... reposição de COISAS minhas, actuais e antigas, algumas fotografias!!!... Sherpas!!!...
sábado, 9 de agosto de 2008
... guerra!!!...
... parece que é... para continuar, a opinião do cardeal da comentação, sabedor de guerras passadas, das presentes também, não comete delito nenhum, provoca embaraço a quem não concorda, desprezo até, justificação para todas as guerras dadas as suas implicações na harmonia mundial, efeitos ajustados, de imediato... sócio-económicos e energéticos, apaziguamento dos enfurecidos, sendo e participando nos enfurecimentos, com sanha!!!... Detesto quem assim pensa... não consigo entendê-los, sempre considerei canalhada da grande qualquer espécie de conflito que estraçalha corpos e mentes em séculos passados, no anterior e no presente!!!... Claro que, mais cedo ou mais tarde... temos de morrer e o MUNDO, com uma guerra na hora, evolui mais depressa, amálgama de corpos, estrumeira imensa, flores que desabrocham mais fortes e formosas, assim pensam, simples opiniões de quem adora quem mata e não chora!!!... Livres de o fazerem, livre de o rejeitar, ao Bush também, à pandilha dos Açores no mesmo pacote, sem ideologia meu caro _________, anónimo e humano, gostando do que sou, deplorando os que, por obras idênticas, nunca foram grandes, bélicos indecentes de ambos os extremos, partidário da PAZ PERMANENTE, ENTENDIMENTO MÚTUO, sem brutos nem
... quanto aos mortos que chora... comparando com o desastre do Vietname, vai no princípio, bem lançado pelos vistos e com apoios sabedores!!!... Quando mais novo, sobre a primeira e segunda guerras mundiais li calhamaços aos montes para encontrar uma justificação plausível, descobrir heróis ou estrategas de peso, líderes credíveis (... incríveis como os de agora!!!...) Churchil, Stalin, Roosevelt, De Gaulle, Hitler, Mussolini, Salazar, Franco, todos iguais, no mesmo saco sobre resmas de mortos concentrados ou espalhados pela Europa dos desmandos!!!... Não os conseguia distinguir, seguir ou aplaudir... continuo tal como era, quando mais novo!!!... Talvez doutra extirpe, vocação errada, extraterrestre em planeta sanguinário como o nosso!!!... Desde que existe sempre assim foi, necessidade de se abaterem uns milhares ou milhões bem alargados, vezes por outras, impérios que se expandem, que se destroem reciprocamente, aplausos que têm, apupos que recebem também!!!... Sinto imensa revolta por quem não considera a vida humana, tal como a sua... humana também, quem move peças num tabuleiro imenso, como jogatana de xadrez, simplesmente!!!... As guerras, no meu modesto entender... são aberrações sem explicação, sem justificação, ainda mais com tanta e tanta prática delas, altura mais que indicada para acabar com elas, de imediato!!!...
... só quem, não experimentou o horror, não lhe sentiu o sabor, o ambiente que o envolve... se limita a escrever sobre o que leu, concluindo e deduzindo, não sentindo, não cheirando, não carpindo perdas irreparáveis, dores lancinantes, continua desculpabilizando o que o MUNDO não perdoa, mortes provocadas das mais diversas maneiras de ambas as partes!!!... Não há guerras boas, guerras más, há carnificinas e chagas, irracionalidades desadequadas na era do conhecimento, a moderna, assim lhe chamam!!!... Sondagem a nível Universal, globalizante... creio que rejeita, quase na totalidade, a guerra como saída, como solução!!!... Ouçam os POVOS, dialoguem com os outros, respeitem e sejam respeitados... deixem de ser loucos!!!... Abraço do Sherpas!!!...
... guerras!!!...
…guerras, terrorismos e…conflitos…
…por ideias contraditórias, por ganâncias, ambição
por tantas e tantas histórias, por vingança, aflição
gritos que se avolumam, dores que se acumulam
multidões que se enganam, ódios que se juram
terrores que se espalham, bombas que rebentam
que estraçalham,
que matam,
furores que se inventam, palavras muito inflamadas
por milhares, renegadas
nas ruas que se rebentam, gritadas,
contestadas
políticas cavernosas, democracias que se impõem
juras falsas, venenosas dos que dão, dos que põem
violência tão gritante, mortes desnecessárias
quadro dantesco, gigante, visões horríveis, diárias
Mundo perverso, maldito,renegado,
espezinhado
por loucos, dos dois lados, da potência, por excelência
dos terroristas confessos, tanto mal, tanta excrescência
tumores malignos, abcessos, vítimas aos montões
pobres diabos, não contam, nesta, noutras Nações
onde se matam, se contam, tantas dúzias, duas dezenas
não faz mal, não interessa, sejam dúzias ou centenas
por parte de quem arremessa, de quem ordena,
quem condena
os contrários,
adversários
é um mal menor, uma pena
são efeitos secundários
não entendo, nem um pouco este furor, esta loucura
o Mundo deve estar louco, não tem remédio, não tem cura!!!...
…vergonha imensa vou sentindo, quando os oiço, falando, mentindo, tentando justificar as causas, as razões, de tamanhas monstruosidades, eivadas de crueldades, raivas assassinas, não contidas, destruidoras, pouco promissoras numa democracia que se tenta impor, seja como for, porque sim!!!...Monstros cruéis que se rebelam, que destroem, que arruínam, que esfacelam, que matam!!!...Vítimas inocentes, pobres gentes, porque no meio, porque vítimas, estropiadas, assassinadas!!!...Com o meu imenso pesar por esta triste situação em que o Mundo se encontra!!!... Sherpas!!!...
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
... flores e... morangos!!!...
… e vós, inocentes,
criaturas apalermadas,
que seguis, atentamente,
flores e frutos apetecíveis,
jungidas sob batutas obscuras,
enganadas,
diminutas,
não formadas,
pequenos cérebros que desabrocham,
valias que não aproveitam,
se esfumam,
enquanto as embalam,
maviosos, sedutores,
canções harmoniosas,
imagens de espanto,
indutoras,
não belicosas,
redutoras,
representações mistificadoras dos senhores,
pós, mágicas de encantar,
na caixa,
vergônteas que se ludibriam,
sem pudor,
que tudo aceitam,
tudo encaixam,
imbecilizadas,
conduzidas… quando levadas!!!...
… quanto me chago,
quando me oponho,
me envergonho,
pais que sois como os mais,
participes deste jogo ignóbil,
normal o encontrais,
quão vil,
sórdido, abjecto,
não concreto,
entretenimento com espavento
de quem delas se aproveita,
brinca,
ludibria,
criaturas que não entendem,
que recebem,
desmesurados manifestos,
floridos encantados,
frutos repletos,
tão completos,
estupidificantes na essência,
indecência,
massa que se vai moldando,
enganando,
alegoria abrangente,
sob aspectos,
os mais diversos,
sociedade amorangada,
tristes flores que vão murchando,
tempos de engodo,
maltratadas no que de mais belo possuem,
a eito,
a rodo,
quando evoluem
nos saberes aberrantes,
desnecessários,
festas, aniversários,
alegria descontrolada,
fantasias que se alongam
que se adentram,
que calcam,
recalcam pensamentos,
quase dementes,
os inocentes!!!...
… as portas que Abril abriu,
parafraseando poeta,
sabedor, esteta,
nunca tal coisa se viu,
vão-se cerrando… lentamente,
pobre gente,
por ganhos, por lucros,
feros e brutos,
cabeças feitas,
cheias as mentes
floreados constantes,
morangos… extravagantes!!!... Sherpas!!!...
criaturas apalermadas,
que seguis, atentamente,
flores e frutos apetecíveis,
jungidas sob batutas obscuras,
enganadas,
diminutas,
não formadas,
pequenos cérebros que desabrocham,
valias que não aproveitam,
se esfumam,
enquanto as embalam,
maviosos, sedutores,
canções harmoniosas,
imagens de espanto,
indutoras,
não belicosas,
redutoras,
representações mistificadoras dos senhores,
pós, mágicas de encantar,
na caixa,
vergônteas que se ludibriam,
sem pudor,
que tudo aceitam,
tudo encaixam,
imbecilizadas,
conduzidas… quando levadas!!!...
… quanto me chago,
quando me oponho,
me envergonho,
pais que sois como os mais,
participes deste jogo ignóbil,
normal o encontrais,
quão vil,
sórdido, abjecto,
não concreto,
entretenimento com espavento
de quem delas se aproveita,
brinca,
ludibria,
criaturas que não entendem,
que recebem,
desmesurados manifestos,
floridos encantados,
frutos repletos,
tão completos,
estupidificantes na essência,
indecência,
massa que se vai moldando,
enganando,
alegoria abrangente,
sob aspectos,
os mais diversos,
sociedade amorangada,
tristes flores que vão murchando,
tempos de engodo,
maltratadas no que de mais belo possuem,
a eito,
a rodo,
quando evoluem
nos saberes aberrantes,
desnecessários,
festas, aniversários,
alegria descontrolada,
fantasias que se alongam
que se adentram,
que calcam,
recalcam pensamentos,
quase dementes,
os inocentes!!!...
