… desconforme se levanta, ensombra,
fauces horripilantes, cavernosas,
da tumba escura,
viscosa,
onde se encontram
restos abjectos,
memórias que nos agastam
como povo,
estórias, vida horrorosa,
passado degradante que se afasta,
fazendo ranger ossos que ainda restam,
poeira que provoca,
quando se invoca,
hálito fétido, presença venenosa,
inversão de toda uma situação,
arreigo que se pretende,
perversão,
que não se entende,
grupos que despontam vontades,
ocultando feras verdades,
mistificando
tempos vividos, já passados,
fomes, guerras, perseguições,
adulando imagem que se dissipa,
heranças que se rejeitam, dissenções,
enfrentamento que se avilta
por monstro que destruiu,
oprimiu,
nunca tal coisa se viu,
alguns seguidores da suprema besta,
recordada pelos que a veneram,
ainda esperam,
tal como outras,
destruidoras,
ideias adversas, tão contrárias,
intentando posterizar,
em vão,
enfrentando punhos, cerrando fileiras,
toda uma Nação que diz não,
olvidando caveiras,
tentando sorrir, buscando o advir,
páginas duma história que se vai fazendo,
esquecendo dores, gemidos,
tempos antigos,
vidas duras,
ditaduras,
voragem do tempo que passa,
recordação de quem tenta
dar vida a uma longa treva que se interpôs,
perpetuando um esquálido já esquecido,
mal que foi, mal que traça,
mesmo com tudo que se inventa,
quando se tenta,
colocar como referência um horror,
tempo perdido,
apartados do Mundo, humilde raça,
nobre grandeza agrilhoada,
décadas de medo, pavor,
fantasma que surge, ainda ruge,
das mais profundas nesgas do inferno,
sempre presente, sempre eterno,
triste recordação,
maldição,
má intenção que se renova,
se incendeia como pólvora,
adoradores daquela figura demoníaca,
cinzenta, carregada, tristonha, opaca,
que por cá vingou
quando se instalou!!!... Sherpas!!!...
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