansa, que parou,
pausa normal, acalmia natural mas, não mudou,
no Muro, lamentarão como sempre
gentes de fé, judeus que se comprimem,
outros Muros levantarão, separando,
abrigando enquanto vão matando,
intolerância que se não afasta, se mantém,
riquezas, faustos, ululantes constantes
desfile de mortos, multidões enfurecidas,
pobrezas, fomes, mortes, feridas,
rebentamentos, terrores, medos para quem os tem,
ameaça que regressa com a mesma pressa,
inconstantes, palavras esquecidas,
Palestinos sem destinos, odiando,
donos de tudo, armamentos diversos,
espalhados pelo Mundo, petróleo perverso,
mercado que se joga, que destrói, desequilibra,
Povos recentes matando inocentes,
populações dependentes,
que desaparecem num instante fugaz,
raivosos, dementes… destruindo a Paz!!!...
… tolerância que afaga, transforma um cadinho,
parcela cristã que adora, venera,
aquele Menino nascido em Belém,
Messias que se augura, que tarda, não vem,
comendo manjares, bebendo vinho,
recato dos lares, carinho que se espera,
famílias normais, aconchegadas, risonhas,
esmola que deu, ajuda que reparte,
levados pela época que espalha, que parte,
palavra sensata que alivia, que esquece,
tempo gelado, caramelo da noite fria,
brancos caminhos, tapadas as nódoas,
chagas constantes, situações degradantes,
inconstância que permanece
na loucura instalada, mais que arreigada,
nucleares semeados, fins arrecadados,
ameaça que pensa, que tenta, estudada,
bonecos do Poder, quase sem querer,
na corda bamba… viver ou morrer!!!...
… tempo de Paz, época do conhecimento,
sorrio quando penso,
utilizado no pior sentido, armas sofisticadas,
matar à distância, sem cheiro, sem som,
num jogo aparente, botão que se prime,
Mundo que oprime,
que reduz, transforma sentimentos, despreza, calca,
quantos seres mais serão destroçados,
quando se quer, se estuda, mata,
fantoches que somos, parte dotada,
el dorado prometedor, riquezas, fausto,
ao invés dos abandonados,
ladainhas, rezas, crenças,
intervalo da sangria desatada,
nojos, ódios, zangas, rinhas,
Deus nas alturas… nem adivinhas!!!... Sherpas!!!...
domingo, 7 de outubro de 2007
... a crise do... imbecil!!!... (antiga)
O Governo conhece já o número referente à evolução do PIB no segundo trimestre, mas deu ordens ao INE para não o divulgar. Deve ser terrível e, no mínimo, igual ao decréscimo de 1,2% verificado no primeiro. Os especialistas dizem que o valor negativo deve ser bem pior. E agora, em pleno terceiro trimestre, não há retoma à vista. Admito que no final do ano, Portugal venha a registar uma quebra do PIB superior a 1%, talvez mesmo 1,4 a 1,5%, o que ultrapassa tudo o que se podia imaginar em termos de recessão económica e coloca o País bem na cauda da Europa e em grande divergência com a média da Europa dos 15.
Efectivamente ao ler hoje no Expresso os Números da Crise referentes ao primeiro trimestre fiquei aterrorizado; -60,0% no retalho; -19,7% no consumo de cimento e -19,3% no do ferro, apesar de os grandes estádios terem estado todos em construção no primeiro trimestre; -24% nos automóveis; -40% na venda de brinquedos, etc., tudo em comparação com o período homólogo do ano anterior
As exportações registaram em Maio uma quebra de 3% e as importações -9%. A produção industrial diminuiu 2,2%.
Ao mesmo tempo, graças ao novo PEC (Pagamento Especial por Conta) a carga fiscal das pequenas empresas aumentou em 260%.
A dívida pública que no fim de 2002 estava nos 58% já ultrapassou a casa dos 70%.
E o desemprego disparou para 7,3% segundo o Eurostat, apesar de Bagão Félix dizer que é apenas 6,2%. É que ele não está a pagar os subsídios de desemprego a todos os que têm direito e não considera desempregados os que andam à procura do primeiro emprego. Qualquer dia faz como o Aznar que não considera desempregadas as mulheres casadas com maridos a trabalharem e, com isso, aldrabou as estatísticas do desemprego em Espanha.
O País viu ardida uma superfície igual à do Algarve.
Enfim, ao fim de ano e meio de Governo é Obra. Não há um só sector que tivesse melhorado e nem uma única solução. Nem sequer a devolução dos IVAs pagos pelas empresas exportadoras que não debitam IVA ao cliente estrangeiro mas pagam todos os materiais e componentes com IVA, enquanto nos outros países europeus, nomeadamente em Espanha, esses IVAs são devolvidos. Seria uma medida indispensável para incrementar as exportações. Essa devolução estava prevista no OE de 2002 do PS, tal como estava a isenção do IRC por seis a dez anos para todas as empresas que se instalassem ou fizessem novos investimentos nas zonas do interior com o objectivo de exportarem para Espanha, e não só. Estas medidas foram anuladas por este Governo que não aceita a ideia de ter um défice superior a 3%.
A Alemanha que orçamentou um défice de 3,5% e vai chegar aos 3,7% tomou medidas no sentido de reduzir os impostos das empresas e os descontos sociais sobre os salários para ver se consegue sair de uma recessão menor que a portuguesa.
E o Durão continua a sorrir com um ar cada vez mais imbecil como se estivesse no melhor dos mundos. Isto não é um Governo, é uma calamidade nacional.
Diogo Sotto Maior
... columbus... inertis!!!...
... pombo velho, doente, encolhido a um canto,
sem encanto,
na Rua Augusta, domínio que teve, sobrevoou,
quando jovem observador de qualquer pedaço de alimento,
no pavimento,
pessoas aos magotes, risos, esplanada repleta,
completa,
cidade que segue ritmo de sempre,
misérias, alegrias, monotonias, estragos,
barulhos que ressoam,
outros que voam,
sozinho, junto a uma parede,
vida que soçobra,
vede,
apontamento insignificante,
quadro que se não repara,
passa, não pára,
mimo que se curva, moeda que cai no recipiente,
homem estátua que se projecta num nível superior,
algum que olha, sorri, passante,
na voracidade repentina que se não condói,
para ali se encontra,
débil, doente,
não esvoaçante,
parasita citadino, morador de telhado,
de buraco de templo, ali no chão, ao lado,
voragem na avenida cêntrica,
existência excêntrica,
vulgar,
há quem repare, quem não interrompe destino,
quem olhe, pense um bocadinho,
sem parar,
já em Milão, praça da Catedral,
há quanto tempo, meu Deus,
tive oportunidade de parar,
pensar
aquando do atropelamento dum pombo,
carro que passou,
esmagou,
acompanhado por companheiro,
um casal,
que emoção senti,
quando vi,
estupefacto, olhando, sem mover uma pena,
o vivo, chorando o esmagado,
postado ali...
parado,
estava acompanhado,
não sozinho,
escondido, pequenino,
tremendo, porque doente,
na confusão circundante,
na rua Augusta atropelante,
qual caminhada incessante,
tropel extravagante que não dá para reparar,
para olhar, pensar!!!... Sherpas!!!...
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