… as portas que Abril abriu,
parafraseando poeta,
sabedor, esteta,
nunca tal coisa se viu,
vão-se cerrando… lentamente,
pobre gente,
por ganhos, por lucros,
feros e brutos,
cabeças feitas,
cheias as mentes
floreados constantes,
morangos… extravagantes!!!... Sherpas!!!...
... figuras descartáveis!!!... (antiga)
… figurinhas descartáveis, para mal dos nossos pecados, para assombração profunda… dos forrados, como chaga, na mente dos que nos desgovernaram, como se nada!!!... Estórias do dia-a-dia, de cada dia, ao dobrar da esquina, por aqui, por ali… passadas com amigos do peito, meus ilustres desconhecidos, ao meu jeito, gentes com menos sorte, com muitas agruras, com bastantes percalços, quase descalços, sem cheta e com mazelas, aos montes!!!... Basta vê-los, olhando como devemos, sem diminuir, sem massacrar, fazendo de conta que não nos apercebemos, sofrendo com eles… porque os aceitamos, compreendemos e choramos!!!... É cruel admitir que existem, proliferam, abundam, cada vez mais!!!... Vítimas duma sociedade ingrata, egoísta e patarata!!!... Ao que chegámos!!!...
… faço compras, como norma e por comodismo, numa grande superfície, embora goste mais do comércio tradicional, contacto directo com quem me vende, conversa que se arranja, simpatia que se gera, personalizado, claro!!!... Descurei-o, substitui-o pelos super e pelos hiper por acomodamento… eu pecador, me confesso!!!... Vou e, num instante, adquiro no mesmo sítio tudo aquilo que preciso!!!... Desde há muito tempo que frequento, aqui ao pé, um desses bacamartes, mercearias completas e repletas, habituei-me e como (…como todos os dias!!!... ) consumidor, tornei-me assíduo, com a cabeça no lugar, não me deixo levar, compro o que necessito, somente!!!... Quando vou, muitas vezes, deparo com cenas que me ficam na retina, que recordo, que me fazem pensar!!!...
… pessoa já idosa, um dos muitos amigos meus, ilustre desconhecido, de classe social baixa, pelo traje esfiapado, gasto, sempre o mesmo, cara rugosa, com vestígios de quem consome álcool amiudadas vezes, olhar vago, perdido no meio da multidão, com um carrinho do super-mercado, conduzido com afeição, com gosto, já preenchido com um embrulho, um saco de plástico de vulto!!!... Vi-o passar uma vez, segui-lhe o percurso, apreciei a paragem junto do segurança, mostrando o que levava, com um sorriso, com umas palavras, a sua entrada no espaço, o olhar guloso e curioso com que devassava tudo e todos, por onde cirandava, qual caravela louca, perspicaz, pouco voraz… nada comprava!!!... Fiz as minhas compras, como sempre… cruzei-me com ele!!!... Continuava com o mesmo saco no carrinho das compras, tirava algo das prateleiras, mirava e remirava, colocava no lugar… com mil cuidados, seguia em frente!!!... Depois de feitos os avios, paguei na Caixa, regressei a casa!!!... Do meu amigo, ilustre desconhecido… perdi o rasto!!!...
… os dias foram passando, sempre iguais, com altos e baixos, com quebras e alternâncias muito próprias, como a de todos… a vida dos mais normais, é evidente!!!... Em casa, fomos consumindo… a barriga não perdoa!!!...
… na semana seguinte, dia de compras mais avultadas, despensa vazia, azimute tirado ( …excesso, sem sentido!!!... ), direcção seguida, objectivo atingido, a mercearia do homem da Forbes, claro!!!... Lá caímos, como sempre, mais cómodo e rápido!!!... Estacionámos o carro, fomos andando, entrámos!!!... Eis senão quando… numa volta dum corredor, deparámos com ele, tal como no primeiro dia!!!... A mesma fardamenta gasta, puída, o mesmo olhar vago, aquoso… o mesmo rosto, ligeiramente avermelhado, o mesmo carrinho das compras, a mesma embalagem, saco de plástico, bem ao centro do dito!!!... Paragem aqui, tira e mexe, remexe, coloca no sítio, devagar, de mansinho, com cuidados mil, segue em frente, como sempre!!!... Chamou-me a atenção, como da primeira vez, agudizou-me a curiosidade, de tal ordem que, depois de dizer à minha mulher, segui-o à sorrelfa, fazendo de conta que não era nada comigo!!!... Os gestos, de repetitivos, mais curioso me puseram!!!... Chegado a uma certa altura encaminhou-se para a saída, para junto do Segurança, não da Caixa, com o carrinho vazio, isto é, com a embalagem de sempre, o tal saco de plástico!!!... Mostrou, comentou, sorriu… saiu!!!...
… contei o episódio, depois da perseguição, à minha mulher, falámos sobre o caso, apontei-lho, discretamente!!!... A partir desse dia, mais do que uma vez, encontrámo-lo nessa azáfama, nessa tarefa de brincar, nessa obrigação de mentira!!!... Ele, igual a ele próprio, o carrinho do super-mercado com o saco de plástico, embalagem que mostrava ao Segurança quando entrava, quando saía, percorrendo os corredores da gigantesca mercearia, olhando e mexendo… não comprando, fazendo de conta, simplesmente!!!... Figura curiosa, doentia, vazia… apartada de tudo, de todos, num Mundo imaginário, o dele!!!... Meu amigo desconhecido, tão ilustre e esquecido, pequenino!!!...
… pequeno apontamento, sem intenção:
- “… não, não tinha espingarda, não se revoltava por lhe terem tirado setenta contos ou mais, ou menos… não tinha nada, tinha mania, possuía uma grande fantasia, vivia com ela, disfarçava, fazia de conta!!!...”
… enfim, com os dias, com os encontros… já não ligávamos, fazia parte do esquema, era mais um!!!... Com a dele, os outros… com a de cada um, consoante e conforme!!!... Num desses dias de compras, por via duma bucha (…algo para comer, ao meio da manhã, um reforço do pequeno almoço!!!...) sentámos num daqueles cafés das grandes superfícies, quando reparámos que ali ao lado, preparando-se para a faina das compras de fingir, estava o nosso amigo, ilustre desconhecido, já com o carrinho, contendo a embalagem, bem ao centro… o tal saco de plástico, é evidente!!!... Olhámos e sorrimos!!!... Afastados, desligados por completo… fomos alertados por gritos e fúrias, berrarias!!!... Constatámos que era um indivíduo novo e forte, aventesma desconforme, homem na roda dos trinta e tantos anos que, furibundamente, invectivava a figurinha desta estória!!!... Ouvimos, entre outras coisas, que lhe chamava nomes, o injuriava, o mandava embora dali!!!... Que tomasse juízo, que fosse para casa, que largasse o carrinho das compras!!!... Que tristeza, quanta vergonha sentiu, certamente, quanta quebra dum sonho, quanta ilusão perdida, naquele instante!!!... Encolhido, mais que diminuído, depois de ter sido escarnecido por aquele tipo, familiar mais novo, pelo que ouvimos, esfumou-se, aos poucos!!!...
… nunca mais o vimos, figura pouca e descartável, amargura dos nossos dias, realidade dura e cruel, mais uma… entre tantas, com as que me cruzo, por aqui, por ali!!!... Aconteceu!!!... Sherpas!!!...
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
... condecoração!!!...
... deita-se a semente à terra,
aguarda-se com paciência,
resultado muito tardio,
quanto a safra, quanto a colheita,
cultivo de que me não fio,
terrenos a perder de vista,
verdes que nem um encanto,
casinhas de qualidade cimeira,
regalos longe do pranto,
sol que resplandece,
gente formosa que se planta,
rebotalho que se não encanta,
tarefas com que se recreiam,
quando dançam, quando passeiam,
refastelados,
como quem sorri, quando devaneiam,
tardes de sonho tão intenso,
madrugadas de encantar,
lagos desenhados a rigor,
buraquinhos como um primor,
economia para aí virada,
País como impostor,
oportunidade de quem vive,
de quem tem, de quem aposta,
pesadelo de quem, não tendo, desgosta,
quantas almas com sobejos,
migalhas que lhes vão dando,
quase esquecidas, amalgamadas,
desencanto,
na desdita do nascimento,
enteadas a tempo inteiro,
filhas do vento, do calhar,
dos azares de quem comanda,
da rejeição de quem não sonha,
serve alucinadamente
uma ideia,
divisão entre abastados que podem,
que agarram aquela inverdade,
de quem foge à realidade,
no cimo da posição,
reinando na confusão,
contrário aos desesperados,
humildes sem solução,
buraco tosco, tenebroso na escuridão,
abrigo dos que não são,
nada têm, pouco lhes dão,
grande mole, multidão,
não passam da cepa torta,
braço estendido, mão aberta não composta,
sem vencimento nem condecoração,
resto do cabaz sem sucesso,
à espera do que não toca a todos,
o tempo passa, avança,
estropeia, mata idiotas, tolos,
confusas figuras de circo,
repetitivas no desempenho,
grande projecto no desenho,
ganhos de meter medo,
espanto,
tanta amargura, tanto lhanto,
oportunidade quase perdida,
vai-se a vida de vencida,
relvado viçoso que canta,
lazer para quem nos visita,
instalação de primeiríssima,
comida que é um regalo,
grande estadão, como premissa
dos que estão em primeiro plano,
mais milhão, menos milhão,
pouco futuro, grande engano,
mais um passeio, recreio,
representação que se posta
ao que usufrui, ao que gosta,
ao que degosta na perfeição,
ignorando promessa, conforto,
mesmo estando tudo morto,
desgraça que alarga, afasta,
entretenimento restrito
junto do amigo, convicto,
com teatro mais alargado,
um ror de medalhas ao jeito
no dia mais aprasado,
coisa antiga do passado,
bem colocada no peito
do incapaz, imperfeito,
com grande sentido de Estado,
comemoração que se repete,
ponto alto na Nação,
amostragem, ostentação!!!... Sherpas!!!...
