quinta-feira, 5 de março de 2009

... as gordas... com aniversário e "asneiras"!!!...

... choro os mortos!!!...




…choro os mortos, os desaparecidos,
invoco os Deuses, com ânsia, desespero,
nuns míseros dias, tão sofridos,
catástrofe, por inteiro,
miséria espargida, no Paraíso,
corpos sem vida, espalhados,
lares destruídos, final… juízo (???...),
pagar pelo pecados,
os mais pobres, os escorraçados (???...),
está tudo ao contrário,
neste mundo, neste berçário,
para uns, terrível adversário,
para outros… doce remanso,
vida boa… grande descanso!!!...

…não entendo, não consigo,
tudo virado do avesso,
Natureza, morte, perigo,
Mundo esquisito, travesso,
cruel… muito perigoso,
no lugar mais formoso,
no Paraíso terrenal,
quanta destruição, quanto mal!!!...

… sem prévio aviso,
num instante, num momento,
foi-se a vida, o Paraíso,
quadro infernal… grande tormento,
imagens terríficas,
horrores, sem par,
naqueles pedaços, terras idílicas,
no areal, ao longo do mar!!!...

… será castigo, será aviso???...
será natural, tanto mal???...
Mundo cruel, gentes sem mente,
Vítimas sem conto, de espantar,
Castigo natural… pobre demente,
em guerras metido, com bombas,
rebentamentos… armamentos,
dono de tudo, calado e mudo,
indiferente,
superior… muito menor,
não é rei, não é senhor,
dono da guerra… destruidor,
insignificante, poluidor,
avassalador,
com sanha, com manha,
vazio,
estamos… por um fio,
tanto ali, como aqui,
no Paraíso,
em qualquer canto,
desencanto…
choro, raiva… pranto!!!...

…natural???... Causa posterior,
com tanta morte…
tanta dor!!!... Sherpas!!!...

... copyright!!!...



... tenho blogs originais... outro, não tanto, tipo diversão, publicitação, admiração, montra vistosa onde colocava o que mais me dizia, enquanto lia!!!... Puro entretenimento, com algum fundamento... alargar a toda a gente o que está escrito em jornais que se não compram, não vendem, ostracizados que ficam, arrumados a um canto por falta de tempo, por acomodação, desinteresse de quem não está para isso, para ler, maneira mais fácil d´engolir quando lhes apresentam, com todos os condimentos, nas televisões, nos vídeos da NET, constatação que faço!!!...

... imbuído por verdadeiro espírito de cruzada, pelas melhores razões... cronistas q´aprecio aqui colocava em destaque, imagens adequadas, algumas intervenções escassas, apoios incondicionais por feitores, por jornais!!!...

... nunca PLAGIEI ninguém... o mesmo não digo em relação ao COPYRIGHT parcial que fazia, inocentemente, porque mantinha autor, indicava caminho!!!... Gente “amiga” preocupada com direitos d´autor... num dado momento, altura em que me propunha fazer o que faço, fazia, escarrapachou-me frente ao nariz, como quem diz, sítio dum artigo pertinente, num qualquer diário americano, que li, me fez arrepiar caminho, modificar procedimentos futuros!!!... Não apaguei o BLOG que mantinha com quem gosto, fotografias d´acordo, comentários reduzidos... uns conseguidos, outros NÃO!!!...

... foi-se-me a vontade... a intenção, deixo-me disso, encerro a loja nesse sentido, já não publicito jornais, jornalistas, cronistas q´aprecio!!!... Continuarei por aqui... noutro sentido, “pratinha da casa” com fotografias minhas, somente, escrevendo o que penso!!!... Os tempos mudam... as pessoas também!!!... Há “gentes” que não entendem... burrinho que passa, portinha ali ao pé, com seta q´indica, asno que não entra mesmo com fome!!!... Só com fardos inteiros à disposição... autor na hora, respectiva direccção!!!... Fiz de “jornalecos”... grandes sucessos de venda, sendo pouca COISA, com esta atitude!!!... Outros, com copyrights severos, mais fechados do que abertos... não vendem, são oferecidos às resmas!!!... Casos curiosos que... dão que pensar!!!... Quanto ao PLÁGIO... por amor de DEUS, garfadas intensas, carradas deles por tanto lado!!!... Enfim!!!... Sherpas!!!...

domingo, 1 de março de 2009

... de borla... é mais barato!!!...

... banquete!!!...




