... as gordas com... FALCONS NOVOS, claro!!!...

... concentrações!!!... (antiga)

… as concentrações de meios, de interesses, de capitais… por vezes, quando honestas e credíveis, embora sejam incríveis, são necessárias, admito, geram postos de trabalho, distribuem benesses, criam a tal riqueza que é distribuída pelos mais carentes, as outras gentes, claro!!!... Quando se tornam horrendas, procuram lucros fabulosos, não se interessam pelos que as sustentam, indo de cá, para lá… de lá para outro lado qualquer, numa deslocalização frenética, incerta, provocando abandono, desemprego, causando insegurança, são piores que os campos, os tais… os de concentração, onde queimavam com denodo e afinco, membros de raças diversas da ariana, extinguindo-os aos milhares, aos milhões, de acordo com o programa da besta, por vezes lembrada e comparada com algumas novas versões!!!... Ah, as concentrações, quando furibundas e em manifestações… provocando atritos, conflitos, por direitos perdidos, as manifs, com palavras de ordem, com gritos, com exigências mil, ao invés das outras, as que as provocam, quanta diferença, quanto distanciamento… quanto a objectivos, incentivos exacerbados, os milhões… quanto a acumulação de dinheiros, quanto a rebeldias avultadas, defendendo coisas, lutando por vidas, empregos perdidos!!!...

… concentrações que… dão origem, aos poucos, a profundas e loucas debandadas, dum Povo que gosta de si, que idolatra a terra onde vive, onde nasceu, como se vê, como se sente, quando se aproximam as gentes… nos programas lamechas das televisões de serviço, com algum viço, sob a batuta afinada, bem paga, dos entertainers, claro!!!...



… concentrações que… dão origem, aos poucos, a profundas e loucas debandadas, dum Povo que gosta de si, que idolatra a terra onde vive, onde nasceu, como se vê, como se sente, quando se aproximam as gentes… nos programas lamechas das televisões de serviço, com algum viço, sob a batuta afinada, bem paga, dos entertainers, claro!!!...

… concentrações… quantas tentações dos que comandam, dos que muito têm, dos que entretêm???... Sherpas!!!...

… daí as minhas homenagens, não sendo fã, não consumindo… vezes por outras, se, por acaso, quando ligo e oiço, quando vejo e lobrigo, quando me obrigo, mediante pressão bem grande, não vai comigo!!!... Ainda mais quando vejo crescer, um pouco por toda a parte, mais e mais concentrações, sob o lema de sempre… falseado, embora apregoado, a tal criação de riqueza para criação de postos de trabalho, dando no de sempre, assim de repente… trouxa feita, vida nas botas, ao caminho e ala, que se faz tarde, a caminho da Europa, dos Países mais ricos, onde se escravizam patrícios nossos, dos que temos notícias, através dos programas matinais, orientados… pelos tais, autênticos rituais de sonhos desfeitos, alguns realizados, de saudades que se acumulam, com que se inundam ecrãs inteiros, ao som duma música popular, dum fado, dum cantar, duma anedota brejeira, dum cromo do passado, dum petisco doutros tempos!!!... Contratempos… alguns momentos!!!...

... cartinha do Fisco!!!... (antiga)

… cartinha do Fisco na caixa do correio, grata surpresa… confiante, antes de abrir, continhas em dia, pagador certo e seguro, cumpridor porque pertencente ao grupinho dos que pagam antes, na hora, logo no acto… aos que retêm na fonte, ainda assim!!!...

… ainda não alinhei pelos que, simulando… se elucidam, quanto a pagamentos de IRS, conservador e obtuso nestas coisas dos impostos, confesso!!!... Tão pouco o entrego através da Net… vergonha minha!!!... Com o tempo, talvez mude, altere hábitos de toda uma vida de pagador, (… não de promessas… de impostos!!!...) tente fazer a simulação, fique a saber, com antecedência, aquilo que vou pagar!!!... Continuo preferindo o atendimento personalizado, por uma questão de contacto, de conversa, de dúvidas… na hora que, quando surgem, se resolvem!!!...

… somos mais um casal, entre tantos, trabalhámos no mesmo ofício ao longo duma vida dedicada aos outros, com empenho e prazer, com gosto pelo que fazíamos, somos reformados bem gastos, esfalfados porque pertencíamos ao grupo dos que não brincavam, em serviço!!!... Merecemos o que nos dão, mais nos deveriam dar… pelos resultados obtidos, pela razão que nos assiste, pelo que não vemos, pelo que nos faz pensar, comparando!!!...

… se estivesse noutra idade, paternidade em perspectiva… tal como nos impostos, não quebraria o engodo, manter-me-ia na ignorância, esperaria pelo tempo certo até que o tivesse bem perto, já nascido… ali ao lado, rapaz ou rapariga, indiferente!!!... Não recorreria à ecografia!!!... Somos tortos, somos broncos… quando queremos, porque queremos, em qualquer assunto, em qualquer matéria, do piorio… este grupinho a que pertenço, assim penso!!!...