... coisas de dinheiros!!!... (antiga)
…aos amigos do Fórum do Parlamento, no Sapo…aos que me compreendem, porque sim, uns, antigos conhecidos, de longa data, outros, não tanto, que não mereço…a quem, do fundo da minha alma, agradeço!!!...
…não, não vou mudar, antes, continuo…desta vez, com muitos pesos, poucas medidas, as que se não tomam, as que nos obrigam, as que nos aviltam, as que nos diminuem, aos poucos, como se nada!!!...Mas, por favor, com toda a consideração que me merecem, porque os respeito, a meu modo, a meu jeito…não me tomem como educador, como uma referência parda, esquisita, à falta doutras, as inexistentes, as outras gentes, as alapadas, ao Poder, agarradas, como lapas!!!...Também não pretendo catequizar, qual papagaio virtual, nem parecido, nem igual, ao dos domingos, na televisão, aos da quadratura, em círculo, ao das terças e…noutros dias, pagos para satisfazer, pagos a bom dinheiro, parcial ou por inteiro!!!...Não quero, não me sinto digno de tal…não pretendo, tal condição, pois então!!!...
…não passo do que sou, um simples anónimo, vulgar, um aposentado que pensa, que se indigna, que se rebela, que grita, que berra, quando, por várias razões, amarguras de boca, confusões, faltas de moral, pouca ou nenhuma dignidade, afina, mais forte, com muita ou pouca sorte, com acerto ou desacerto!!!...Discordo porque…não concordo!!!...Que bem gostaria ser… aplaudido, admitido, por Gregos e Troianos, ser amado por Deus, ungido pelo Diabo!!!...Tarefa árdua, difícil…impossível, pois é!!!...Vivemos num Mundo, mais que repartido, muitas vezes, com injustiças mil, as que existem, as que verificamos, para nosso mal!!!...Por essas razões e outras, mais que muitas, não me filio, embora admita e compreenda os que o são, num partido qualquer, com o que se identificam, pois então!!!...
…servir de bandeira, desculpem-me mas, não!!!...Quem sou eu, reles insignificante, sem modéstia excessiva, com verdade!!!...Um non stop, talvez, está em mim, vai-me ao jeito!!!...Um impulsionador…já não tenho idade para esses trotes, ando de mansinho, aos poucos…ou eu não fora alentejano, não é???...Com dissabores, com furos nos pneus, na caminhada, nesta, na estagnada, está mais que visto!!!...País das simulações…com confusões, aos montões!!!...Com disparates…puros enganos, tamanhos!!!...Com vozes que se alteiam, como a minha, como a vossa, amigos meus!!!...País de muitos pesos…com poucas medidas, faladas, legisladas, escondidas!!!...
…e…já agora, deixem-me contar, mais uma vez, duas estórias que…dizem mais alguma coisa, sobre o que somos, sobre o que não somos!!!...
…coisas de dinheiros, coisas de impostos, coisas de direitos, coisas de deveres…tantas COISAS!!!...Já lá vão tantos anos, quando ia fazer campismo para o Algarve, uma eternidade, quase!!!...Como sempre, levava alguns patacos, sob a forma de cheque, que convertia em dinheiro, numa agência bancária de Loulé!!!...Certa vez, ia levantar cinco contos, cinco mil escudos, algum, na altura, uma fartura!!!...No momento em que o Caixa me estava a entregar o dinheiro, por descuido, por engano, passou-me para as mãos, lestamente contados, cinquenta contos, cinquenta mil escudos!!!...Recebi-os, contei quarenta e cinco mil escudos, devolvi-lhos e disse:
-Só quero os cinco mil escudos que me pertencem!!!...Ele, apercebeu-se do erro e, balbuciante, agradeceu-me!!!...Foi um facto, bem real, passado há muitos anos atrás, comigo!!!...Não sou melhor, nem pior mas, prezo muito a honestidade, a verdade, por isso, sou como sou!!!...
…deram-me o que não me pertencia…devolvi, pois então!!!...
…por questão de venda de umas humildes casas que o falecido pai dum amigo meu lhe deixou, por má informação, na altura, por ignorância total de tal, no IRS que preenche, todos os anos, pouca COISA, sempre pago, porque, quando o faz…já lá o têm, descontam-lho na fonte, não declarou mais valias!!!...Não foi intenção, foi má informação, foi ignorância dele…e dos seus!!!...Mais tarde pagou as ditas…com juros de mora, uma barbaridade!!!...Entretanto soube, tomou conhecimento duma lei, quiçá, lei Mateus que…segundo dizia, em relação a determinado ano, os penalizados com juros de mora, com a feitura dum requerimento ao Chefe da Repartição de Finanças da sua residência fiscal, teriam possibilidade de reaver mais de dois terços dos juros referidos, os de mora!!!... Os que o meu amigo pagou… por má informação, por ignorância dele, podem crer!!!...
…passaram-se anos, entretanto já enviou uma exposição, a fim de fazer avançar o processo!!!...Passaram-se mais uns tempos!!!...Já contactou com os serviços respectivos…mas, não, nada feito!!!...Na mesma, como a lesma!!!...
…ao meu amigo, prometeram…deu os passos indicados, não deu em nada, até hoje, claro!!!...Dois pesos, duas medidas!!!...O Estado…pessoa de bem???... Duvido!!!...
…são estas COISAS… que não percebo!!!...Temos deveres, temos direitos!!!...Num Estado democrático, de direito…tratam-nos assim, como se nada, a toda a gente!!!... É por estas e…por outras que, não acredito na…evolução!!!...COISAS de dinheiros, minudências ou excrescências, tanto faz!!!...Mas, quem sou eu???...Sherpas!!!...
…não, não vou mudar, antes, continuo…desta vez, com muitos pesos, poucas medidas, as que se não tomam, as que nos obrigam, as que nos aviltam, as que nos diminuem, aos poucos, como se nada!!!...Mas, por favor, com toda a consideração que me merecem, porque os respeito, a meu modo, a meu jeito…não me tomem como educador, como uma referência parda, esquisita, à falta doutras, as inexistentes, as outras gentes, as alapadas, ao Poder, agarradas, como lapas!!!...Também não pretendo catequizar, qual papagaio virtual, nem parecido, nem igual, ao dos domingos, na televisão, aos da quadratura, em círculo, ao das terças e…noutros dias, pagos para satisfazer, pagos a bom dinheiro, parcial ou por inteiro!!!...Não quero, não me sinto digno de tal…não pretendo, tal condição, pois então!!!...
…não passo do que sou, um simples anónimo, vulgar, um aposentado que pensa, que se indigna, que se rebela, que grita, que berra, quando, por várias razões, amarguras de boca, confusões, faltas de moral, pouca ou nenhuma dignidade, afina, mais forte, com muita ou pouca sorte, com acerto ou desacerto!!!...Discordo porque…não concordo!!!...Que bem gostaria ser… aplaudido, admitido, por Gregos e Troianos, ser amado por Deus, ungido pelo Diabo!!!...Tarefa árdua, difícil…impossível, pois é!!!...Vivemos num Mundo, mais que repartido, muitas vezes, com injustiças mil, as que existem, as que verificamos, para nosso mal!!!...Por essas razões e outras, mais que muitas, não me filio, embora admita e compreenda os que o são, num partido qualquer, com o que se identificam, pois então!!!...
