sábado, 4 de julho de 2009

... as gordas com... notáveis INSTITUIÇÕES d´ética/dignidade!!!...

... solilóquio ou monólogo???...

… há quem goste de colóquios, por mim, confesso… prefiro os solilóquios!!!...


… solilóquio ou monólogo,
não deixa de ser conversa,
mais séria, introvertida,
um intróito, um prólogo,
um prelúdio, um prolóquio,
um começo… não invectiva,
crispação ou descompostura,
algo amarga, que se aviva,
não colóquio,
porque isolado, que perdura,
connosco, sem assistência,
de maior interesse ou… valência,
de quem muito pensa,
na sua própria existência,
na vida dos que o rodeiam,
que enxameiam,
ordenadas formiguinhas,
em carreiros normalizados,
as tais… postas de lado!!!...

… quem muito conversa, pouco acerta,
tal como quem escreve disparates,
com mais ou com menos treta,
toda uma série de dislates,
emproados, pesporrentes,
que, sem estarem isolados,
quase sempre, mais que zangados,
numa luta continuada,
convencidos, apostados,
quando não valem quase nada,
frustrados, bem diminuídos,
de valores, pouco imbuídos,
levados, levados são,
por alheios saberes… em vão!!!...

… solilóquios, podem ser equinócios,
numa igualdade de espantar,
comparando noites escuras,
com dias radiantes, pujantes,
no que se refere a durabilidade,
dura, crua realidade,
quando se não desvirtuam,
não descambam, não se empurram,
enquanto duram, em harmonia,
período escasso, de fantasia,
confrontando o incomparável,
a mentira avulsa, pertinaz,
de gente pouco capaz,
com a franqueza que se põe,
quando se pensa, se monologa,
com verdade mais que absoluta,
quando se não contrapõe,
quando, isolado, se interroga,
sem refrega dissoluta,
sem sujeição a ninguém,
continuando sendo alguém,
num solilóquio clarificador,
equinócio radiante,
mais solarengo, clarificador,
porque, quando se fala consigo,
assim penso, assim atinjo,
nem a fingir,
se consegue… mentir!!!... Sherpas!!!...

... tal como na Grécia antiga!!!...


… falta-me o verbo,
foi-se o sentimento,
inspiração sem musa, poema fortuito,
desesperado, sinto-me perdido,
não oiço tanger cordas de lira,
vibração sem fúria, oculta no vento,
varinha de marfim nos confins,
terras ausentes, paragens incertas,
grandes as perdas,
defraudado, triste lamento,
sofrimento gratuito,
negado, sofrido, dores afins,
injúria, revolta… um pensamento!!!...

… tempos já idos, falar com os Deuses,
Deuses também,
bastante aquém,
prodigalidade assumida,
de convencida,
bestas informes,
tão desconformes,
feras… às vezes,
lírica antiga
não é quadriga,

não é luta no coliseu de Roma,
Nero dedilhando lira,
embevecido pelo clamor,
quando se julga, quando se mira,
degustando sua loucura,
na procura,
no sofrimento, na dor,
devorando cidade inteira, labaredas que irrompem,

não interrompem,
não suspendem
impropérios,
tempos de impérios,
insensatez, na embriaguez,

acentuam sua devassa,
desgraça,
orgia que avassala, que espalha,

sons esparsos, tangendo cordas,
declamando em ambiência adequada,
mente retorcida, gente perdida,
olhos vazios, esbugalhados,
fora da vida, esquecida,

doces trinados, varinha de marfim,
poesia dum louco, tão entoada,
principio… do fim!!!... Sherpas!!!...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

... as gordas com... o rei da POP!!!...

... a leitura é fundamental!!!... (antiga)


…a leitura é fundamental!!!...Desde que tenhamos quem nos consiga, por ela, despertar o gosto, é das fases mais gratificantes no harmonioso desenvolver do nosso ser…há alturas que, por mais que queiramos, não conseguimos apartar da nossa companhia, um livro, um bom livro…fases na vida de qualquer um a quem proporcionaram essa habilidade, a da leitura!!!...

…depois de adquirida é tudo uma questão de a saber canalizar no sentido correcto, no bom caminho… bem vistas as coisas, desde que tenhamos o vício, o da leitura, tudo o que nos apareça pela frente é devorado com voracidade, independentemente de clássicos ou não clássicos, nacionais ou estrangeiros!!!..