… enfim, assim nos puseram, assim nos fizeram, assim nos tributam, assim nos sujeitam… ao mesmo tempo que recalcitramos, face a notícias que nos surgem todos os dias, que nos revoltam, quando comparamos!!!...

… ainda há poucos dias, sobre IRS dos não dependentes, dos livres de todas a culpas, face aos atentados e mais alguns em relação ao FISCO que ludibriam, que fazem à sua maneira, quando se lia que uma ama pagava mais do que um advogado, (1400 euros), duzentos e oitenta contos, do que um engenheiro, do que um arquitecto… cerca de (800 euros), cento e sessenta contos, nada mais, nada menos, os últimos, claro, quedei raivoso perante o grave atentado, perante a menoridade dum Estado que deixa andar, que deixa passar, que faz que não sabe!!!... Palavra de honra!!!...


… por mês, na fonte… mais um casal entre tantos, retiram-nos, logo à partida, cerca de 600 a 700 euros, (… cento e vinte, a cento e quarenta contos mensais!!!... ), quando pagamos forçados, porque retidos… sentimo-nos ricos, empresários, quiçá!!!... Muito mais do que reles advogados, engenheiros ou… arquitectos, valha-nos isso!!!...

… mas, como ia dizendo… esperança que se esboroa, quando aberta a carta das Finanças que recebo, além do acumulado ao longo dum ano, 5000 a 6000 e tal euros, (… mil e tantos contos, aos dois!!!...) fiquei informado que teríamos, para acertos finais… de desembolsar mais seiscentos e tal euros, através duma Caixa Multibanco!!!... Contristado, lá fui… em busca duma caixa segura, com câmara de vídeo, ainda assim!!!... Cumpri, pagando, pagando… cada vez mais!!!... Não tenho, sequer… um bastonário duma Ordem qualquer que se insurja e me defenda dos ataques concertados da Fazenda… ao meu bolso, ou bolsa conjunta, inocente, carteira que se esvai, donde tanto sai, comparativamente!!!...

… além disto que comento e… lamento, uns tostões nossos, em parte incerta, depois de tantos esforços físicos e mentais, a fim de reaver o que nos pertence, (… processo emperrado, algures, por aí!!!...) como mais uns credores de quem tanto aufere, de quem tanto deve e… não paga!!!... COISAS!!!... Sherpas!!!...

... as gordas com... desconfianças!!!...

... por influências... sempre se guindaram... (antiga)

… por influências sempre se guindaram, a certos lugares… os menos competentes, quanto a formação, maneira humanista de ver o Mundo, sentimentos altruístas, firmes propósitos e ideais, não subjugados a poderes mais fortes!!!... Sempre assim foi, por se pertencer a um clube, a um partido, por se ser filho/a de determinado/a carola, por se pensar como ele, por se seguir, fielmente, a voz potente do… dono, tal e qual!!!... Pena que o planeta se reja por tais directrizes, fazendo infelizes a grande maioria dos seus habitantes, vivendo em condições degradantes, face aos mais abonados, claro!!!...

… por influências de partido, de ideais liberais, caiu ali… para nosso mal, mau cartão de visita de Portugal, assim penso!!!... Tenho pena que assim seja, que se rejeitem pessoas avalizadas em prol de frouxos, sem norte!!!... Há emigrantes que progridem, outros que se mantêm… bem como os que, não atam, nem desatam!!!... Sherpas!!!...

… com raivas acrescidas, com confrontos que se agigantam, com incomodidades mil… por aqui, por ali, com um Presidente dos Comissários Europeus, satisfeito com ele próprio, sem garra, sem estratégia conciliatória, subjugado a um Presidente do Mundo (… assim se julga ele, agora… em decréscimo alucinante!!!...) fazendo ligação, como uma ponte, entre realidades bem distintas, USA e Europa, poliglota assumido, político… com políticas de momento, sorrindo e desviando dos problemas cruciais, contornando, sem resolver, fazendo a vontade do dono, inepto e nada concreto… fazendo jus ao título do thread, emigrante de luxo, sem êxito algum, ao fim de um ano de actividade, sou levado a avaliar o seu mau desempenho, a sua incompetência provada!!!...

… daí as discrepâncias, os desequilíbrios, os desafios dos impotentes, as distensões sociais, as manifestações… em crescendo, como estamos vendo!!!... Por incompetência provada, tanto cá, como lá… temos uma Europa a várias velocidades, inconformada, desorientada, sem objectivos certos, com rumo incerto e tenebroso, assentando o desenvolvimento sobre o desemprego, tornando forte, o forte… esbatendo e desprezando o mais fraco!!!...

... viver de sobras!!!...