…servir de bandeira, desculpem-me mas, não!!!...Quem sou eu, reles insignificante, sem modéstia excessiva, com verdade!!!...Um non stop, talvez, está em mim, vai-me ao jeito!!!...Um impulsionador…já não tenho idade para esses trotes, ando de mansinho, aos poucos…ou eu não fora alentejano, não é???...Com dissabores, com furos nos pneus, na caminhada, nesta, na estagnada, está mais que visto!!!...País das simulações…com confusões, aos montões!!!...Com disparates…puros enganos, tamanhos!!!...Com vozes que se alteiam, como a minha, como a vossa, amigos meus!!!...País de muitos pesos…com poucas medidas, faladas, legisladas, escondidas!!!...
…e…já agora, deixem-me contar, mais uma vez, duas estórias que…dizem mais alguma coisa, sobre o que somos, sobre o que não somos!!!...
…coisas de dinheiros, coisas de impostos, coisas de direitos, coisas de deveres…tantas COISAS!!!...Já lá vão tantos anos, quando ia fazer campismo para o Algarve, uma eternidade, quase!!!...Como sempre, levava alguns patacos, sob a forma de cheque, que convertia em dinheiro, numa agência bancária de Loulé!!!...Certa vez, ia levantar cinco contos, cinco mil escudos, algum, na altura, uma fartura!!!...No momento em que o Caixa me estava a entregar o dinheiro, por descuido, por engano, passou-me para as mãos, lestamente contados, cinquenta contos, cinquenta mil escudos!!!...Recebi-os, contei quarenta e cinco mil escudos, devolvi-lhos e disse:
-Só quero os cinco mil escudos que me pertencem!!!...Ele, apercebeu-se do erro e, balbuciante, agradeceu-me!!!...Foi um facto, bem real, passado há muitos anos atrás, comigo!!!...Não sou melhor, nem pior mas, prezo muito a honestidade, a verdade, por isso, sou como sou!!!...
…deram-me o que não me pertencia…devolvi, pois então!!!...
…por questão de venda de umas humildes casas que o falecido pai dum amigo meu lhe deixou, por má informação, na altura, por ignorância total de tal, no IRS que preenche, todos os anos, pouca COISA, sempre pago, porque, quando o faz…já lá o têm, descontam-lho na fonte, não declarou mais valias!!!...Não foi intenção, foi má informação, foi ignorância dele…e dos seus!!!...Mais tarde pagou as ditas…com juros de mora, uma barbaridade!!!...Entretanto soube, tomou conhecimento duma lei, quiçá, lei Mateus que…segundo dizia, em relação a determinado ano, os penalizados com juros de mora, com a feitura dum requerimento ao Chefe da Repartição de Finanças da sua residência fiscal, teriam possibilidade de reaver mais de dois terços dos juros referidos, os de mora!!!... Os que o meu amigo pagou… por má informação, por ignorância dele, podem crer!!!...
…passaram-se anos, entretanto já enviou uma exposição, a fim de fazer avançar o processo!!!...Passaram-se mais uns tempos!!!...Já contactou com os serviços respectivos…mas, não, nada feito!!!...Na mesma, como a lesma!!!...
…ao meu amigo, prometeram…deu os passos indicados, não deu em nada, até hoje, claro!!!...Dois pesos, duas medidas!!!...O Estado…pessoa de bem???... Duvido!!!...
…são estas COISAS… que não percebo!!!...Temos deveres, temos direitos!!!...Num Estado democrático, de direito…tratam-nos assim, como se nada, a toda a gente!!!... É por estas e…por outras que, não acredito na…evolução!!!...COISAS de dinheiros, minudências ou excrescências, tanto faz!!!...Mas, quem sou eu???...Sherpas!!!...
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
... era proibido!!!...
… era proibido,
proibiam a dignidade,
simples animais irracionais… indigno,
pura verdade,
força bruta, sem paga alguma,
de pouco… que era,
naquele tempo passado,
naquela era,
já ultrapassado,
fazendo fortuna,
para o dono, para o patrão,
Senhor superior, distante,
aberração,
gentes que não eram gentes… aviltante,
tão longe, tão perto,
no campo, a céu aberto,
com chuva, com frio,
calor no Verão, no Estio,
trabalho braçal, forçado,
tão mal compensado,
escória, um fardo… um escravo!!!...
… cumprindo horários,
bem pesados,
numa fuga breve, sem greve,
fazendo turnos,
diurnos, nocturnos,
tal como no campo,
sem escolha… trabalho esforçado,
muito mal pago,
na fábrica, na oficina,
operários,
erários,
não deles… gregários,
sombrios, bisonhos,
sem sonhos,
escravos, fardos… escória,
sem estória!!!...
… mangas de alpaca,
serventes, pedreiros,
toda uma praga,
malteses,
às vezes… ganhões,
por conta dos agrários, seus patrões,
donos das terras,
nas minas… os mineiros,
soldados para guerras,
carpinteiros,
artesãos, cozinheiros,
criadas e criados,
amas… de meninos birrentos,
produzidos, mal educados,
briguentos,
de pessoas,
simples intentos!!!...
… nas terras, nas fábricas,
desequilibradas… desajustadas,
dando o corpo ao manifesto,
numa canseira, fadiga imensa,
um passo atrás, muito menos,
fazendo, desfazendo,
tal como o homem, assim pensa,
aquela a quem queremos,
nossa mulher, querendo,
cumprindo… papel de mãe, dona de casa,
tanto fora, como dentro,
trabalhando,
penando!!!...
… fúria de vida,
sombras tenebrosas,
fantasmas… fugida,
tempos desalmados,
sugados, calcados,
humilhados… sem serem, sequer,
tanto o homem, como a mulher,
obliterados… usados!!!...
… veio o Abril risonho,
logo a seguir… Maio, o primeiro,
instituído, gritado, um sonho,
igualdade, liberdade, pioneiro,
direitos adquiridos,
alguns… já perdidos,
salários justos, mais elevados,
uma luta, um ajuste, umas contas,
uma greve, braços, punhos… levantados,
um querer, um novelo, muitas pontas,
insatisfação que se aponta,
ruge o vento, passa a brisa,
acalmia que tarda, que se agita,
quanta esperança se alberga, nesse dia,
o primeiro de Maio… a alegria,
do que sonha, do que pensa,
do que quer mudar,
conquistar… o que intenta!!!... Sherpas!!!...
... e aquela velhinha!!!... (antiga)
… e aquela velhinha, bem velha, alquebrada… muitas décadas em cima, mais de oitenta, um pauzinho seco de aspecto, já curva, de poucas falas, de muitos pensares, naquele lugar medonho, no meio da serrania, num aglomerado de casas de pedra, quase todas… vazias, com sachola ao ombro, tocando no flanco duma vaca que traz do pasto, lentamente, como imagem parada no tempo, em pleno século XXI, no ano da ciência, da tecnologia, do avanço, da modernidade, claro… ainda agora a vi na televisão dos enganos, em Junho de 2006, pois então!!!... Como ela, lá na aldeia… encostados pelos cantos, sentados ao sol, quando clareia, encolhidos à lareira, quando gela, faz frio, há mais alguns, gentes rijas, endurecidas pela vida, pais e avós de filhos e netos espalhados por aí, quase esquecidos, congelados numa época passada, sem perspectivas futuras!!!… Lá se vão arrastando, da leira para o tugúrio que preenchem, cavando umas terras, plantando umas batatas, umas couves, ordenhando o gado, matando um bácoro, fazendo enchidos, sempre com o mesmo aspecto… fazendo pela vida, vegetando, andando no mesmo sítio, esperando pelo descanso final, isolados no meio da serrania, sem qualquer espécie de fantasia!!!...
… alguns, depois de me lerem… podem pensar que estou inventando!!!... Quanto gostaria, que satisfação teria se fosse o caso!!!... Autênticos resistentes, heróis de corpo inteiro… num País que se não lembra deles, sequer!!!... Vezes por outras, como reportagem… são notícia, tal como os que morrem à fome naquele continente imenso, o africano, depois volta ao mesmo, como se nada!!!... Interioridades tremendas, abandonos e suas consequências, vidas em falência constante e continuada… aldeias desertificadas, meia dúzia de habitantes, se tanto, casas de pedra, incómodas, sem águas canalizadas, sem esgotos… algumas, já electrificadas, com os bonecos da televisão que lhes mostram Mundos estranhos e longínquos, vidas fictícias, impensáveis, até!!!...
… alimentação de subsistência, produzida pelos próprios… vestimentas de sempre, práticas e sem luxos, quase andrajos, de puídos, já gastos pela usança, tamanha a penúria, a falta de gosto pela vida que arrastam, pelos anos que já têm!!!... Os meus heróis queridos, do peito… ao jeito da resistência que possuem, que mantêm!!!... Velhos e ressequidos… esquecidos, com muitos filhos e netos, espalhados, por aí!!!... Em Lisboa, no Porto, lá pela França, pela Alemanha… para lá do Atlântico, nas Américas, nos Brasis, descendentes e prolongamentos deles próprios que, vezes por outras… por curto tempo, por período reduzido, surgem e desaparecem, com carros e sorrisos, com muitas festas e afagos, numa reviravolta, num movimento inusitado por todo o lado… ressuscitar do passado, momentâneo, quase instantâneo!!!...