…quando mais novo, muito antes das novas tecnologias, nos tempos da rádio e…nos primeiros passos da televisão, a preto e branco, tudo consumia, desde que tivesse letras, palavras, frases e…algum sentido, com bonecos ou sem eles, de cordel ou não, sérios, muito sérios ou chocarreiros e sem interesse, para alguns!!!... Por mim falo, tudo me agradava e conseguia prender a atenção, me transportava ao cimo das nuvens, tal o prazer que obtinha com o que lia…era, o que se chamava, um verdadeiro rato de biblioteca, por vontade própria, por inclinação, sem ser por obrigação!!!...

…quanto aos estudos, à minha formação académica, à minha preparação para a vida profissional, sempre fui muito refractário, teimoso e resistente, nunca gostei de barreiras impostas, de obrigações intransigentes, de ser obrigado a gostar do que não gostava, daí a minha aversão a certos palavrões, a determinados lugares comuns dos que, por jactâncias e convencimentos, se fecharam num grupo muito restrito, o dos intelectuais, os que se adonaram de verdades absolutas quanto a escritores, prosadores ou poetas, do passado ou do presente, de todas as latitudes e longitudes, de toda esta bola em que vivemos, muito completa, quanto aos que escrevem, desde os cavernículas até aos nossos dias, dos mais citados e recomendados aos mais apagados e anónimos…gosto de ler porque a leitura, em si, me dá prazer!!!...

…ela, a referida, na sua essência, não deixa de ser o que é, simplesmente uma transmissão de vivências, mais burilada ou não, com mais ou menos floreados, com termos de arrebatar, com frases de espanto, com filosofias muito próprias de quem escreve, com mais ou menos aceitação por parte de quem a lê, com maior ou menor imaginação, com criatividade suficiente que nos prenda, nos vicie, desde o início, como um bálsamo, uma oferenda dos céus, um agrado inigualável, uma referência que permaneça viva por muitos anos da nossa curta existência!!!...

…li muitos autores, desde os intocáveis e adorados por toda uma série de fanáticos dos referidos, até aos mais soft, os que, por razões que não entendo, não passam da cepa torta, não ascendem ao estrelato, não deixam o anonimato, as sombras em que se encontram…deles, sem excepção, sempre tirei alguma coisa nunca os endeusando porque, afinal, não deixaram de ser o que foram, simples mortais que nos deixaram escritos!!!...Foi a contribuição deles para humanidade, tal como um pedreiro, um lavrador, um varredor, um médico, um advogado, um sapateiro, eu sei lá, qualquer tipo de profissional que desempenhe, com verdade e honestidade, a sua tarefa!!!…Foram grandes no que fizeram???...

…talvez o tenham sido, pelo que… deles, se lê, se fala, se comenta, se estuda, se esmiúça até ao âmago, não deixando de ser, tal como já o afirmei, simples peças desta grande máquina produtora de novos génios, sempre e sempre, cada vez mais, à medida que o tempo passa, à medida que nos interiorizamos porque, quantos e quantos não há que, desde que a isso se proponham, conseguem transmitir para o papel tudo e todas as experiências das suas próprias vidas, porque todas as vidas, desde que vividas, têm interesse!!!...É tempo de não perdermos muito tempo com os mortos de há séculos!!!...Que eles nos sirvam como base, como ponto de partida, muito bem!!!...Que eles nos proporcionem momentos inolvidáveis, tudo certo!!!...Que eles nos sirvam de referência, claro!!!...Que sejam obsessivamente citados, esventrados até ao seu mais íntimo pormenor, parece-me que é demais e…aborrece!!!...

…o mal da literatura cinzenta, quanto a mim, é este, o que tenho tentado descrever, humildemente, neste palavreado que, já se vai arrastando, mais do que pretendia, no início!!!...É a minha maneira de ver a questão, respeitando, evidentemente, todos os outros pontos de vista e de opinião!!!...Sou, como sempre fui, um pouco contra todas as regras instituídas pelos sistemas da nossa sociedade, uma persona non grata, para muitos… pelo menos neste sector, o da literatura, pura e…dura!!!...Um abraço do Sherpas!!!...