… viver de sobras,
quando me cobras,
quando te cobras, por excessos,
por sobras, quando soçobras,
artistas, quando sucessos,
autistas, de vistas curtas,
putos e putas,
por dar a cara, mostrar o físico,
por ser palhaço, quando me fico,
quando me sinto, de mim próprio,
simples objecto, ínfimo, dilecto,
quando me rio, quando meneio,
que… pouco dura!!!... Sherpas!!!...
grandes tiradas, coisinhas poucas,
coisas sensatas, coisinhas loucas,
neste teatro, grandioso circo,
nas caras que faço,
com que disfarço,
quando me escondo, guardo comigo,
fazendo máscara, compondo o jeito,
recebendo a esmo, com bom proveito,
cara vendida, corpo estafado,
fazendo o mono, simples estafermo,
com que componho, ali ao lado,
naquele sítio, naquele ermo,
quando como, quando bebo, quando ergo,
este meu ser, triste, comprado,
por uns dinheiros, por umas sobras,
quando… me cobras,
quando soçobras!!!...

… prostituto assumido,
megera ou vulgar meretriz,
corpo vendido,
cara que diz,
o que não sente,
quando prostrada,
cara na capa, revista que vende,
diante da câmara,
quando filmada,
tão pouca gente,
quando filmado,
diverso, diferente,
sendo infeliz,
sonegando sentimentos,
em dados momentos,
ofício, com algum benefício,
arte, artifício,
maneira de estar, para ganhar,
quando bem cobras,
algumas sobras,
cara que se espalha, caras bem vistas,
corpo que avassalas,
algumas pistas,
bocas que cerras, que calas,
quando… não falas!!!...

… vida… figura pública,
boneco de brincar,
num faz de conta, constante,
sendo o que não é,
que se publica,
sorridente, contrastante,
com duas caras,
a que se esconde,
a que se mostra, se acaba por dar,
a troco duns tostões,
duns instantes, ilusões,
vidas bem caras,
quando se tem, enquanto durar,
juventude, beleza efémera,
quando se espera,
quanta incerteza,
não é beleza,
sacrifício, amargura,
quando me afirmo, bonito ou feio,

... as gordas... com promiscuidades e corrupções!!!...

... fui à ópera!!!...

eu fui à ópera… que bico d´obra!!!... Sherpas!!!...


… eu fui à ópera, que espavento,
que luxo, que ostentação,
salões de espanto, que estadão,
num instantinho, que emoção,
tecidos finos, quanta brandura,
colorido a jorros, mas que finura,
jóias diversas, brilhantes caros,
sorrisos raros, recatado evento,
com beija-mão, que perfeição,
vestidos largos, modelos únicos,
casacas justas, peitos inchados,
quanto devaneio, pouco paleio!!!...


… curvas bem soltas, vénias e saltos,
nos curtos passos e… nos sapatos,
tecidos pretos, cortes perfeitos,
costas ao léu, brancos, os seios,
no intervalo, antes do acto,
antes dos gritos, antes das árias,
dos agudos, dos graves, dos arrepios,
que bom soprano, mero profano,
belo tenor, mas que barítono,
naquela tragédia, que calafrios!!!...


… que bem sentado, junto aos cenários,
que grande encanto, quanto temor,
figura magna, grande senhor,
voz portentosa, figurantes vários,
eu fui à ópera, que espavento,
que exaltação, doce momento

... depois de ausência prolongada!!!...

… depois de ausência prolongada,
volto à minha região, ao Alentejo,
vou passando pela via rápida,
alongando os olhos pelas planuras,
nelas me encontro, vejo,

de mim, por circunstâncias, afastada,
com verdes mais sujos, secos,
muitos amarelos que se sobrepõem,
às cores das flores, que esmorecem,
pelo calor que se vai sentindo,
pela chuva que se ausentou,
vou pensando, sorrindo,
observando o que lobrigo,
trabalhos lentos que se fazem,
cortando ervas nas bermas,
crescidas, grande perigo,
no Verão que vem aí, não chegou!!!...


… tractores na faina dos fenos,
avisados, depenando campos,
arrecadando, com avidez,
prevendo chuvas intensas, trovoadas,
alturas do Maio, feira da cidade,
não seria a primeira vez,
dada que é a grandes chuvadas,
imprevisto, calamidade,
gado sem alimento, lavradores pequenos,
tudo estragado, quedando nos terrenos,
sem préstimo, depois de molhados!!!...

… quanto mais me aproximo, mais recordo,
atento, olho e comparo,
tonalidades diferentes daquela verdura,
na copa das árvores, mais feia, escura,
nos montados de sobreiros e azinhos,
um pouco mais clara, a dos pinhos,
quase faiscante, prateada,
nas folhas das oliveiras,
pega atrevida, debicando carne morta,
ali no centro da via, na estrada,
mais além, um corvo negro, grande,
que se afasta, esvoaçante,
um sossego, uma solidão,
pouco movimento, enquanto não chego,
bando de passarada inquieta, de rompão,
quanto aprecio, naquilo que vejo!!!...