… depois, lá vão… deixam o sítio, o vale onde nasceram, os pais ou avós, na sua pasmaceira de sempre, completamente sós, na vidinha comezinha de sempre, da leira para o tugúrio, ao canto da lareira, sentados ao sol, enchendo uma bilha com água, tocando no flanco duma vaca, duma cabra, duma ovelha… alimentando porcos ou galinhas, com falas baixas, mansinhas, do alto dos seus oitenta e tais, bem curtidos, bem trabalhados, como é uso, hábito antigo!!!... Alguns possuem televisão já velha… que dá para entreter, para ver coisas esquisitas, quase estranhas… tão inatingíveis, pouco credíveis, de longínquas e distantes se encontrarem!!!... Vidas difíceis dos… meus heróis, dos resistentes, dos de sempre, parados no tempo… em pleno século XXI, em Junho de 2006, podem crer!!!...
… quantas medalhas não mereciam estas almas???... Por mim… num 10 de Junho, “dia da raça”, de Portugal e de Camões, condecorava-os, erigia-lhes monumento a preceito, tal como a outros… meus conhecidos, fazia os possíveis por inclui-los, não me quedaria por conversas de treta, de ocasião, pois então!!!... Enfim!!!... Sherpas!!!...
… alguns, depois de me lerem… podem pensar que estou inventando!!!... Quanto gostaria, que satisfação teria se fosse o caso!!!... Autênticos resistentes, heróis de corpo inteiro… num País que se não lembra deles, sequer!!!... Vezes por outras, como reportagem… são notícia, tal como os que morrem à fome naquele continente imenso, o africano, depois volta ao mesmo, como se nada!!!... Interioridades tremendas, abandonos e suas consequências, vidas em falência constante e continuada… aldeias desertificadas, meia dúzia de habitantes, se tanto, casas de pedra, incómodas, sem águas canalizadas, sem esgotos… algumas, já electrificadas, com os bonecos da televisão que lhes mostram Mundos estranhos e longínquos, vidas fictícias, impensáveis, até!!!...
… alimentação de subsistência, produzida pelos próprios… vestimentas de sempre, práticas e sem luxos, quase andrajos, de puídos, já gastos pela usança, tamanha a penúria, a falta de gosto pela vida que arrastam, pelos anos que já têm!!!... Os meus heróis queridos, do peito… ao jeito da resistência que possuem, que mantêm!!!... Velhos e ressequidos… esquecidos, com muitos filhos e netos, espalhados, por aí!!!... Em Lisboa, no Porto, lá pela França, pela Alemanha… para lá do Atlântico, nas Américas, nos Brasis, descendentes e prolongamentos deles próprios que, vezes por outras… por curto tempo, por período reduzido, surgem e desaparecem, com carros e sorrisos, com muitas festas e afagos, numa reviravolta, num movimento inusitado por todo o lado… ressuscitar do passado, momentâneo, quase instantâneo!!!...
… depois, lá vão… deixam o sítio, o vale onde nasceram, os pais ou avós, na sua pasmaceira de sempre, completamente sós, na vidinha comezinha de sempre, da leira para o tugúrio, ao canto da lareira, sentados ao sol, enchendo uma bilha com água, tocando no flanco duma vaca, duma cabra, duma ovelha… alimentando porcos ou galinhas, com falas baixas, mansinhas, do alto dos seus oitenta e tais, bem curtidos, bem trabalhados, como é uso, hábito antigo!!!... Alguns possuem televisão já velha… que dá para entreter, para ver coisas esquisitas, quase estranhas… tão inatingíveis, pouco credíveis, de longínquas e distantes se encontrarem!!!... Vidas difíceis dos… meus heróis, dos resistentes, dos de sempre, parados no tempo… em pleno século XXI, em Junho de 2006, podem crer!!!...
… quantas medalhas não mereciam estas almas???... Por mim… num 10 de Junho, “dia da raça”, de Portugal e de Camões, condecorava-os, erigia-lhes monumento a preceito, tal como a outros… meus conhecidos, fazia os possíveis por inclui-los, não me quedaria por conversas de treta, de ocasião, pois então!!!... Enfim!!!... Sherpas!!!...
terça-feira, 5 de agosto de 2008
... desconforme se levanta!!!...
… desconforme se levanta, ensombra,
fauces horripilantes, cavernosas,
da tumba escura,
viscosa,
onde se encontram
restos abjectos,
memórias que nos agastam
como povo,
estórias, vida horrorosa,
passado degradante que se afasta,
fazendo ranger ossos que ainda restam,
poeira que provoca,
quando se invoca,
hálito fétido, presença venenosa,
inversão de toda uma situação,
arreigo que se pretende,
perversão,
que não se entende,
grupos que despontam vontades,
ocultando feras verdades,
mistificando
tempos vividos, já passados,
fomes, guerras, perseguições,
adulando imagem que se dissipa,
heranças que se rejeitam, dissenções,
enfrentamento que se avilta
por monstro que destruiu,
oprimiu,
nunca tal coisa se viu,
alguns seguidores da suprema besta,
recordada pelos que a veneram,
ainda esperam,
tal como outras,
destruidoras,
ideias adversas, tão contrárias,
intentando posterizar,
em vão,
enfrentando punhos, cerrando fileiras,
toda uma Nação que diz não,
olvidando caveiras,
tentando sorrir, buscando o advir,
páginas duma história que se vai fazendo,
esquecendo dores, gemidos,
tempos antigos,
vidas duras,
ditaduras,
voragem do tempo que passa,
recordação de quem tenta
dar vida a uma longa treva que se interpôs,
perpetuando um esquálido já esquecido,
mal que foi, mal que traça,
mesmo com tudo que se inventa,
quando se tenta,
colocar como referência um horror,
tempo perdido,
apartados do Mundo, humilde raça,
nobre grandeza agrilhoada,
décadas de medo, pavor,
fantasma que surge, ainda ruge,
das mais profundas nesgas do inferno,
sempre presente, sempre eterno,
triste recordação,
maldição,
má intenção que se renova,
se incendeia como pólvora,
adoradores daquela figura demoníaca,
cinzenta, carregada, tristonha, opaca,
que por cá vingou
quando se instalou!!!... Sherpas!!!...
fauces horripilantes, cavernosas,
da tumba escura,
viscosa,
onde se encontram
restos abjectos,
memórias que nos agastam
como povo,
estórias, vida horrorosa,
passado degradante que se afasta,
fazendo ranger ossos que ainda restam,
poeira que provoca,
quando se invoca,
hálito fétido, presença venenosa,
inversão de toda uma situação,
arreigo que se pretende,
perversão,
que não se entende,
grupos que despontam vontades,
ocultando feras verdades,
mistificando
tempos vividos, já passados,
fomes, guerras, perseguições,
adulando imagem que se dissipa,
heranças que se rejeitam, dissenções,
enfrentamento que se avilta
por monstro que destruiu,
oprimiu,
nunca tal coisa se viu,
alguns seguidores da suprema besta,
recordada pelos que a veneram,
ainda esperam,
tal como outras,
destruidoras,
ideias adversas, tão contrárias,
intentando posterizar,
em vão,
enfrentando punhos, cerrando fileiras,
toda uma Nação que diz não,
olvidando caveiras,
tentando sorrir, buscando o advir,
páginas duma história que se vai fazendo,
esquecendo dores, gemidos,
tempos antigos,
vidas duras,
ditaduras,
voragem do tempo que passa,
recordação de quem tenta
dar vida a uma longa treva que se interpôs,
perpetuando um esquálido já esquecido,
mal que foi, mal que traça,
mesmo com tudo que se inventa,
quando se tenta,
colocar como referência um horror,
tempo perdido,
apartados do Mundo, humilde raça,
nobre grandeza agrilhoada,
décadas de medo, pavor,
fantasma que surge, ainda ruge,
das mais profundas nesgas do inferno,
sempre presente, sempre eterno,
triste recordação,
maldição,
má intenção que se renova,
se incendeia como pólvora,
adoradores daquela figura demoníaca,
cinzenta, carregada, tristonha, opaca,
que por cá vingou
quando se instalou!!!... Sherpas!!!...
... democracia e... (antiga)
… democracia e… utopia, fantasia, sonho, fé, esperança… com alguma caridade, a das migalhinhas, por vezes, às vezes!!!...A democracia vai-se fazendo, todos os dias, aos poucochinhos, de acordo com o País onde se vive!!!... Não podemos, quanto a mim… tentar impor, implantar, na nossa terra, no nosso cantinho, ideias de outros, realidades bem diferentes das nossas, claro!!!... Como Povo, como Nação somos, como somos… somos diferentes, outras gentes, com defeitos, com qualidades, prosaicos, provincianos, estranhos, com genes mui especiais, mestiçados, africanos, por vezes…ridículos, caricatos, quase sempre… tesos que nem carapaus, por obras e feitos doutros, os xico espertos do costume, é usual, mais que banal (… não me refiro ao lixo tóxico, o tal… o banal, é evidente!!!...)!!!... Tudo isto é… Portugal!!!...
