... qualquer dia dirão que... o “rei vai nu”
apesar de convencido
nas lindas roupagens q´ostenta,
quando s´atira por aí, em passeio,
frente de quem s´ausenta,
impregnada de bonitas palavras,
imagem de sonho
que visualizo, componho,
quando se propõe fazer,
tratando quase por tu
qualquer inocente, de mente,
desponte d´idade,
juventude ludibriada, no meio de tão pouca verdade,
na corrida que vai correr,
mais um que se avizinha, simples roteiro,
quase escape, devaneio,
estando presente, fazendo ouvir lugares comuns,
assim antevejo, descomponho,
misturado entre os demais, os de menos, os iguais ou
os nenhuns,
tenras crenças,
grandes sentenças,
sapiência de quem intenta na voragem,
no trajecto, no rumo que leva,
que tem,
face a quem começa, ainda não sendo ninguém,
fraco exemplo, como amostragem,
cavaleiro dos grandes projectos,
muitos fins, poucos afectos,
destino mais que sabido
no prolongar dum mandato,
fino, ronço, conhecido,
matreiro a tempo inteiro,
sorriso de sábia presença, tão constante,
enganador,
respeitado como senhor,
longo percurso do... que já foi professor,
rutilante, majestático,
semeando prebendas, alguns gestos,
descortinando placa, efeméride,
traçando caminho, dando conselho,
apertando mão d´alguém,
prometendo o que não tem,
qual rainha d´Inglaterra
que se não ajusta, s´enterra,
dum pomar que destruiu,
inclinado, quase fanático,
coisa que nunca se viu,
sendo vedeta, fantástico
na carreira que conseguiu,
ascensão ao sétimo céu
fazendo de tudo que é seu,
interesse mais que abismal,
pontinho escasso, plebeu,
ténue símbolo de... Portugal!!!... Sherpas!!!...
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