… um tufo colorido que resiste,
uns amarelos, uns lilases, alguns vermelhos,
pintura débil que persiste,
que se apaga, que dá lugar
aos secos amarelados, por todos os lados,
na planície que se transforma devagar,
cumprindo calendário, tempos secos,
calores intensos,
Verão, sem contemplação,
altura de colher os fenos,
uma vinha de verdes esplendorosos,
outra que se avista, zona do líquido precioso,
branco, tinto e seco,
apaladado, saboroso,
com muita parra, sem fruto,
lá para Setembro, o vinho novo,
ainda é cedo
passo junto à barragem, bem cheia,
a Primavera foi farta,
que se meneia,
pela aragem que sopra, lhe toca,
logo se afasta,
me fica pelas costas,
pensando e vendo,
em direcção ao meu destino,
vou seguindo o meu caminho,
prevendo… temendo!!!...

… sou para o pessimista,
cauteloso, quase temeroso,
experiência de vida, algo me diz,
enquanto o meu olhar avista,
terreno alongado e formoso,
não foi acautelada, prevista,
época de incêndios, de fogo,
fraca intervenção, lenta e seca,
altura errada, neste País,
campanha que, por tardia, ainda peca,
quando se fala sério, com cariz,
em qualquer órgão de comunicação,
mesmo em cima, quase no Verão!!!...

… assim me engane, já chegado
junto à capela, altura do evento de Maio,
prenúncio de chuvadas, mau negócio,
uma reza que a minha mulher faz,
uma vela, um conforto, um obrigado,
é com ela, pessoa de muita fé,
igreja dominante, ali… na Piedade,
barracas que se alinham, altura de ócio,
distracção que a muitos apraz,
umas bugigangas, carrinhos de choque,
bifanas e cervejas, aglomerado, mercado,
algazarra, poeiras… nas feiras,
incomodidade, pura verdade,
um regresso, um pensar, leve toque
na memória, sentimento,
passado lembrado, momento,
de volta ao lar, ainda vejo,
neste encanto que me toca, no Alentejo,
junto a uma rotunda, já na cidade,
colónia activa de abelharucos,
pássaros lindos, multicolores, realidade,
voares lentos, graciosos, outros Mundos,
tão conformes, tão no lugar, que maravilha,
só não vê, quem não perfilha,
este sol que se partilha,
que vai aquecendo, cada vez mais,
por estas bandas… por estes locais!!!... Sherpas!!!...

terra desejada, bendita,

... as gordas com... cheias, com cortes!!!...

... tanto se tem falado sobre fado!!!...

… tanto se tem falado sobre fado,
tanto se tem cantado, por tanto lado,
sempre foi choro, lamento, destino,
mais picado, repicado… um desatino,
música brejeira, de pasmar,
quantos o cantaram, por amor, com sentimento,
musas de antanho, fadistas com jeito,
que bem o souberam entoar,

enlevo, dor profunda, cá de dentro,
canção nacional, sem defeito,
engrandecida pelo Marceneiro,
pela Severa, pela Dona Amália,
fado corrido, da Mouraria, fado menor,
fado canalha, fado gingão, fado dinheiro,
fado embuçado, da fidalguia,
fado torcido, fado avinhado… um pormenor,
fado Lisboa, cantado à toa,
fado Coimbra, fado boémio, fado maior!!!...


… fado sentido, fado triste, de embalar,
fado guitarra, com alma, com garra,
fado da noite, fado de cantar,
fado dos copos, fado da farra,
fado destino, fado velhinho,
fado saudade, quanta vileza, quanta verdade,
quanta partida, na hora da despedida,
fado desgosto, lacuna, realidade,
fado dum Povo, que chora…cantando,
fado fadista, arrivista, louco,
fado de artista, que zomba, sonhando,
com tudo… um pouco!!!... Sherpas!!!...


notas soltas, arrastadas, ao despique,

... rali Dakar!!!... (antiga)

… como uma revoada, embrulhados em imensa, densa nuvem de poeira, estrondeando no som que provocam, que se avoluma, com a aproximação… intervalados em grupos de dois, de três ou mais, por vezes, isolados, em velocidade razoável, aproveitando aquela espécie de estrada de terra batida, ali ao pé das palhotas, das casas humildes daquela aldeia africana, aparecem como uma alucinação, máquinas já habituais, quase sempre por aquela altura… jeeps, camiões, motas, com aquelas figuras coloridas, bem protegidas, cobertas de pó, que levantam o braço, fazem adeus, algumas vezes, vindas das terras com que sonha, quando se deita e… pensa!!!... Do interior das viaturas, pilotos e navegadores, acenam, quando olham, quando vêem… manchas escuras, naturais que se postaram ao longo do percurso, naquele troço!!!... No meio deles, aquele que pensa, quando se deita, que se não convence, que quer ir embora, que augura outro futuro, mais ainda… quando olha, quando assiste àquela voragem, àquela passagem, periódica… a que chamam de rali de Dakar!!!... Tal como outros parentes, também congemina, talvez para o ano, daqui por uns meses… pôr-se ao caminho, sempre para norte, atravessar aquele pedaço de mar, entrar em Espanha, ter outra vida, sem penúria, sem fome, possuir um carro, uma moto, um camião, trabalhar seja no que for, ser um homem diferente, ser gente!!!... Talvez para o ano!!!... Foi assim!!!... Assim… será!!!...