… a democracia constrói-se, vai-se edificando, por si… com erros, com passados menos claros… às vezes, por vezes, com obrinhas de pouca monta, com outras, afrontas… escândalos e aproveitamentos, dinheiros desviados, mal aplicados, por vezes!!!... Obras de sucesso, franco desenvolvimento e progresso, orgulho e paixão… com ilusão, democracia séria, compensatória… é outra estória!!!... Nela, em liberdade, com mentira, com verdade, todos coabitam, agitam, gritam, hesitam… participam!!!... No meio, mesmo no seio, por vezes… surgem, tenazes, muitos incapazes que, do dia para a noite, como magia, pura utopia… se tornam valências, tristes e bacocas excelências, excrescências, pela insistência, pela desistência… dalguns, de quase todos, a rodos!!!...
Isso sim, meu caro, é utópico, direi… anedótico!!!...
… tentar aplicar, cá no sítio, cá na terra… ideias e sonhos, doutras terras, doutros tempos, ensinamentos, maus momentos… parcos aproveitamentos!!!... Dá bota, quase sempre, por vezes, às vezes!!!... Nós somos… nós!!!... Por nós, nos temos que guiar, cuidar, organizar!!!... Para nós… nos temos de bater, de exigir, de reinventar a democracia, uma e outra vez, tantas, quantas forem precisas!!!... Por todos, nos temos de melhorar, de deitar fora… o imprestável, o prometedor, o fazedor em proveito próprio, o aproveitador!!!... Há tanto que… peneirar!!!...
…brinca, brincando… fantasiando, por vezes, vou apontando caminhos, dando ideias, criando utopias, simples manias, escrevinhadelas, sem importância… sem sanha, sem ganância, a meu jeito!!!...…Contrafeito, envergonhado, por vezes, às vezes… sinto pena, sinto dó!!!... Gostava de contribuir, um bocadinho bem pequeno, à minha maneira, claro… para a mudança, nesta infeliz contradança, neste carrossel de interesses, neste frenesim aloucado, mau bocado… que passamos!!!... Há que ter fé… pois, ainda há esperança!!!... Pode ser que, os políticos entendam, que eles mudem… de vez, que comecem a pensar… um pouco mais, nos outros, no Povo a que pertencem, às vezes!!!... Por vezes… ainda pensam nisso, às vezes!!!... A democracia séria, incorrupta, vertical… nunca foi utopia!!!... É questão de fazermos por ela!!!... Sherpas!!!...
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
... como maçã belaça!!!...
… como maçã bela, reluzente, apetecível,
incomestível,
mete-se pelos olhos, aparente,
cativa quem a compra, enriquece quem a vende,
inconcebível,
pasmado me quedo, como gente,
comparo, não descarto,
acontecimento previsto, mais que pensado,
mais que visto,
bola imensa, harmoniosa,
que, apesar dos atentados, se mantém bem formosa,
girando, num desconcerto,
rodando, chiando, rangendo, manifestando desagrados,
descomprimindo algum aperto,
oprimindo corações mais sensíveis,
quando os incríveis, nada críveis,
levados pela cobiça que se atiça,
berrando excessos, mostrando injúrias,
roubos profundos, magmas e lamas,
fluxos repentinos, tremuras repetidas,
catástrofes e chamas!!!...
… mortes incontáveis, sentidas, vermes imparáveis,
mexem e remexem, vulneráveis,
sem senso, pouco hábeis,
desconhecedores do que ignoram,
mesmo quando choram, trémulos e crentes,
rezando seus medos, anseios, repentes,
seduzidos pelo que reluz,
vida fútil, farta e basta,
com tudo que se produz, num contraluz,
mal situados, insensatos e maus,
com armas, com fúrias, com varas, com paus,
destruindo, de caminho, nunca sentindo,
a beleza que possuem, destroçando… mentindo!!!...
… ciência que avança, que descobre, que inventa,
energias que se buscam, quando rebuscam,
quereres que se sobrepõem,
quando intentam, quando dispõem,
tudo se tenta,
maravilhas da tecnologia,
males que surgem, que nos ofuscam,
falta de fantasia, harmonia que não gera,
quando desespera,
flor que murcha, que altera,
verde pastoso, prado sem gado,
tudo se espera,
tudo estragado,
maçã que se não come,
bela, reluzente, enorme,
bicho que se multiplica,
que corrói, que investiga,
que já não tem tempo, que aldraba, que mente,
que oprime porque não sente!!!...
… que esconde pavores,
câmara de horrores,
casa perdida, rangente, chiando,
com seus escapes, borrascas medonhas,
calores e tremores, montanhas que caem,
que sepultam no momento,
como um triste evento,
esquecido, perdido,
sol pardacento, alvor sem poema,
incúria, desperdício, falso dilema,
águas pútridas, ácidas, doentes,
conflitos e gritos, escárnios, dejectos,
seres que são vermes… de tão abjectos!!!... Sherpas!!!...
incomestível,
mete-se pelos olhos, aparente,
cativa quem a compra, enriquece quem a vende,
inconcebível,
pasmado me quedo, como gente,
comparo, não descarto,
acontecimento previsto, mais que pensado,
mais que visto,
bola imensa, harmoniosa,
que, apesar dos atentados, se mantém bem formosa,
girando, num desconcerto,
rodando, chiando, rangendo, manifestando desagrados,
descomprimindo algum aperto,
oprimindo corações mais sensíveis,
quando os incríveis, nada críveis,
levados pela cobiça que se atiça,
berrando excessos, mostrando injúrias,
roubos profundos, magmas e lamas,
fluxos repentinos, tremuras repetidas,
catástrofes e chamas!!!...
… mortes incontáveis, sentidas, vermes imparáveis,
mexem e remexem, vulneráveis,
sem senso, pouco hábeis,
desconhecedores do que ignoram,
mesmo quando choram, trémulos e crentes,
rezando seus medos, anseios, repentes,
seduzidos pelo que reluz,
vida fútil, farta e basta,
com tudo que se produz, num contraluz,
mal situados, insensatos e maus,
com armas, com fúrias, com varas, com paus,
destruindo, de caminho, nunca sentindo,
a beleza que possuem, destroçando… mentindo!!!...
… ciência que avança, que descobre, que inventa,
energias que se buscam, quando rebuscam,
quereres que se sobrepõem,
quando intentam, quando dispõem,
tudo se tenta,
maravilhas da tecnologia,
males que surgem, que nos ofuscam,
falta de fantasia, harmonia que não gera,
quando desespera,
flor que murcha, que altera,
verde pastoso, prado sem gado,
tudo se espera,
tudo estragado,
maçã que se não come,
bela, reluzente, enorme,
bicho que se multiplica,
que corrói, que investiga,
que já não tem tempo, que aldraba, que mente,
que oprime porque não sente!!!...
… que esconde pavores,
câmara de horrores,
casa perdida, rangente, chiando,
com seus escapes, borrascas medonhas,
calores e tremores, montanhas que caem,
que sepultam no momento,
como um triste evento,
esquecido, perdido,
sol pardacento, alvor sem poema,
incúria, desperdício, falso dilema,
águas pútridas, ácidas, doentes,
conflitos e gritos, escárnios, dejectos,
seres que são vermes… de tão abjectos!!!... Sherpas!!!...
... com uma lucidez... (antiga)
…com uma lucidez, de louco, neste Mundo enraivecido… vejo de tudo, um pouco!!!... Por um grupo musical, os U2… milhares e milhares de jovens, irmanados pela música, pelas letras cantadas e repetidas até à exaustão, pela rebeldia que assumem, quando em cena, pelo paroxismo que semeiam, que incendeiam os presentes, aquando no concerto…sujeitam-se, de bom grado, a todos os sacrifícios e mais alguns, inclusive a passar noites ao relento, noites gélidas e desconfortáveis, por um bilhete, por um ingresso, no dito!!!... Compreendo, aceito, faria o mesmo se… mais jovem, mais rebelde e inconformado, algum bálsamo sentisse nos sons produzidos por esse grupo da Popmusic, agora na berra, nos tops!!!...
…jovens, irreverentes, inconformados…cantam um Mundo melhor, rebelam-se perante os males com que se confrontam todos os dias, dão voz, cantando, ao pensamento colectivo e solidário dum Mundo inteiro de idealistas, cobaias forçadas de experiências aberrantes, sem sentido, degradantes, egoísmos exagerados, descontrolados… inenarráveis!!!... O grupo musical de Dublin, na Irlanda, por estes tempos mais próximos… vão sendo panaceia para os grandes males com que a juventude se confronta, na vida de todos os dias, para as tristes vivências que afrontam e os revolta, creio eu!!!... Se, com a mesma idade…quiçá, enrolado numa manta, numa bicha qualquer, junto a uma gasolineira, numa noite gélida e desconfortável, aguardasse, ilusionado, partilhando meus gostos, conversando sobre os meus ídolos, aguardando o momento… o concerto, entoando letras e sons, comungando, expectante, esses momentos, até à obtenção do ingresso desejado!!!... Quiçá!!!...
