segunda-feira, 1 de maio de 2017

... danos colaterais!!!...

... não tenho emenda, reincidente, enquanto conduzo,
desligo, discuto em surdina, sem culpa, auxiliador,
pobre GPS que me não satisfaz,
não uso...

páro, enquanto encosto,
olhos, nos olhos, pessoa próxima, pergunta que lhe posto,
memória, por vezes, m´atraiçoa,
idade não perdoa...

ideia diferente, com certeza absoluta, prescindo,
conheço bem, não minto,
contradição tremenda, quando m´indica outro caminho,
discuto, baixinho, desligo, depois... sigo...

novas tecnologias, conhecidas antigas, sinto afeição,
formação deficiente, autodidacta,
satisfação....

tempo anterior, gosto pertinente, já aprendi o que necessito,
não dependo, não pretendo...

contacto directo, pessoas que partilham comigo, quando me sinto perdido,
com, sem  GPS, misturando actual,
com antigo...

sinto-me completo, mais igual, muitas vezes, discutindo
em surdina, muito baixinho...

talvez houvesse menos lixo espacial, origem de tanto mal,
botão que se carrega, mortal...

invasão da privacidade, o que era mentira, agora... verdade,
nitidez que nos assombra, drone que vasculha toda a terra,
ERA da triste realidade...

confronto permanente, morte sem cheiro, horror que se não sente,
espionagem, desevolução, guerra que parece jogo,
jogo que parece guerra, insensibilidade, danos colaterais, matanças em barda,
“E no pasa nada”
insegurança... na modernidade...

admito, lado positivo para quem usa, conhecimento perfeito de tudo,
mente alargada mas... confusa, satélite, lixo espacial,
GPS inusual, tanto aqui... em qualquer lugar...

MUNDO mudou, tornou-se mui pequeno, avançamos muito depressa, consciência,
quase veneno, mortandade que se gerou, sem escoderijo, sem buraco...

devassa que s´arremessa, olhar conspícuo
que, a mim... pouco interessa...

falta de privacidade, TUDO, ao alcance dum clique, jogatanas de brincar,
espionagem afincada, simples peões num imenso jogo de xadrez,
era uma vez,
multidões...

controle que s´aceita, erro que nos reduz, botão menos indicado,
corpo vivo, corpo matado, bom, mau bocado,
infeliz resultado...

ganância extrema, fugaz, repentina, que nos acena,
envolve, não resolve,
chacina...

carnificina, policiamento,
triste momento, encantamento...

resolução, algoritmo, programação infinita, pelos vistos,
mais, menos aplicação, resolução, fácil encaminhamento,
tão presos, conduzidos...

robótica excepcional, tão actual, proveitosa, vai segura, não formosa,
tempo distinto, tempo moderno,
tempo antigo...

vamos ao ínfimo, vamos ao auge, intensa gula, voragem,
conquistas inusitadas, mudança de linguagem,
semântica que nos envolve, tudo se ganha, tudo se perde...

nanotecnologias,
mundo QUÂNTICO, acelerador de partículas que m´assombram,
poderes de destruição incríveis, podemos deixar de ser
com um clique irresponsável,
muitas vezes, podem crer...

duplicamo-nos, quando queremos,
já sabemos como fazê-lo, clones de nós, certamente,
na célula mínima, grande pista,
ADN completo que s´avista...

... alguma cautela, por enquanto, conhecimento não dá para tanto,
sonhos grandiloquentes, somos DEUSES, somos vítimas,
TEMPLOS que vamos destruindo,
grãozitos d´areia na IMENSIDÃO,
avançando, regredindo, grande ponto d´INTERROGAÇÃO...

... inconformismos permanentes,
quantas vidas, quantas gentes, quantos MUNDOS... tão diferentes???... Sherpas!!!...