quinta-feira, 13 de agosto de 2009

... por razões que a RAZÃO não entende!!!...

… por razões que a razão não entende,
quebra repentina duma linha que se prolonga,
interrupção que suspende
percurso que se atalha,
ínvias confusões,
dúbias explicações,
quando se manipula, se esconde,
se desvirtua o que se não sente,
sem apelação nem delonga,
palavras de ocasião, amostragem de muita palha,
acessórios convenientes
que deturpam vontades, mentes,
inviabilizam caminho mais decente,
auscultação que atrapalha,
pontinhos do desencanto,
néscios que se ignoram,
cépticos que se rejeitam,

empobrecidos por causas inexistentes,
serviçais dum espaço que se alargou,
deturpou,
escárnio nas dúvidas de tantas gentes,

mais afastado me sinto,
sendo o que sempre fui,
insignificante mas distinto,
mais reduzido no que pensava
quando me considerava,
sentindo,

como quem intui,
vislumbro a derrocada que se avizinha,
longínquos dos que lhes dão posições,
servindo quem manobra milhões,

canhestros que empilham legislação
favorável a prováveis patrões,
desvinculados do que foram,
já não são,
inocentes, enquanto peroram,
lá vão,
destinando futuros de império que se desenha,
desdenha,

valores que se atiram pelo chão,
voto que não vota, revolta,
remendo,
posição minha sobre referendo,
pretendo,
como único,
diferente cidadão,

desilusão sobre certo servicinho
de Lisboa, cidade à toa,
comezinho,
beiços que lambuzam, devaneios,
quantos receios,

impropérios que agitam coração,
sentires, desespero, frustração,
esperança que rui, desmorona,
sujeição ao elevado,
sem razão,
igualdade que não tem,
clube privado,
orientado,
detestado noutras ocasiões,
guerras, multidões, destinos cruéis,
soldadesca nos quartéis,
armas em riste,
mal maior… tão triste,

fusão numa federação consentida,
para lamentar,
sem auscultação,
democracia de brincar,
sujeição,
escrita remetida,
aplaudida por quem a tem,
não serei ninguém,
nada me dirão,
imporão???... Sherpas!!!...


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