…em pleno Inverno, seco e triste, bem frio, por sinal… muito ventoso, por vezes, acontece o imprevisto!!!... Um fogo que se ateia, que se alteia ameaçante, bombeiros sapadores que acorrem, como sempre, disponíveis, verdadeiros soldados da PAZ… entregues, de corpo e alma, à sua missão arriscada!!!... O imprevisível, acontece!!!... As condições atmosféricas adversas, tornam o fogo… incontrolável, perigoso, autêntica ratoeira!!!... As labaredas, pelos ventos fortes, contornam alguns homens bons, experientes, outras gentes, profundas sabedoras do que enfrentam e… dá-se, o que ninguém esperava, mais uma vez!!!... Rodeados pelas chamas, pobres vítimas, ali quedam inertes, mortos, mais quatro bravos soldados… em tempos de PAZ!!!... Em prol dos outros, tudo dão, inclusive… a própria vida!!!... Honra lhes seja feita!!!... As minhas homenagens, sinceras!!!...
…aqui ao lado, bem perto, na nossa casa comum, a um saltinho, neste cadinho globalizado, tão próximo, tão longe… indiferente, com seres iguais, nossos irmãos, civilização antiga, com muitos milénios, berço, princípio do conhecimento, poço sem fundo, quanto a petróleo, quanto a violência, num acto irracional, mais um, somatório de tantos, tremendo acto se concretiza, na pessoa dum suicida, instrumento assassino e cruel, carregado de fanatismos e explosivos, num automóvel que se direcciona, se aponta a uma multidão de gente, pobre e carente, buscadora de trabalho, lutadora pela sobrevivência, vítima duma situação que se arrasta e… mata, constantemente, como quem não sente!!!... Mais uma centena e piques de mortos, esfacelados, trucidados, filmados e difundidos através das câmaras de televisão, como notícia, por todo o Mundo, que cala, que consente, que admite, que aceita… como inevitável!!!... Enregelados, no conchego dos lares, perante a caixinha das hecatombes, das distracções, por vezes… a das perversões, mais nos encolhemos, mais nos diminuímos, mais nos revoltamos, por sermos, como somos, cada vez mais e… mais!!!... Maldição, perversão, Mundo cruel… com muito fel, com tão pouco mel!!!...
…o chefe da igreja católica apostólica está doente, desde há muito… velho, também!!!... Tem sido um homem forte, no meio de tanta e tanta adversidade, mundial e pessoal!!!... Tem resistido e… mesmo para quem não pratica a dita religião, para quem não tem fé, como eu, sou obrigado a aplaudi-lo, a considerá-lo exemplo maior, no meio de tanta loucura, com a lucidez que me resta, que nos vai faltando, aos poucos, perante tanta irracionalidade, pura verdade!!!...
…entretanto, por cá, no que nos diz respeito, no País a que pertencemos… no novo ciclo que se iniciou a partir do 20Fev2005, vamos assistindo a pormenores que nos definem como Nação, no que respeita a futebóis, adoração predilecta da população, fuga da realidade, a que continua dúbia e crua, em crise menos profunda, mais esperançosa, com menos circo, com menos teatro, com menos imposição, mais refreada, menos apalhaçada, mais contida, com os males de sempre… não estão resolvidos, continuam, persistem, com muitos treinadores de bancada, nos que me incluo, pelas melhores razões, claro!!!... Há os que, a todo o custo… escrevendo, pretendem colocar as coisas no devido lugar, criticando os que pactuaram, os que se sujeitaram, os que, embora prometedores, nada fizeram, agravaram!!!...
…pelos actos cometidos… foram apeados, de tal modo que, até hoje, ainda se não encontraram, andam, baralhados, confusos, perdidos… com sonhos do arco-da-velha, pelos vistos!!!... Os que se alçaram ao Poder, os previstos, recatados… ainda não empossados, pouco dizem, pouco falam, resguardam-se, congeminam entre eles!!!... Fazem bem!!!... Espero que tenham aprendido com erros passados, que nos dêem o que merecemos, desde sempre, que façam o devido equilíbrio social, que persigam e castiguem os prevaricadores, que se não deixem manobrar pelas corporações, pelos grandes grupos económicos!!!... Vai sendo tempo, possuem os ingredientes necessários!!!...Sherpas!!!...
domingo, 3 de agosto de 2008
... difícil de digerir!!!... (antiga)
… difícil de digerir, a derrota sofrida a 20 de Fevereiro de 2005, pelos vistos!!!... Completamente desorientados, ficaram desfalcados, feridos de morte, nas poucas valias que possuíam, de brincar, diga-se a verdade!!!... Simples e aproveitadores das circunstâncias da altura, fracas figuras, demagógicas e populistas, praticantes acérrimas de políticas de direita, erráticas e erradas, perante a realidade do País que é nosso, de todos, indiferente!!!... Durante o curto interregno que lhes foi oferecido, de mão beijada, logo após a desistência de Guterres, numa irmandade perfeita, com os irmãos do peito, ao jeito, pertencentes que são da família de direita Europeia, os PPP,s… cometeram todos os atropelos e arbítrios, próprios de tais gentes, quando no Poder, convencidos, em proveito próprio, dos amigos… com graves e grandes reduções de direitos adquiridos, os que jamais são perdidos, dizia-se… numa posição orgulhosa, bacoca, sem sentido, contra os de sempre, os que se encontram, tanto agora, como dantes… na mó de baixo!!!...
… foi um ror de asneiras, de abusos, de aumentos, de congelamentos, de vendas extraordinárias, negociatas de causar espanto, mesmo até ao fim, mesmo depois de já não serem, o que eram… um virar costas, de olhar de alto, agravamentos e dificuldades, na vida de cada um, com falências selvagens, com despedimentos, com poucos ou nenhuns aumentos!!!... O mal persiste… infelizmente, aloucadamente, com demasiadas extravagâncias, para meu gosto, para gosto de bastantes, como se viu, como se vê!!!... O teatro, o circo, o espectáculo, o disparate… terminou, com vítimas, com resultados escabrosos, diminutos, desfasamento do que se tinha cozinhado, afastamento dos cozinheiros principais, os maitres, os connaisseurs do momento!!!... Em tempos, aplaudidos… agora, denegridos, de má memória!!!... Coisas!!!...
… os ganhadores, ainda há pouco, há poucochinho, lá vão… Roma e Pavia, não se fizeram num dia, arrastando suas penas, sem culpabilizar, sequer, é pena, apelando à compreensão, dizendo que a situação é difícil, creio… que, com boas intenções!!!... Ao princípio, comedidos, de poucas palavras!!!... Á medida que o tempo passa, com cautela, lá se vão abrindo e, quando o fazem, podem crer… eles estão aí, alerta, bem despertos, confessos direitistas do passado, não esquecidos, adormecidos, simplesmente!!!... Livraram-se de alguns, mantêm os mais acirrados, os mais contestados, os mais ridículos e caricatos, os que, só por eles, nos brindaram com números hilariantes, de partir o coco… insistem, persistem, com maior intensidade, porventura!!!...
… é vê-los nas televisões, papagaios e quejandos, trabalhando (… assim lhe chama!!!...) enquanto aguarda por 2 007, segundo a lei que o protege, comentando, não catequizando, escarnecendo, desculpando, quando do clube… carregando nas pequenas coisas que vai detectando, acentuando, fazendo um castelo de pequeníssimas insignificâncias, quando do Governo… ainda mais, contra o primeiro em exercício!!!... Na imprensa escrita vai-se vendo o mesmo, com maior ou menor incidência, consoante a inclinação!!!...
… a estória de sempre, politiquices de somenos importância, professores universitários de direito que, dum momento para o outro, se transformam em simples mestres escolas, com a preocupação da dicção, da sintaxe, da ortografia!!!... Palavra de honra!!!... Enfim!!!... Quanto ao da RTP, embora independente, aferrado que está à posição, protegido pela lei, quantos não estarão, por enquanto… não acerta com os trabalhadores, com os sindicatos, em luta teimosa e continuada, tentando impor, seja como for, gritando, inclusive!!!... Não se vislumbra, coitado!!!... O das ilhas, o Eterno, tal como outros que proliferam, carregadinhos de fluidos negativos, convencidos, pretendem continuar, como sempre estiveram, numa boa, sem mácula, com tanta porcaria… ao redor, por cima, por baixo, rodeados!!!... O dos patrões, da CIP, julgo eu… o que deveria concertar com os Sindicatos, já ameaçou, abriu os olhos, quis pôr em sentido, não pensando que os tempos mudaram, que os ventos não são propícios para desmandos, está desfasado, desenquadrado!!!...
