... reposição de COISAS minhas, actuais e antigas, algumas fotografias!!!... Sherpas!!!...
domingo, 26 de julho de 2009
... com os pontinhos nos iiii... (antiga)
Com os pontinhos nos is, sem floreados, sem poesias, muito a sério, como deve ser. Como muita gente, deste fórum, gosta e pensa. Para falar sobre dois assuntos que, a meu ver, são pertinentes e devem ser discutidos, até à exaustão, se necessário. Temas muito falados, ultimamente, pelo que nos prejudicaram e pelo que, de horroroso, nos escandalizou, mais uma vez. O primeiro, como não podia deixar de ser, porque doméstico e capital, o dos incêndios em Portugal.
Foi, como já todos escrevemos, falámos, comentámos, uma tragédia, uma verdadeira calamidade. Tratada, aliás, tarde e a más horas, com desorientação geral por parte do Governo, com uma falta de ligeireza da tutela, de espantar, com irresponsabilidade tremenda por parte dos responsáveis que, para nosso mal, não há. Não sou contra o Governo vigente, nem a favor, foram votados e, por lá se encontram. O primeiro Ministro é quem é, como podia ser outro qualquer, desde que votado. Agora, temos de o aplaudir ou denegrir, zurzindo-o politicamente, quando os seus ministros não cumprem, como devem, as suas obrigações.
E, tantos deste Governo, acobertados pelo Dr. Barroso, defensor das excelências ministeriais, por altura dos fogos, depois de ter chamado a atenção à oposição a fim de a dita cuja não se aproveitar da situação para fazer o que ele chama de baixa política, como se a política, toda ela, não fosse baixa e sórdida, até, se limitaram a esconder a cabeça debaixo da areia e a não darem um exemplo digno e ético, ao País, demitindo-se. Seria democrático, útil ao sistema, digno e mostraria, à saciedade, o não apego ao PODER que, infelizmente, não existe.
Mudando de assunto, para outro mais actual e revoltante, para o do terrorismo e do não terrorismo. Parece-me ter ouvido, Sua Exª. o primeiro dos ministros de Portugal, numa das suas oratórias, mais uma vez, afirmar, alto e bom som que, agora, é tempo de nos posicionarmos. Segundo ele, depois desde hediondo crime sobre uma instituição nobre e digna como a ONU, só nos resta a nós, portugueses, sermos, ou contra o terrorismo, com todas as nossas forças, violentos, portanto, ou a favor do terrorismo, com todas as nossas forças, violentos. Pasmo, podem crer! Como se não houvesse o meio termo. Como se não houvesse outro caminho, o da neutralidade, o do consenso, o do bom senso, o da paz e o do esclarecimento. Quer dizer, no ponto de vista deste senhor, só há duas hipóteses, ou oito ou oitenta. Foi, nos tempos passados, não muito recuados, um extremista com todas as letras e, pelos vistos, não mudou nada. Para ele só a violência existe, a dos bons(???...) e a dos maus(???...). Estamos mal, muito mal entregues, a gentes, estas gentes de extremos, de simpatias exacerbadas que, para resolverem problemas muito graves como este, o do terrorismo, só têm um caminho, o da violência.
Eu sou uma voz simples e única, insignificante, por sinal, mas por muito que tente, não consigo entender os extremistas, os demagogos, os populistas, os irresponsáveis e incompetentes. A nossa democracia está-se debilitando, cada vez mais!
...embora não goste dos pontos, dos finais e dos parágrafos, achei por bem abrir uma excepção, curta, mas enfim, uma espécie de homenagem aos referidos e...só lhes não atribuo medalhas porque... não as tenho...um abraço do Sherpas...com respeito e simpatia...
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