... pelo desenho geográfico, desde que nos formámos como NAÇÃO,
com muita ou pouca diversão,
altos e baixos, d´arrasar, quanto ao SOCIAL,
pequeno rectângulo... plantado à beira-mar,
povo manso, bom feitio, iliterato,sopas e descanso,
esperteza saloia, desenrascanço,
uma q´outra tramoia... parco desiderato,
afilhado, padrinho, compadre também, curva dobrada pela cerviz,
olhos no chão, servil, lambuzão,
sem apelação... como quem diz,
quase, quase vocação, sem balizas, sem redes, com bola no meio,
treinadores em barda...
em qualquer meio de comunicação, grande estopada,
artista de relevo, heroicidade que se conquista,
não na liça...
no relvado, bom bocado,
estatuária merecida, troféus, satisfação, galgando muitos obstáculos,
altos, baixos, nosso recreio,
destino, desinteresse... enleio,
PAÍS que não é PAÍS... antes campo de futebol,
configuração,
maneira d´estar... fazer, pensar,
num deixa andar constante, simples figurante, que não critica,
compara...
quando olha, quando ouve, quando repara,
mão na bola, bola ao alto, pontapé portento,
quanto intento...
driblanço, salto, arremetida,
vitória conseguida...
delírio, paroxismo colectivo quão activo,
tempo diferente, pouca inventiva,
ambição reduzida...
são milhares, multidões, ilusões, deslumbramento,
monumento,
emoções, no rectângulo geográfico que se diz PAÍS,
como quem diz...
fomos tantas coisas, fizemos o que somos,
somos o que fizemos...
ostentámos, demos,
reduzimos, ocupámos, perseguimos, trucidámos,
primeiro passo, actividades várias,
entoámos loas, espalhámos árias,
ameno...
fizemos grande o q´era pequeno,
despertámos cobiça, décadas, séculos, ida,
respeitámos a morte,
desrespeitámos a vida...
expulsámos, massacrámos, espalhámos, falsa crença,
esperança, sentença...
aglutinámos, vendemos, comprámos, fomos fracos, soberbos, sanguinários,
sem jogos...
noutros desafios, enfrentamentos, momentos, logros,
diversos nos imitaram, roubaram o que não era nosso,
quanto receio, quanto fosso...
esquecimento, memória do bom amigo,
aliado, invasor, perseguido,
corsário, inventivo, inábil possuidor, ficámos tesos,
não dignos, afectos...
curvilínios, não rectos,
pouco espertos, iliteratos, bananas,
quantos sacanas...
mui mansos, descansos,
MUNDO está virando, virou, completamente,
depois de tantos percalços, arremetidas constantes, precipitações de vulto,
inculto,
da cabeça para os pés, acessório... por cima dos ombros,
nenhum repertório,
tão vago, estagnado,
habilidade, mais em baixo, triste realidade,
obscena, incompreensível, divertida,
conseguida...
vamos nessa, não contesto, desgosto mas... aceito,
tremendo defeito,
espécie de vocação,
estava predestinado pela configuração.,
da turbamulta anónima, nunca, tal coisa, se viu,
eis o herói que surgiu...
topónimo adequado, ao invés do acanalhado,
do gatuno inveterado, do intelectual de pacotilha,
do poeta de fraca rima,
do líder falso, contestado, herói de morte matada, fomentador de guerra,
massacre, outra ERA, tempo diferente,
outra gente...
não, sou insuspeito, autêntico “case study” que, embora nascido,
criado...
neste belíssimo bocado,
sem vocação,
não sou dado a futebóis, não adoro os “heróis” quando, no estádio, ululantes,
não me vou em milagres,
orando, na basílica, devotantes...
naquela cova abençoada,
do homem de branco da fronteira mais que cerrada,
do fado corrido ou cantado, no anfiteatro, deleitado,
formoso rectângulo encantado...
com, sem relvado,
alegoria,
simples fantasia,
sonho,
numa manhã de VERÃO,
ilusão!!!... Sherpas!!!...
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