quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

... tecnológicos!!!...




... olhando para um brinquedo,
como se criança fosse,
embevecido com o conhecimento,
em dado momento,
tudo que o Bill nos trouxe,
sucedâneo continuado,
caixas, caixotes, caixinhas mais pequeninas,
que falam, cantam, soam,
maravilhas que nem imaginas,
com um toque, com um clique,
em determinada posição,
figura que se retém,
que nos enleva, que nos vem,

filme barato que se envia,
causa espanto, alegria,
torna maior a emoção,
aposta que rende milhão,
está na moda, é mania,

loja de assistência,
elementos que se perfilam,
doce presença, triste ausência,
sombras que vão, que vêm,
senhas que retiram,
chamamentos impessoais,
ali se quedam, se viram,
se reviram,

nervosos, todos iguais,
dependentes de trivial engano,
facturação estranha, algum dano,
esperas monumentais,
pagando reparações colaterais,
gabinete que se cerra, porta que ludibria,
um ir e vir,
um entrar e sair,
rostos sérios, convictos,
perante quem se não fia,
metidos até ao pescoço, adictos,

dança que revolteia
neste Mundo que se apequenou,
doirada gaiola, cadeia,
quão pequeno ficou,

aldeia global, tão perto,
mal que se leva com jeito,
comichão que alvoroça,
detrito, pequeno defeito,
anuição que faz troça,
brinquedo que se traz na mão,
com voz sem alma, coração,
metálica,
tanta afeição, tanta prática,

com gestos, manuseios,
sem rebuço, com receios,
espectáculo como recreio,
aparente evolução,
na fala, na música, revolução,
na imagem que retém,
no vídeo que se envia... a alguém!!!... Sherpas!!!...

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