... caminhando sobre tapete vermelho,
que espelho,
como quem desliza, não pensa,
segue como em procissão,
que perfeição,
nem um argueiro no olho, uma prega,
um pedaço de poeira, um cabelo,
pose estudada com anterioridade,
assessoria adequada,
interrogações que me interrogam
perante tal realidade,
imagem quase parada,
espanto no desencanto que se esconde,
que alteia, quase foge de mansinho,
ao som do hino,

força com traje de gala, perfilada,
vozeirão de comando que soa,
entoa,
tacões que batem uns nos outros,
fazem eco,
são poucos,
armas seguras frente aos rostos,
bem postos,

dia de festa na rua, frente ao Palácio,
banquete que se apresta,
cozinha plena de cheiros,
diferença no que se mostra naquele espaço,
amplos salões,
gentes de muitos milhões,
finuras, salamaleques, com queques,
pastéis, salgados circulando,
fase de entradas, canapés,
de champanhes Mouet Chandon,
para os que vão chegando,
pratos frios, alguns souflés,
servidos, com jeito, por um que outro “garçon”,

aperitivos que se bebericam,
sorrisos que de quem gasta numa festa,
contenção nos gestos primeiros,
viveiros,
os que chegam, os que ficam,
raça de pura casta, comensais,
figuras gradas, quão diferentes das demais,
por obras, por dinheiros,
aguardam regresso do excelso
que cumpre ritual menos caseiro,
dando-se ao Povo, por inteiro,

agitação misturada com alguma emoção
de quem se revê naquela figura,
criatura que não descura postura,
domesticada até à exaustão,
presente a televisão,
guarda boneco para mostrar,
para mais tarde recordar,
País que brilha, retoma caminho, acerta rumo,
que aprumo,

palavras escassas, anterioridades,
escritas com desvelo, muito empenho,
por quem lhe fornece aquelas pistas,
bem escritas,
melhor ditas,
comentadas por quem as ouve, aplaude, convence,
que bem se sente,

que frete,
mais um queque,
pastel com recheio de bacalhau,
alvarinho gelado,
tempo curto, parado,

estardalhaço que continua,
na rua,
gaitas, cornetas, tambores,
cavalos que passam
chacinam pedras da calçada,
ferraduras que resvalam,
ruídos que se juntam, nomeada,

o tempo passa e quando perpassa pelas tropas em parada,
sorrisinho lhe assoma no rosto,
mais composto,
quando pensa no repasto,
naquele prato,
escabeche frio, alguns patés,
vidigueiras brancos de reserva,
vinho especial, rebuscado, raro,
doçarias conventuais,
logo seguidas de café,
comensais divertidos, boçais,
“vintage” de muitos anos que o delicia,
hora do brinde, do Porto de honra,
que desonra,
quanto brilha, aprecia,
comentário que preserva,
graçola que ouve,
casquilhante quando observa
alvo que apontam no que lhe coube,
ricaço redondo de rebentar,
presença obrigatória, ridícula, não saber estar,
outra conversa, outra estória,
bom bocado,
dia festivo, recordatório nacional,
acontecimento com banquete,
bem comidos em salões...
obrigações
em dia de monta que se apronta,
já corrido, já passado!!!... Sherpas!!!...

... até se sente ninguém!!!...


… som cavo, disforme, entoando morte presente,
macabras as caras, distorcidos os risos,
naquela ampla plateia, estando ausente,
caveiras que prometem, sem riscos,
ornamentos esqueléticos, eclécticos,
promessas convictas de quem pratica
o horror como tema, objectivos,
fazendo defuntos, matando vivos,
respondendo a preceito, vulgaridade
na dissimulada realidade,
contristados, com silêncios pesarosos,
não chorosos,
norma de quem apresenta como saída, solução,
do que se estica, estende a tanta gente,
insegurança que garante,
quando fala, quando mente,
a boca dum confesso… dum tratante!!!...

… até se sente ninguém,
quando medita, não acredita,
foi-se-lhe o verbo, a fantasia,
a vontade que já não tem,
pobre poeta, desdita,
sem fulgor, sem alegria,
que se arrasta pelo fundo,
seu rosto, duras lágrimas,
seu corpo, sepultura,
coração empedernido, chagado,
olhos vagos, quase fechados,
apartado de todo o Mundo,
sem imagens, sem rimas,
grande dor, amargura,
farrapo que se atira,
nódoa que permanece,
quase não sente, quase falece,
na injúria que não pratica
quando se mente, esquece,
valores inexistentes, dignidade sem valia,
foi-se-lhe o verbo, fantasia,
quando ri… sem alegria!!!...

… maneira de sentir bem diferente,
retorno vão dum passado, já apagado,
amálgama de corpos naquelas torres de betão,
sepulcro provocado,
conjunto da perversão,
lugar de encontro, de emoção,
choro convulso, sentimento que nos esmaga,
culpa que se atira, que se sente,
vazio enorme naquela mole,
lugar assombrado, vítima inocente,
País que perde, quando recorda,
seráfico local, peregrinação,
teimosa determinação,
vingança que se busca,
quase desculpa,
fraca visão, estupidificada,
pessoa pouco indicada,
imagem que não passa, que não foge,
luta insistente,
perseguição daquele tempo, cidade ferida,
émulos que se confrontam,
quando se enfrentam, afrontam
neste breve lapso… nesta vida!!!... Sherpas!!!...