domingo, 28 de outubro de 2007

Como se deve escrever. (antiga)




Como se deve escrever, sem reticências, nem repetições, vou tentar clarificar a minha posição, neste e noutros Fóruns, onde, por vezes ou quase sempre, me encontram. Não sou político de carreira, nunca o fui. Sempre me deixei embalar pela canção dos atrás mencionados. Após o 25 de Abril de 1974, tal como muitos, quase todos, fui aprendendo, com os erros dessa classe, a política, alguma coisa sobre o que pretendia e pretendo, para mim e para os meus concidadãos.

Infelizmente, embora afirmem o contrário, não passaram de sonhos e esperanças vãs porque, o que sonhei, o que esperei, não foi conseguido.

Passados mais de trinta anos, cheguei à conclusão que, com hipocrisia, com mentira, com vaidade, com egoísmo, só se posicionaram bem, a eles próprios, dando algumas sobras, poucas, aos mais carentes, aos necessitados, aos que os colocavam e colocam no Poder!
Achei que era um escândalo, um abuso gravoso, ignóbil, perverso, razão pela qual me resolvi aparecer, com o nick de Sherpas, alguma veia poética, muita verdade no que escrevo, com estórias verídicas, dando o jeito a alguns, os espertos cá do sítio, para não molestar, para não incomodar muito, acicatando, somente.

Inventei a escrita diferente, a que me identifica, aquela de que abdico, hoje, para me clarificar, perante os que me lêem, os que me crêem, os que me detestam, os que me contestam, os que, hipocritamente, me dão, por vezes, palmadinhas nas costas e, fui em frente! Claro, sou um “non stop”, não sou um educador, nem um perpetuum mobile, não pretendo fazer a cabeça de ninguém, sou eu próprio, um aposentado, penso que, com ideias minhas, que se revolta perante o que vê, o que vai vendo e ouvindo, um inconformista!

Muitas armadilhas, nestes antros, como alguns lhes chamam, enfrentei e, por mim, sempre lhes dei a volta por cima, respeitando, porque respeito, qualquer ser, seja homem, seja mulher, seja nódoa, seja verme, seja hipócrita, seja bacoco, seja ridículo, seja parvo ou esperto. Está em mim, sou assim! Por vezes, crédulo de mais, outras, nem tanto.

Deparei com manipuladores, com papagaios, como lhes chamo, repetidores de fantasias, curtos de vista, egoístas, pouca coisa, sem sentimentos, sem alma nem coração, simples carteiras abertas, as de ocasião, por baixo de bandeiras, as que arvoram, os que me revoltam, os que me incitam a escrever, sem parar, não tentando educar, num movimento constante, continuado…sou um aposentado, dos que pensam, porque os há, por vezes, inconformado.

Se, comigo, procedem de pé atrás, com outras intenções, tenho pena, sinto dó, desses insensíveis, pobres imbecis que, com manhas e ardis, tais políticos de pacotilha, não se enxergam, não se redimem, antes, me afligem e, dou comigo, no meu nick, com escrita muito própria, com poesia, com estórias, verídicas, do presente, do passado, insistindo, insistindo sempre, sem pretensões, que não estas, de limar certas arestas, denegrir o que não presta, como se fosse uma missão.

Escrevendo como deve ser, sem reticências, nem repetições, só quis esclarecer!

Pelo que se faz chamar de Sherpas, um abraço.