sexta-feira, 17 de julho de 2009

... as gordas com... CAVACO, menos rosado!!!...

... avenida que se alonga!!!...

… avenida que se alonga, feérica,
cidade que me caiu em cima,
por aqui, na liberdade pesada,
tão larga, frondosa, me escapa,
verdejante nas árvores que ostenta,
ladeada,
faixas pretas ponteadas, com chapas,
luminosos sinais intermitentes,
movimentos que passam, repentes,
velozes, caixas fechadas,
elegantes, com rodas,
audazes,
os mais capazes,
atravessam nas zebras,
não sentes, não pensas,
só olhas,
hermético, ecléctico, moderno,
fruta do tempo,
parado, tão amplo, no templo,
urbano, contemporâneo, contesto,
não calo… protesto!!!...

… investido na pele que me toca,
me cobre, ensombra, não sobra,
disfarço esta fase que sobressai,
andando, correndo sem tino,
olhando com risco,
ouvindo barulhos imensos,
projécteis repetidos, dobrados,
multiplicados,
barafunda que me rodeia,
ruídos,
a todos os sentidos, agressões,
várias vias pretas alongadas,
marcadas,
ponteadas com traços, peões,
fachadas de prédios recuperados,
dos lados,
palacetes mais alindados,
lojas finas, montras caras,
não paras,
diminuído, cingido, tolhido,
investes, quando atravessas,
com pressas!!!...

… herméticas, petrificadas,
figuras já idas, exemplos,
marmóreas nos seus silêncios,
esfíngicas no aspecto,
confesso,
quadratura em determinada altura,
cruzamento que perdura,
ali expostas, ladeadas,
aos cantos,
com alguns bancos,
jardins mal cuidados,
esguicho de água que jorra dum pote
ostentado por ninfa indeterminada,
com vestes, com dobras,
alguma Tágide de Camões que tenta emendar
a crueza da cidade,
espalhando poesia, regando plantas,
quando deparas, confrontas, te plantas,
admiras a realidade,
muda, parada, enfeite de avenida,
bem larga, ampla, desconfigurada,
sem vida,
ruídos que soam, carros que voam,
trapalhada,
urbanidade que atroa, se instala,
que arrasa… me cala!!!...

… alguns tufos verdes, escurecidos pela poluição,
sujos, imundos,
balões de papel, coloridos,
espargidos pelos ramos daquela vegetação,
arvoredo que tapa o céu,
túneis profundos,
pulmão,
alguma emoção,
Natal que se repete, compras e ócios,
negócios,
tentação,
bonecos apelativos,
montras enfeitadas,
carteiras vazias, corridas, gentes paradas,
sinais que avisam,
se avistam,
bicho urbano, tamanho,
indiferente,
não sente,
investido naquela pele de protesto,
não olho, não contesto,
avanço,
quando alcanço,
corro avenida fora… vou embora!!!... Sherpas!!!...

... até que a morte... os separe???... (antiga)



... contribuí, com o meu esforço pessoal e na altura própria, para o bem de seres humanos, fui produtivo enquanto trabalhador no activo!!!... Mais missão e ensinamento do que esforço físico que dispendia!!!... Pela polivalência envolvida, pau para toda a colher, quando professor primeiro ou primário!!!... Como contrapartida, salário reduzido que me davam!!!... Ensinava tudo e mais alguma coisa, primeiras ferramentas que contribuiam para a formação integral da criança que me entregavam, quase sempre com as palavras que já eram norma “professor, só lhe quero a pele” ainda em altura da palmatória!!!...

... as turmas eram extensas, as carteiras desconformes, os vencimentos reduzidos, os programas enormes, a sociedade era de pedra, tal como o papel, de pedra era o lápis ou esferográfica, ainda quando a caneta com aparo mergulhava num tinteiro de porcelana, dando origem a borrão incomodativo, quando s´usava uma pele de borrego como apagador do giz que s´utilizava no quadro negro, livro aberto, tempo do ponteiro da cana da India, com várias funções, admito, do cuspinho e do pedaço de pano com que se limpavam os arabescos na ardósia, do calção curto nas crianças, dos pés descalços de quase todos, dos “absurdos” que se cometiam!!!...