... reconhecer os erros!!!... (antiga)




...reconhecer os próprios erros é uma qualidade rara em homens de verdade sejam eles políticos ou não... não os reconhecer é falha grave e falta de hombridade, nos políticos e nos que constituem a sociedade civil... nada mais sensato do que possuir humildade suficiente e assumir as nossas próprias incapacidades pois ninguém é detentor da verdade absoluta... grande defeito o facto de sermos orgulhosos e auto-convencidos, o julgarmo-nos acima da média, os supra-sumos do que quer que seja... com o passar dos anos, tendo nascido em pleno Estado Novo, tendo crescido ao som do hino da Mocidade Portuguesa, do Angola é Nossa, do orgulhosamente sós, da censura, da PIDE, das conversas em família do Dr. Marcelo Caetano, duma temporada de quatro anos na vida militar imposta, com uma passagem pelo Ultramar, vivido, com espanto, o Abril de 74, acalentado algumas esperanças com a revolução, aplaudido o fim das colónias, estudado e aceitado a administração provisória do MFA, ver surgir e actuar os COPCON e as FP 25 de Abril, a liderança do General Spínola, a criação dos partidos políticos, tendo ouvido e considerado as amplas liberdades do Vasco Gonçalves, admirado e censurado as pinturas dos MRPP, os assaltos aos bancos, as intentonas das esquerdas, o frentismo do Mário Soares, a coragem do General Ramalho Eanes, os primeiros passos de governos em coligação ou alternados entre os maiores partidos do espectro político da altura, o bloco central, o cavaquismo do deixem-me trabalhar, do que nunca se enganava, o guterrismo do que por ser um grande parlamentar, na oposição, não aguentou a pressão da oposição do bota abaixo Barroso, fugindo, até chegarmos a esta Coligação esquisita que, por muito que queira, não consigo compreender... tenho-me apercebido que durante este tempo tão extenso como infrutífero pouco ganhou, o POVO português, o que está na mó de baixo... em épocas não muita recuadas, os que estavam no PODER falavam das forças de bloqueio, outros, depois começaram a falar dum monstro e dum pântano para agora, mais recentemente, se passar a falar duma TANGA e...constantemente dum déficite, uma autêntica obsessão, um dilema, um objectivo, um fim, independentemente de tudo o resto, atribuindo as culpas ao passado e , mais recentemente, à CONJUNTURA, (deixa-me rir) o certo, o que está mesmo a acontecer é que caiu-nos em cima uma COISA diferente que possui ministros pouco dignos, menos hábeis, incompetentes, belicistas dos quatro costados pela subserviência ao Império da Guerra, que entram em clausura, como os frades Capuchinhos, quando as COISAS não lhes correm ao jeito, que não dão conta do recado, quanto a contas, porque para as equilibrarem têm de vender património e fazer negócios do Arco da Velha, que se preocupam pouco, poucochinho com as pessoas a quem colocam no desemprego, por dá cá aquela palha e que nunca os defendem perante o patronato, que mudaram o lugar e o nome a montes de instituições, ao que chamam reformas, que aumentaram impostos atrás de impostos, directos e indirectos, que impõem o que lhes dá na realíssima gana sem passarem cartão a ninguém, que colocaram BEM toda a clientela laranja e toureira, que usufruem de BOAS mordomias, chorudos vencimentos, grandes regalias, que sofrem de amnésia, que estão sob suspeições graves (alguns), que se estão nas tintas para o serviço público porque se servem a eles próprios por questões carreiristas e de contas na Suiça, passando por curtas férias em ilhas paradisíacas de amigos ricos, que se põem em bicos de pés, lá fora, na política exterior, enquanto cá em casa é o que se vê e o que se sente, enfim, caiu-nos em cima uma trapalhada difícil de compreender e que, muitos dos que beneficiam com a situação, nos tentam, a cada momento, fazer crer que é o melhor do Mundo, caiu-nos em cima uma história muito mal contada e confusa, uma confusão sombria e obscura, pouco transparente com CASOS e mais CASOS e...um NÃO CASO... é verdade, um NÃO CASO dum NÃO Ministro que, a todo o custo, se tenta convencer de que fica, de que fica... mas, fica mais manchado do que com o alcatrão do Prestige que, graças a Deus e à Senhora de Fátima, não chegou às nossas costas por interposição desse ministro ou não ministro, o tal das medalhas aos oficiais, militares que provaram ser bons locutores de TV, os que falaram do Iraque e da guerra... no meu tempo, as medalhas ganhavam-se doutra maneira... os tempos agora são outros , mais Modernos... é verdade, porque será que certas pessoas não têm a hombridade suficiente para reconhecerem os seus próprios erros, assumirem e, com honra e dignidade, deixarem o lugar para pessoas mais dignas e competentes???...Porque será???... Porque será que os políticos valem o que valem, as sondagens não são credíveis, os meios de comunicação são manipulados, os comentadores palram como os papagaios e consoante a corrente, sempre a favor, e...assumir os erros num acto de dignidade e de valor há poucos que o façam, como também há, os que contra tudo e contra todos, digam com jactância e sem vergonha, eu fico, porque será???... Sherpas!!!...