… a respeito da oposição, a maior, sendo muito menor… conforme todos sabem, vezes por outras, levanta a voz e exige!!!... Mas, por muito que exija, não adianta, perdeu o pássaro, continua sem crédito, com os que andam por ali, com os que dão espectáculo, são notícia, pelas piores razões, tal como… no passado!!!... Não tem coragem para fazer a purga, continua infectado com casos e casos, com corrupções e compadrios, com inquéritos arquivados, prescritos, não julgados… muito menos, esquecidos!!!... Estamos nisto, tal e qual!!!... Entretanto, os mais aferrados aos cargos, incómodos, barafustam, tentam impor, entram em colisão, não dão a mão, muito menos… o braço, ainda se não aperceberam que as coisas mudaram de cariz, como quem diz, a mudança concretizou-se, os apaniguados, os do mesmo lado… foram-se, já lá não estão, andam por aí!!!... Há, os aferrados, os que tentam não ver… os que já viram, fugiram!!!... Outros tempos… outros ventos!!!... Sherpas!!!...
... coutada!!!... (antiga)
... a SIC das notícias do Balsemão.... representada na perfeição, molhinho de jornalistas de investigação, conjunto harmonioso com um senão, mais desconfiado pelo que se desenrola, pela bola de neve que se foi avolumando em redor do curso do Ministro Primeiro, o engenheiro Sócrates, alvo do Público, Expresso e Rádio Renascença... algumas dúvidas do Diário de Notícias, o que desconfia, como já escrevi... fez render o “peixe” ontem à noite, pelas 22h30!!!...
... ouvi alguns considerandos, enjoei... desliguei por pensar que informação não é isto, ir ao âmago da vida pessoal de quem está incomodando enquanto está governando!!!... Digo “governando”, com todas as letras, porque no período de trinta e poucos anos de democracia foi o único que a tal... se atreveu!!!... Já mencionei que o considero, ao ENGENHEIRO... uma pessoa séria e competente embora não vá com as políticas de direita que pratica, por enquanto!!!... Criou e cria muita fricção nos opositores, nos lobies que ataca, é impedimento de projectos dúbios e secretos desses mesmos, doutros, também!!!... Engulho difícil de engolir para muitos, esparrelas que lhe arranjam, mais ainda no meio deste imbróglio da Independente, Universidade que frequentou, obteve a licenciatura que agora se discute, se esmiuça ao pormenor!!!... Alguns desencontros em determinados arquivos, papeladas de secretaria duma instituição privada onde se cometiam as piores barbaridades, por dinheiros e desvios... levam a supor que houve favor em benefício do excelso!!!... Dizem...
... alvoroçou-se o “galinheiro”, parou-se o País, silêncio se fez, se tem mantido até hoje, pelos vistos!!!... Logo à noite levantar-se-á o véu, o visado tentará afastar a peçonha que o persegue, teima, mais uma vez!!!... Tento ser solidário, (compreensivo) não sou ingénuo ou condescendente (bacoco)... quereria ser esclarecido, como todos, expectante me encontro!!!...
... vivemos num cantinho onde vingam e proliferam fortunas loucas, onde se jogam interesses de vulto, onde se fazem muitas manigâncias de arromba, onde alguns vultos do dinheiro fazem e desfazem o que belamente entendem... donos de tudo, de muitos políticos, também!!!...
... algum decoro se estava impondo, feridas na carteira de muitos, governação contra a “corrente” dos magnates no respeitante à OTA, caso recente!!!... O nevoeiro que já existia... por esta razão de peso, mais se adensou, tornou-se insuportável de tão cerrado se encontrar!!!... Dinheiros e desconfianças aos molhos, personalidade forte e coerente que se tenta abater... da pior maneira, convenhamos!!!... Nunca aplaudi baixarias nas políticas que são matriz de certos artistas que continuam e ascendem... calcando sobre os melhores, em qualquer partido, em qualquer governo, nunca utilizei jornais, resmas deles, para atingir seja o que for, não foi, não é norma minha... para outros, pelo que vejo, pelo que assisto, degraus imperfeitos sobre os quais denigrem, atingem contrários, obstáculos que enfrentam, que desfazem, por dá cá aquela palha, por menos ainda!!!...
... meios de comunicação que não comunicam, não informam... deformam, enlameiam, servem alguns, mantêm imprestáveis, obedientes, serventes, simples lacaios!!!... O Portugal dos meus sonhos não surge... ruge como fera hedionda, boçal e triste imagem que tenho, não me abstenho, delato o que não consigo engolir, não tendo o que gostaria, mais uma vez!!!...
... porque não colocam nos lugares primeiros, excelsos confessos, sabedores profundos de verbo fácil, trato distinto... sicários dos pasquins, devotos investigadores, autores de tanta agitação???... Na nossa quintinha, coutada de alguns... os capitais tão fartos enchem-lhes os pratos, refocilam quando comem e grunhem, gamelas bem fartas, servindo, servindo... enjeitando bastantes, embrutecendo milhões, por outros milhões!!!... Interesses de espanto... que desencanto, na Universidade privada, nos lobbies também!!!... Enfim!!!...
... cada um, gere os silêncios... como bem entende!!!...
... vamos ver o que dá... t´á???... Sherpas!!!...
... ouvi alguns considerandos, enjoei... desliguei por pensar que informação não é isto, ir ao âmago da vida pessoal de quem está incomodando enquanto está governando!!!... Digo “governando”, com todas as letras, porque no período de trinta e poucos anos de democracia foi o único que a tal... se atreveu!!!... Já mencionei que o considero, ao ENGENHEIRO... uma pessoa séria e competente embora não vá com as políticas de direita que pratica, por enquanto!!!... Criou e cria muita fricção nos opositores, nos lobies que ataca, é impedimento de projectos dúbios e secretos desses mesmos, doutros, também!!!... Engulho difícil de engolir para muitos, esparrelas que lhe arranjam, mais ainda no meio deste imbróglio da Independente, Universidade que frequentou, obteve a licenciatura que agora se discute, se esmiuça ao pormenor!!!... Alguns desencontros em determinados arquivos, papeladas de secretaria duma instituição privada onde se cometiam as piores barbaridades, por dinheiros e desvios... levam a supor que houve favor em benefício do excelso!!!... Dizem...
... alvoroçou-se o “galinheiro”, parou-se o País, silêncio se fez, se tem mantido até hoje, pelos vistos!!!... Logo à noite levantar-se-á o véu, o visado tentará afastar a peçonha que o persegue, teima, mais uma vez!!!... Tento ser solidário, (compreensivo) não sou ingénuo ou condescendente (bacoco)... quereria ser esclarecido, como todos, expectante me encontro!!!...
... vivemos num cantinho onde vingam e proliferam fortunas loucas, onde se jogam interesses de vulto, onde se fazem muitas manigâncias de arromba, onde alguns vultos do dinheiro fazem e desfazem o que belamente entendem... donos de tudo, de muitos políticos, também!!!...
... algum decoro se estava impondo, feridas na carteira de muitos, governação contra a “corrente” dos magnates no respeitante à OTA, caso recente!!!... O nevoeiro que já existia... por esta razão de peso, mais se adensou, tornou-se insuportável de tão cerrado se encontrar!!!... Dinheiros e desconfianças aos molhos, personalidade forte e coerente que se tenta abater... da pior maneira, convenhamos!!!... Nunca aplaudi baixarias nas políticas que são matriz de certos artistas que continuam e ascendem... calcando sobre os melhores, em qualquer partido, em qualquer governo, nunca utilizei jornais, resmas deles, para atingir seja o que for, não foi, não é norma minha... para outros, pelo que vejo, pelo que assisto, degraus imperfeitos sobre os quais denigrem, atingem contrários, obstáculos que enfrentam, que desfazem, por dá cá aquela palha, por menos ainda!!!...
... meios de comunicação que não comunicam, não informam... deformam, enlameiam, servem alguns, mantêm imprestáveis, obedientes, serventes, simples lacaios!!!... O Portugal dos meus sonhos não surge... ruge como fera hedionda, boçal e triste imagem que tenho, não me abstenho, delato o que não consigo engolir, não tendo o que gostaria, mais uma vez!!!...
... porque não colocam nos lugares primeiros, excelsos confessos, sabedores profundos de verbo fácil, trato distinto... sicários dos pasquins, devotos investigadores, autores de tanta agitação???... Na nossa quintinha, coutada de alguns... os capitais tão fartos enchem-lhes os pratos, refocilam quando comem e grunhem, gamelas bem fartas, servindo, servindo... enjeitando bastantes, embrutecendo milhões, por outros milhões!!!... Interesses de espanto... que desencanto, na Universidade privada, nos lobbies também!!!... Enfim!!!...
... cada um, gere os silêncios... como bem entende!!!...
... vamos ver o que dá... t´á???... Sherpas!!!...
Subscrever:
Mensagens (Atom)