quarta-feira, 9 de abril de 2008

... claro que a vida!!!...




… claro que a vida, não tem sentido,
é uma inversão… do real,
muito mais, quando se poetiza,
se pensa, deixando ir o pensamento,
para qualquer lugar,
fazendo comparações, sem igual,
buscando a alma, essa incógnita,
procurando resposta,
descortinando o que se nos esconde,
vislumbrando, ao longe,
um raio de luz, uma esperança,
lobrigando mil punhais,
assestados, contra os mais,
por dignos, provectos,
superiores intelectos,
poliglotas… de pouca monta,
encostados a abstracções,
a irrealismos, sem sentido,
numa descoordenação, coordenada,
tal como pintura… pintada,
fazendo tudo, sem nada!!!...

… não deito fora, aprecio,
dou valor a quem o tem,
muitas vezes, não me fio,
dos que, mansamente, me batem à porta,
abro, pouco me importa,
seja quem seja, seja quem (???...)
na inocência que me caracteriza,
humanidade pródiga, concreta,
de quem viveu muita vida,
de passagem, de fugida,
por enquanto… conseguida!!!...

… não gosto que me dissequem,
que me extirpem, me analisem,
ser cobaia, vítima laboratorial,
sob olhares conspícuos,
arrogantes, de tratantes… avessos,
profícuos,
carregados de raivas, de ódios, de mal,
por interesses inconfessáveis, perversos,
inversos,
nada abonatórios, falatórios,
conversas ocas, vazias,
manias,
experiências, com poucas ciências,
menos valências,
dos que buscam nos outros, o que lhes falta,
com gula, com lata,
num desregramento aberrante,
excessos de literatura… a pura,
pesporrente, contraditória,
sem inventiva… sem história!!!...

… na busca do infinito, sendo finitos,
procurando espaços, horizontes,
outras fontes,
calados, introvertidos,
usando outros caminhos, teoremas,
diversos e raros esquemas,
estratégias labirínticas,
disformes ou conformes,
apocalípticas,
quanto a tamanho… enormes,
falando, sem nada dizer,
podem crer,
com dialectos, com idiomas,
parafernália simbolística,
um calhar… casuística!!!... Sherpas!!!...

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