… já foram corridos alguns milhares de quilómetros, foram testados os veículos, estão sendo testados… tal como os concorrentes, prova difícil, plena de imprevistos, ao longo do deserto, dunas que são autênticas armadilhas, alguns despistes, acidentes de pequena monta, tecnologias mais actuais, auxiliadoras, propiciam maiores vantagens do que há um ano atrás!!!... Não deixa de ser o que sempre foi… custosa, dura, para máquinas, para participantes, adrenalina pura, prova por excelência, rali maior!!!... Até Dakar, no Senegal!!!... Foi assim!!!... Assim… será!!!...



«Rali Dakar
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nissan Navara O Rali Dakar é a maior e mais dura prova de automobilismo em todo o terreno. A prova decorre geralmente entre a Europa e a África, com a maior parte das edições a terminar nas praias da capital do Senegal, Dakar, após a passagem pelo deserto do Sahara. A prova é anual e começa sempre a 31 de Dezembro. Competem as categorias de automóveis, motos e camiões.

História e percurso

Rastos deixados na MauritâniaA prova teve a sua primeira edição em 1978, um ano após Thierry Sabine se ter perdido no deserto e decidir que seria um bom sítio para um rali regular. De início, o rally iniciava-se sempre em Paris e terminava em Dakar, interrompendo-se por um dia pela travessia marítima do Mediterrâneo; contudo, devido a razões políticas, de segurança, de patrocínios e outros factores, a prova, incluindo a origem e término, têm variado ao longo dos anos. Por exemplo, devido à instabilidade na Argélia, não tem havido passagens pelo seu território nas últimas edições.


Percurso em 2006A prova de 1994 foi a única vez em que o rali foi de ida e regresso a Paris. Devido a queixas do maire de Paris, o final teve de ser movido dos Campos Elíseos para o parque da Euro Disney. Isto levou a organização a escolher rotas distintas nos anos seguintes:

1999: De Granada (Espanha) a Dakar
2000: De Dakar ao Cairo (Egipto)
2001: De Paris a Dakar
2002: De Arras, no norte de França (160 km de Paris), por Madrid, a Dakar
2003: De Marselha a Sharm el Sheikh (Egipto)
2004: De Clermont-Ferrand a Dakar
2005: De Barcelona a Dakar
2006: De Lisboa a Dakar, entre 31 de Dezembro de 2005 e 15 de Janeiro de 2006, num total de 9,043 km»

… pois é, está aí à porta, inicia-se já… grande acontecimento automobilístico a nível internacional, projecção de Portugal para o Mundo inteiro, mais um evento de nomeada, entre outros mais, que ultimamente se têm cometido por cá, não vale a pena recordar, estamos bem lembrados, é-nos benéfico, deixa alguns trocos, em termos organizativos de provas de gabarito, vamos sendo conhecidos, cada vez mais procurados… como sabemos!!!... Rebolamo-nos de satisfação, de gozo, direi… ainda mais com a participação de portugueses!!!... Eleva-nos o ego, tão por baixo, tão em crise, tão desgastado… perante os mais forrados, os nossos parceiros Europeus, na cauda da dita, como costume, menos nisto!!!... Uma… a favor, reconheço, tal como outras, passageiras, pormenores de pequeno relevo, com pouca acutilância na sociedade em que vivemos, intervenção insignificante no que mais nos toca, no nível social que não possuímos, meros espectadores, na grande maioria, de boca aberta para as máquinas de todo o terreno, embevecidos com a bandeira que nos representa, que vai em frente, mais um calorzinho de emoção, doce sensação, conforto que nos afaga, pois então!!!...

… o ser humano sempre assim foi, buscador de dificuldades, de adrenalina pura, superador de barreiras quase intransponíveis… está-lhe nos genes, desde que existe!!!... Lembro o nosso alpinista, o Garcia do Evereste, quantos mais não mencionaria… se me propusesse!!!... Façanhas tremendas, como as do passado, as das descobertas… lá para os séculos XIV e XV, quando demos o que não era nosso… novos Mundos ao Mundo, pelo menos quanto a conhecimentos do desconhecido, claro!!!... Sempre respeitei os que, por obras e feitos, por coragem avultada… souberam distinguir-se da massa anónima, foram mais além, em qualquer tipo de actividade, desportiva, cultural, social!!!... Quantas vezes não recordo, não aplaudo até à exaustão, o nosso Dr. Fernando Nobre, quão NOBRE ele é, como Presidente da AMI… estendendo a mão, o braço, entregando-se de corpo inteiro, pelo Mundo fora, onde é preciso, ajudando, ajudando sempre, mostrando uma enorme solidariedade, pura verdade… por quem precisa, em locais de tragédias imensas, como sabemos!!!... Quero mencionar todos os outros, não mencionados aqui, de organizações semelhantes, governamentais ou não, que… desinteressadamente, se multiplicam por cá, por lá, dando o que melhor possuem, dando-se a si, sem estardalhaço, como maneira de estar, de sentir, com a melhor das boas vontades, praticando outro desporto, mais radical ainda… o da HUMANIDADE!!!...