... lembro as contas a perder de vista, todas as provas e mais algumas, problemas com várias interpretações, tabuadas memorizadas, papagueios ritmados, história dos quatro reinados, geografia abrangente, leitura fluida e corrente, escrita como perfeição, ciências naturais do corpo, das plantas, dos animais, com exames no terceiro e no quarto anos realizados por júris que se deslocavam doutras escolas, quase todas do plano dos centenários, rudes, agrestes, rústicas e pesadas!!!...

... anos de formação para a maioria da população, uma quarta classe bem feita, com diploma e fotografia era um atestado de valia... naqueles tempos!!!... As coisas evoluiram, modificaram os procedimentos em relação aos alunos, a sociedade tornou-se mais permissiva, outros valores surgiram, utensílios que se deitaram fora, os velhos compêndios, livros únicos, foram-se colorindo e variando, maior oferta, negócio rendoso, o velho mestre-escola foi-se actualizando, servindo com brio e profissionalismo, sendo mestre, sendo exemplo, praticando uma missão, um trabalho, respeitando e sendo respeitado!!!...

... actualizando sempre, acompanhando os tempos, inclusive nos vencimentos, na reforma das práticas docentes que s´iniciou, que continua, pelos vistos, praticando o meu trabalho, tarefa que fazia com gosto... não físico, sendo também, continuando “pau para toda a colher” vendo transformar os programas em “elásticos” porque mais curtos mas que se podiam esticar, consoante gosto de quem os interpretava, obtendo resultados, regando jardim, vendo-o viçoso, forte de tal modo que, quando os entregava para outro grau, o “ciclo” não necessitavam muito de se esforçar porque o que lhes ensinavam, já sabiam!!!...

... satisfação que me preenchia quando... passados anos, tomava conhecimento dos êxitos obtidos pelos que me foram entregues no “primário” ou primeiro ano de vida escolar!!!... Como tudo... fui envelhecendo, chegou a altura, arrumei as botas e parti, com sentimento redobrado de dever cumprido, para a situação de reforma, não, sem antes, ter tomado contacto com computadores, inciar, iniciando ainda alguns discentes nesta portentosa valência, conhecimento mais fácil, futuro promissor, tempo tão diferente dos meus primeiros passos numa profissão que realizei, gostei... enquanto trabalhei!!!...

... não me sinto arrumado, faço o que gosto... com gosto, escrevo como gosto, delicio-me com algumas coisas que vou lendo, tento brincar com as palavras, amigas do peito, amigas de sempre, zelo, à minha maneira, pelo cadinho que me pertence, conquistado a duras penas, critico e sempre criticarei aproveitadores dos trabalhos dos outros, velhos e encarquilhados que estão agarrados, quando babosos e deslumbrados com eles próprios, tentando impor ideias, comportamentos, acumuladores d´impérios piramidais que, por capitais, se reduzem e tentam confundir, impeditivos do que é natural, tal como o caudal dum rio, barragem ou paredão que... não interrompe, não, faz parar a água por momentos, depois vai por aí buscando e abrindo caminho, sem qualquer tipo de contenção!!!...

... lembro políticos que deveriam estar arrumados.... praticando a nobre arte da pesca ou da caça, escrevendo livros d´encanto, com ou sem memórias, lembro velhíssimos empresários que, donos de tudo e de muitos, julgam que não acaba, reconheço parasitas de regime, açambarcadores de milhões, indevidamente, não exalto redutores d´ideias... mesmo nos cargos mais elevados, contesto-os, não os respeito, acumuladores do que poderiam dividir pelos mais necessitados, lembro teias que tentam atirar para mentes mais jovens e lamento-os profundamente!!!...

