… ainda te mando mais este, oh ________… não sejas TONTO, aceita a realidade em que vives!!!... Há compadres mas… olha bem, quantos afilhados e sobrinhos!!!...
… País que se contradiz,
dos compadres e dos padrinhos,
do que se diz e não diz,
dos afilhados e dos sobrinhos,
reinado da “cunha” soberana,
da amizade, do interesse,
da inveja que se assanha,
da dádiva, da benesse,
das aldeias típicas, brejeiras,
das vilas solarengas, mornas,
dos montados de azinheiras,
do sossego, das sornas,
do Alentejo branco e caiado,
das Beiras engranitadas,
das cidades, por todo o lado,
dos moinhos, das levadas,
das barragens secas, ávidas
da chuva, que pouco cai,
das costas de areias pálidas
onde, o interior, quase não vai,
Portugal, país moderno,
nuns pedaços de Lisboa,
num Parque, o das Nações,
que toda a gente entoa,
com tantas considerações,
nas pontes, extensas, largas,
no Cristo que nos ampara,
nos hotéis, de que te apartas,
na construção que não pára,
no pensamento das gentes,
no sentir, no trajar,
no orgulho que, sempre sentes,
quando andas a viajar
encontras compatriotas,
bem na vida, bem janotas,
naturais deste País,
País que se contradiz,
País dos pequeninos,
dos míseros, dos bétinhos,
dos compadres, dos padrinhos,
dos afilhados, dos sobrinhos!!!... Sherpas!!!...
… vai-te rindo e, pelo sim, pelo não… arranja outras companhias, deixa as bestas de parte!!!... Ainda vais a tempo, podes crer!!!... Sherpas!!!...
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