… menos mal que, pelo planeta se vai espalhando esta meritória actividade, a de fazer bem, não olhando a quem… lembro o movimento dos cantores rock, os LIVE 8

« Live 8
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Live 8 foi uma série de shows que ocorreram nos dias 2 e 6 de julho de 2005 nos países integrantes do G8. O evento aconteceu antes do 31º encontro do G8 em julho de 2005; coincidindo também com o 20º aniversário do Live Aid. Em paralelo à campanha Make Poverty History que ocorreu no Reino Unido, o show teve como idéia principal pressionar os líderes mundiais para perdoar a dívida externa das nações mais pobres do mundo, além de aumentar e melhorar a ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os interesses das nações africanas.

Mais de 1000 músicos tocaram no evento, que foram transmitidos em 182 redes de televisão e 2000 estações de rádio. Os organizadores do Live apresentaram a "Live 8 List" (lista do Live 8) aos líderes mundiais no encontro do G8. Esta é uma lista de nomes de pessoas que apoiaram a causa colocando seu nome na página do evento [1]. Os nomes da lista também apareceram nos telões em cada show durante a exibição.

No Brasil, o evento foi transmitido pela MTV Brasil. A emissora cobriu boa parte das apresentações, transmitindo o evento por mais de 10 horas seguidas.»

… entre outros, mais tocados pela pobreza que vêem, que sentem… pela miséria que alastra, que se instala em certos cadinhos da TERRA, nossa casa comum, de todos sem excepção, neste desequilíbrio profundo, uns… com tudo, outros, muitos milhões, sem coisa alguma!!!... Azares e fortunas, numa miscelânea aflitiva, ultrajante… quando nos introvertemos e pensamos!!!... Não desdenho acontecimentos como este, o rali de Lisboa/Dakar, outros idênticos, a tecnologia assim o exige, a evolução não pode parar… tal como as viagens ao espaço dos Russos, dos Americanos, quantos descobrimentos se fizeram depois desses cometimentos, em benefício da humanidade em geral???... Incomensuráveis, quiçá!!!... Só não compreendo, por muito que tente… a disparidade existente entre os que tudo possuem, os que nada têm!!!... Esta aventura, dos Europeus, ocidentais enriquecidos, bem fornecidos… atravessando desertos, por cima de dunas, enfrentando o imprevisto, com nervos de aço, fazendo ligação entre civilizações que se opõem, os muito ricos, os muito pobres, além da adrenalina, das máquinas que sofrem todas as adversidades, tórridas, escaldantes, insólitas, duras e perversas, da publicidade que tudo isso implica… que mais aportam, para essas paragens, tão desoladas???... Algumas migalhinhas espargem por lá, certamente!!!... Para o ano… há mais!!!...

… que deixe de ser um simples percurso, um trajecto, uma meta a atingir… uma prova de resistência de máquinas, de pessoas, um elo de ligação provisório, periódico, muito débil, indelével, entre a Europa forrada, a África abandonada, quase esquecida, usada, mais que ultrajada!!!... Que passe a ser, como pensam muitos, cada vez mais… tanto privados, como oficiais, um pensamento constante, uma aflição permanente, uma solidariedade continuada, uma fatia bem nossa, como todas as outras, tal e qual!!!... Equilibremos nossas mentes, cuidemos dessas gentes… como merecem!!!... Que o ano que se avizinha, o 2 006… seja bem melhor, que o próximo rali, seja de espantar, quanto a entrega, quanto a dádiva, quanto a aproximação, com alguma exibição desportiva, é natural… com mais acção social, a nível mundial!!!...

… como certas vedetas do futebol, mais que bem pagas, por sinal… que lhes faça proveito, afinal, vezes por outras, com os seus amigos… lá resolvem executar uma partida de futebol, em prol dos mais carenciados!!!... Fica bem mas… muito aquém, tal como o rali de Dakar!!!... Coisas!!!... Sherpas!!!...

... imagem do desespero... com chuva!!!...

... no cantinho da insensatez!!!...

… no cantinho da insensatez,
era uma vez,
numa irmandade muito unida,
de passagem, de fugida,
sem anel, sem poder,
fazendo o gosto ao dedo,
só para inglês ver,
num faz de conta de medo,
mostrando artes, saberes,
entre outras coisas, haveres,
pertinácia bem voraz,
de quem, de tudo é capaz,
com perfídia, insinuação,
convencidos… sem razão!!!...


