apreciando, vivendo, não julgando... desviando de triste figura,
ouvindo, não lendo, criticando,
como na conjugação dum verbo, quanto defeito, quanta amargura,
pretérito imperfeito... cavalgando o que se desfigura,
aviltamento,
cantinho do desassossego, ignorância que s´acumula,
distanciamento...
misturado com tanto medo,
tapete sujo que se prolonga,
sem delonga...
num ápice, apontamento,
projecção esbatida, séquito que se não esvai, arremetida do que se mantém,
não cai...
tão aquém,
chusma d´arabescos recolhidos num calhamaço, letras tão unidas formando parcas ideias,
palavreados,
frases...
sem regras, sempre os mesmos, como os fazes,
muito aquém do que se diz... não o olhas,
não lhe pegas, traste q´esgotou este PAÍS,
tão pouco, desprezas, solitário, convencido, louco,
bom ou maldito, tolero... não apouco,
tal como o que faço, comparando,
não pretendendo, distanciando,
nos blogues me vou quedando... não sendo,
quilómetros, em comprimento,
mania que me conduz... escrevendo,
vou falando,
martelando
teclado amigo, ideias que trago comigo, azar de quem as lê,
quando as espalho, quando alguém vê,
tão diminuto... tão falho,
ideia precisa do que sou, daquilo que sempre fiz, sem escolta, enquadramento,
num repente... breve momento,
salto que m´eleva no espaço,
dia claro...
prometedor, sol radiante, tão feliz,
enceto caminhada, um que outro voo, parte incerta,
encontro,
olhos escancarados pr´ó MUNDO, no qual não me confundo,
individualidade mui concreta,
mente sã... tão aberta,
contacto, reparo, aprecio,
ponho de lado, desconfio...
ombro a ombro, mesmo ao lado, olhos nos olhos quando falo,
entendimento que procuro,
lado límpido ou obscuro,
retenho na memória... bem remoída,
outra estória,
q´empino, com tanta cautela, liberto, na hora certa,
quando a leio, meu recreio, satisfação,
no blogue, na rede... minha opção,
lá fora, campeia o frio, ao invés, sol quente, calor q´aperta,
mais uns escritos, fases que se propiciam,
mais uns quilómetros, que t´aliviam...
depois de lidos, revistos, encasquilhados como bem gosto,
meus encantos, nas redes, quando os posto,
guardados... meus recantos,
intervalando, vezes por outras, ouvindo bocas loucas, minha distracção,
quando posso, indisposto, sensação que me desgosta,
raivas, iras, quantas birras... no parlatório da NAÇÃO,
triste de mim, PÁTRIA vilipendiada... por GANÂNCIAS,
por interesses,
gente má,
ah... os livros, gente ruim, que bons amigos, gente boa,
que bem me soa,
entediada, mal encarada, pelo PODER... de corno, grande dor,
fazendo sofrer,
no cotovelo, amargor, disputa,
espécie de luta... desvelo,
carregando no verbo, quanta fúria,
palavra escrita,
enviesada, situação espúria...
coisinha de nada, determinado instante, dado momento,
quanto lamento!!!... Sherpas!!!...