sábado, 13 de outubro de 2007

... e as crianças... Senhor!!!... (antiga)

…e as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor???...É uma continuidade, uma repetição, uma aposta no futuro, uma vida que começa, um Jesus esperançoso, um Natal, como os mais, um ser, mais que querido, um sorriso, um embevecimento, uma vida, mais que adorada, nesta roda tão macabra, nesta vida que é um sopro!!!...Que espécie de monstro, vil, sem sentimentos, consegue machucar, calcar, sem remorsos, inocência imaculada, débil criatura???...Pasmo perante o abuso, os usos renitentes, dos tarados e doutras gentes que, em cima dos inocentes, se perfilam, se colocam, quando falam, quando mentem, quando prometem Mundos e fundos, no meio doutros assuntos!!!...CASO bem triste, tão arrastado, ao âmago, mais que explorado, com interesses mais que velados, hipocrisias mais que tamanhas, com ódios, com maldades, com sanhas, amargos de boca, gritantes, espectáculos mais que arrastados, na Comunicação, em todos os lados, em banho Maria, ocultados, alguns factos, que não interessam, que convém guardar, porque, se acaso…


…é um sopro, uma passagem/um virar de página, uma viragem/um capítulo que se cerra/num livro que já se leu/final da luta, numa guerra/desde o momento em que se nasceu/lá longe, no berço, na nossa terra/pequeno, adorado, débil, inocente/uma graça, um sorriso, um pingente/uma promessa que se sente/sonho, para toda a gente/ilusão, numa aposta conseguida/continuidade na família/aquele naco de vida/noites de insónia, de vigília/tempo que passa depressa/criança que corre, que fala/ser que aprende, se interessa/que cresce, se liberta, abala/que procura, com frenesim/um futuro, um trabalho, uma mulher/um conchego, um lar, um fim/um começo, numa luta qualquer/outra guerra, outra vida que se futura/outro sonho, outra promessa/nesta ilusão, que pouco dura/noutro pingente que começa/numa roda macabra, quase sinistra/que tem de belo, de funesto/no que se sente, no que se avista/no que se pensa, em tudo o resto/numa vida que é um sopro/no que amo, no que sofro/neste livro que quase se leu/desde quando se nasceu!...

…malhar em ferro frio, esforço inútil, trabalho em vão, não avança, não atrasa, mantém na mesma o que está parado, que não leva a nenhum lado, pois assim foi colocado!!!...Não sei, tenho lido, quem sou eu (???...), pobre coitado, simples escrevinhador, persistente pensador, condoído, com dor, perante a indiferença, a aberrante, monstruosa descrença, a aceitação, como normal, dum CASO mais que gritante, escandaloso, pecaminoso, moroso, que se arrasta, com ramificações, por todos os lados, uns mais que falados, outros … mais que apagados!!!...Que País, que País que pouco nos diz, que nos assombra, nos assusta, que pouco ou nada busca, que muito enterra e desfaz, tudo de que é capaz!!!...E as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor…um abraço do Sherpas…

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