… qual Alice esfusiante,
num País de brincadeira,
coelho com relógio, cartola,
rainha déspota, foleira,
cartas de brincar, como escolta,
maravilhas mirabolantes,
falando ao mesmo tempo,
sem juízo, entretenimento,
numa pressa que desfaz,
numa fúria que não contém,
desmedida, quase sombria,
corrida louca, um vaivém,
aríete que se atira,
reviravolta que se solta,
imbecilidade com que se fica,
quando se pensa… medita!!!...
no que temos à nossa volta!!!...

… quase um crime, pesadelo,
enrolados neste novelo,
debitando o que nos vem,
dando a outros, a alguém,
o que sentimos, com desdém,
com entrega, devoção,
consoante a formação,
o que fazemos no momento,
dando alma, sentimento,
pedaços de nós, também,
bocadinhos que nos apoucam,
quando os deixamos, quando voam,
sem destino, a parte incerta,
enquanto o cinto… se aperta!!!...

… maravilhas que sobram,
que arruínam, desiludem,
quando há gentes que se portam,
quando escrevem, assumem,
papel diverso e tonto,
Alices desmesuradas, enlouquecidas,
como entretém, contraponto,
lutas bem descabidas,
numa harmonia inexistente,
calcando vontades e gente,
maravilhas fictícias, de espantar,
quando fazem, desfazem,
quando acabam por inventar,
o que já foi escrito, pensado,
noutro sítio, noutro local,
não correm, não pensam, não agem,
pensamento incerto, desmesurado,
de quem já está instalado,
cantando o mesmo fado,
num Paraíso encantado,
de plástico… falsificado!!!... Sherpas!!!...

... eram políticos!!!... (antiga)

… eram políticos, eram pessoas, eram de vulto na altura… um, primeiro-ministro de Portugal, outro, ministro da defesa, acutilantes, os dois, figuras de valor dentro dos valores que defendiam, lutadores da democracia!!!... Nunca pugnei por eles, maneira diferente de pensar, admirava-os quando dissertavam na Assembleia da República, de verbo fácil levavam a deles avante, com facilidade, razão porque ganharam as eleições, nos tempos de Freitas do Amaral, formando o que se convencionou de A.D.!!!... Foram cobardemente assassinados, vai para vinte e cinco anos… lá para as bandas de Camarate, a bordo duma avioneta Cessna, Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa!!!...

… transformaram-se, com o tempo, em duas referências para essas forças políticas, para políticos de quadrantes diferentes!!!... No fim da semana passada comemoraram-se os vinte e cinco anos da sua morte, evocaram-se as figuras até à exaustão, recordaram-se percursos, personalidades, respeitaram-se as suas grandezas, as suas fraquezas, entoaram-se orações no templo maior da cristandade de Lisboa, na igreja dos Jerónimos, com a presença de todos, compungidos, pensativos… recatados ou não, com exaltação e veneração, recordaram os mortos!!!... Deles, alguns… continuam fazendo bandeira, colocando bem alto, nas nuvens, os que mataram, os que intentaram enfrentar grandes negócios de armas, segundo consta, razão primeira do que se cometeu!!!...

… vários processos se abriram, se fecharam, se reabriram… continuam fechando e abrindo, sucessivamente, mantendo o que todos sabemos, assassinato vil e cobarde, já cometido, vai para vinte e cinco anos!!!... Duas referências para quem, quantos presentes… acabaram propositadamente com todas as referências históricas ou não, se bem me lembro, numa loucura de momento, num período de três anitos passados, ainda agora, há poucochinho, através de liberalismos profundos, de acções menos dignas, de atitudes pouco éticas!!!... Agora, tentam, com estas figuras apagadas, dum modo atroz, sanguinolento, por negócios, por dinheiros sujos, segundo consta… recuperar o que deitaram fora, algumas referências de nota, de vulto, porque, por eles, pelos mentores do vale tudo, da política baixa… por mais que tentem, não conseguem!!!...

… ninguém respeita, nunca serão, simples intenção, nem um pouco, sequer, não deixarão de ser o que são… autistas de primeira, egoístas de vulto, coisinhas bem poucas, apesar dos postos que ocupam, tanto por cá, como por lá!!!... Lá se encontraram todos na evocação solene, na cerimónia de pompa com que os brindaram, depois de mortos, bastante ausentes… sempre presentes, referências de vulto para determinados, admiradores, amigos de tantos outros, de bandos contrários, profundo respeito, que compartilho!!!... Numa coisa, por mais que pense, estou bem ciente… sabiam demais, fizeram frente!!!... Quantas interrogações me ponho, quando me confronto com o triste caso de Camarate, quantas vezes me afirmo como acérrimo adversário de negociatas sujas, turbas e confusas… independentemente de cores partidárias porque quem as faz, tanto faz, de esquerdas, de direitas, mais comedidos, deixam-se levar pelo brilho intenso dos milhões, do oiro maldito, pelas ganâncias, pelas raivas, cometendo até… crimes de morte, horrendos e frios!!!...