... cada galo com seu poleiro, a tempo inteiro, na hora certa, mente desperta!!!... Quando “caducos”... arredados com dignidade, dando lugar a outros, não tentando marcar posições, reformados ou aposentados, se possível, mais calados ou resmungando, como eu, opinando, opinando, deixando fluir com normalidade, sem ofensas ou impedimentos!!!...Os que foram “vedetas”... deixam de ser, mais tarde, mais cedo!!!... Há que aceitar o que é natural!!!... Enfim!!!... Sherpas!!!...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

... para que conste!!!...




Latest: @vascocampilho fazes-me lembrar o JPP... não quer Nada com os comunistas/escreve biografia d´ Álvaro Cunhal!Que crédito tem ...39 minutes ago


Account Suspended
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Pelo sim... pelo não, em termos de “censura”/cumprimento de regras ou NÃO/fui suspenso do Twitter logo após “update” em epígrafe! Daqui pr´a diante... nas tintas pr´ó Twitter ou NÃO!!!... LOL Sherpas!!!...


... adenda:

"temporary glitch"... segundo o que me foi dado ler no mail que o Twitter m´enviou sobre o "account suspended" banal "quiproquó" AFINAL! lol

Não apaguem a Memória!: Homenagem a Palma Inácio

Não apaguem a Memória!: Homenagem a Palma Inácio

segunda-feira, 13 de julho de 2009

... as gordas com... recuos???... Ou... NÃO???...

... censura!!!... (antiga)




…censura, pura e dura, sem sentido… nos tempos actuais, na posição em que nos encontramos…Portugal, como País, mais um, entre tantos Parceiros Europeus, democratas, consoante se apelidam, inseridos numa economia de mercado, aberta, sem fronteiras, sem barreiras…quanto a produtos, quanto a ideias, absolutamente livres, segundo dizem, conforme apregoam, subjugados a uma globalização feroz, sem coração, mundial, que se alastra, que nos esmaga, que nos consome, quando consumimos, quando vivemos…como vivemos!!!... Do mal, o menos, estamos no lado dos que beneficiam algo, dos que, por tabela, viajam na coberta do navio, auspiciosos, estiraçados ao Sol, viajantes de primeira (baixa), os que…ainda, se encaixam nesta perversão!!!...

…censura, pura e dura, sem sentido…nos tempos actuais, com as novas tecnologias, portas abertas, amplas ofertas, um ver se te avias, um fartar, uma esperança, tremenda liberdade esta, aquela em que vivemos…com um senão, com mais, pouco mais…com menos!!!... Por mim, escrevinhador por opção, pensador compulsivo, nada passivo…antes pelo contrário, dou azo à minha imaginação, concretizo, por palavras escritas, os meus anseios, as minhas ganâncias, quanto ao intelecto, está mais que visto, não sou ambicioso, quanto a dinheiros, quanto a outros bens materiais!!!... A vida é curta, não se condói e…quando menos esperamos, já fomos!!!... Para quê barrigadas, de pequenos nadas, para quê, carradas de problemas de consciência, para quê louvores, condecorações, medalhas e…outras tralhas???... Todas, sem excepção, com o tempo…têm um destino, como coisas velhas, sem préstimo, numa bancada qualquer da feira da Ladra, noutra feira…em local incerto!!!...

…censura, pura e dura, sem sentido…nos tempos actuais, não passa daquilo que é, uma birra, uma simples porta fechada, um não querer saber de alguém, de alguma coisa escrita por quem quer que seja, uma imposição aloucada… dum tresloucado, endinheirado, dum grupo que, de pequeno, aos poucos, mediante benesses…foi crescendo, se tornou grande, incomensurável, quanto aos dirigentes, aos de cúpula, claro…numa palavra, quanto ao patrão, ao boss, ao chefão!!!... Quão ridículo e caricato se torna este fulano!!!... Quão mesquinho, risível…incrível se concretiza tal criatura, doentia, sem cura!!!... Sinto pena de gente…como esta, a que se não vislumbra, sequer!!!...