… o que sabiam, levaram para o túmulo, ficou algures… por aí!!!... Há, certamente, conhecedores dos acontecimentos, como em tantos outros casos que se arrastam… segredos fechados a sete chaves, bem guardados, na consciência negra e pesada de quem os comete!!!... O meu pesar, pelos invocados… vítimas da política, quando se pratica em proveito pessoal!!!... Quanto aos vivos, mal vai a coisa… quando não são referências, quando necessitam de referências mortas, para se credibilizarem, quiçá!!!... Sherpas!!!...

... as gordas com... Poker, com bluff!!!...

... energia fóssil!!!... (antiga)

… como sabemos, as principais fontes de energia como petróleo, carvão e gás… esgotar-se-ão neste século, é um facto!!!... Os preços das referidas, pelas reservas que são poucas, pelos custos que acarretam os diversos modos de extracção, tornam-se proibitivos, cada vez mais… altamente desestabilizadores das bolsas, dos seus valores, subjugados que estão… a cada barril, ora em baixo, ora em cima, num vaivém constante!!!... Para tornar o quadro mais negro, o local mais rico em tal matéria-prima… é instável, politicamente falando!!!... Todo o Ocidente depende dos senhores do petróleo, dos seus humores de momento, profunda aberração!!!... A poluição produzida pela utilização dos ditos é permanente, pela queima abusiva da energia à base de carbono!!!... É a principal culpada do efeito de estufa em que nos encontramos, (… gás metano e gás carbónico, pois então!!!) produzindo o verdadeiro Monstro, outro… que não o de Cavaco, bem pior, claro, o tal, o aquecimento global!!!... As anomalias climatéricas estão aí, mais terríveis e drásticas, todos os dias… consequências do que atrás mencionei!!!... Altos dignitários, líderes se fazem chamar, de elevada craveira… não, quanto a intelecto, quanto ao lugar que ocupam, quantos se culpam (???...) não admitem, sequer que se toque num simples centavo da coutada que comandam, subservientes que são do vil metal, é evidente, como liberais, como capitalistas… estão-se nas tintas para o que possa acontecer, como se fossem imortais!!!... Pobres bacocos, coitados!!!... Aplaudo certas medidas socráticas, quanto a energias limpas, alternativas… usando o que muito temos, sol, vento, mar, poupando nas orgânicas, contendo… as poluidoras, as do fim anunciado, as geradoras de tantos e tantos conflitos, guerras, atentados e mortes!!!... Talvez se mudem as mentalidades, se alterem os comportamentos, surjam novos horizontes… deixando a pestilência para trás!!!... Por isso, quando escrevo, quando sinto que algo está a mudar, com teimosia e coragem, embora desconfiado, me dou ao luxo de augurar, expectante, um futuro mais risonho!!!... Sherpas!!!...

... deixam a terra!!!...

… deixam a terra, largam os amigos,
encolhem os ombros, fingem que não,
vão em frente, por uma razão,
não têm emprego, foram despedidos,
sentem-se vazios, inúteis, sem objectivos,
de mãos nos bolsos, bem pensativos,
sem rumo certo, gastando o tempo,
dias que seguem, sucedem,
frios, sombrios, lúgubres, medonhos,
com pesadelos… no lugar dos sonhos!!!...


… desassossego, inquietação,
quanta ilusão desfeita, ruína total,
dores de cabeça, insónias, fome,
não é vida para um homem,
sem ganha pão, que aflição,
futuro dos filhos, eis a questão,
renda por pagar, prestação,
entre muitas outras coisas, afinal,
mulher no desemprego, desempregado,
dois filhos por criar,
uma mão cheia de nada, um descalabro,
insegurança, falta de esperança,
um amanhã nada risonho,
quando os vejo, me envergonho,
nada se tem, nada se alcança,
quiçá em França,
ou noutra terra,
quem sabe, a Inglaterra,
nesta Espanha, aqui ao pé,
vamos ver… como é!!!...

… num dia qualquer,
depois de bem pensar,
com uma simples trouxa, simples haveres,
alguns teres,
pouco dinheiro, algum emprestado,
fez-se ao caminho,
abandonou o seu cantinho,
em busca do seu destino,
à procura dum trabalho,
porque, pensava, ainda valho,
tem toda uma vida pela frente,
em casa, muita gente,
a família, mulher e filhos,
quantos cadilhos,
fez-se… emigrante!!!...


… tal como dantes,
a vida não está fácil,
já se não perspectiva,
ainda se acha ágil,
com energia suficiente,
uma vida activa, bem precisa,
dinheiro que lhe baste, que lhe chegue,
que o afague, que fortaleça seu ser,
um início, um recomeço,
algo que se lhe pegue,
que lhe atice seu querer,
porque, não esqueço,
penso por mim,
homem, sem trabalho,
não pega, não leva a lado nenhum,
é mais um,
sem importância, pouca coisa,
sombra triste dum passado,
rasto indelével… apagado!!!... Sherpas!!!...