…censura, pura e dura, sem sentido…nos tempos actuais, já a tenho encontrado, bastas vezes, mais do que gostaria, confesso!!!... Os órgãos de comunicação social deste País, estão carregadinhos dela, através do que, presentemente, se apelida de moderação, simples contenção, não de contentores, os do lixo…quase, me parece, pelas funções que desempenham, nas que se empenham, com denodo, com afinco!!!... Não pretendo, com estas minhas palavras, acusar quem quer que seja!!!... Quem sou eu…para acusar???... Tento, quando abordo este assunto, o da censura no nosso País, mais um... na panóplia imensa da Europa Unida e Democrata, aberta em todos os sentidos, me parece, creio…ser abrangente, posso estar enganado, quiçá, abrindo todas as portas, colocando de lado, deitando abaixo as que, com insistência, persistem, insistem em me barrar o caminho, o do pensamento, o da palavra escrita!!!... Um nojo… que tal aconteça, nódoa profunda, aviltante, degradante, numa democracia que se preze!!!...

…censura, pura e dura, sem sentido…nos tempos actuais, restos dum passado recente, vontades assolapadas de quem, por vontade própria, gostaria que tal fosse possível, o travar imposto, a contra-gosto dos que criam, dos que imaginam, dos que dão…sem intenção de cobrarem, como opção, como modo de vida, simplesmente!!!...

…censura, pura e dura, sem sentido…nos tempos actuais, os da modernidade, os da actualidade, os das novas tecnologias, sem fronteiras, sem barreiras, como os penso, como os aceito, como os desejo!!!... Um homem livre, sem amarras, sem correntes, sem grilhetas…é um bem precioso, não há dinheiro que chegue, não há dinheiro que pague, tal espécie, esse ser… tão completo!!!... Os que, comandados, vendidos ou comprados…se limitam a transcrever recados, de acordo com linhas pré-estabelecidas, não sabem, sequer…o valor que perderam, quando, subjugados, capachos dos milhões, se tornam, aos poucos… fantasistas e intrujões, censores ou moderadores, simples contentores, lixeiras que se equilibram em cima de duas pernas, sem cabeça para pensar!!!... Pobres bacocos, coitados!!!... Censura, pressões e…manipulações, em que ficamos???... Sherpas!!!...

... cada um... como cada qual!!!... (antiga)




... cada um é como cada qual, não tenho nada com isso e tenho de respeitar toda e qualquer criatura, filha de Deus, como eu. O que não consigo entender, o que me não entra na cachimónia, por mais que tente, é a tremenda hipocrisia de certas excelências, periclitantes e sem simpatias, do Poder central que utilizam todos os esquemas, direi antes, estratagemas, a fim de conseguirem captar boas vontades na amálgama ignorante e anónima popular portuguesa, com vistas a votos futuros e...apostando forte na eterna máxima de que a memória é curta e o tempo tudo faz esquecer. Pobres deles e com uma tão grande falta de senso que ronda a idiotice de tais figuras demagógicas, vigaristas no verbo, autistas no proceder e com um ridículo sentido de Estado, deslumbrados inveterados, lambe cus dos States e dos espanhóis, aos quais nos vendem, todos os dias, descaradamente e sem pudor.

... típico de certa classe de novo-riquismo bacoco e sem préstimo, xico-espertos serôdios, dos que julgam estar de pedra e cal com a ajuda de Deus e da Srª. de Fátima a quem, invocam, despudoradamente. É neste campo, o da religião, que, eles apostam, tendo como certa, a compreensão dos que, religiosos praticantes, cristãos por opção, gostam de ouvir determinadas frases bombásticas, como se não, como se sim, muito ao jeito do Portas fraudulento e do Durão frouxo e banana, indignas personalidades que se representam a elas próprias, se governam e não dignificam toda uma população que enganaram e a quem têm colocado nas ruas da amargura, na profunda crise em que nos encontramos.

... quando as oiço a invocar o Santo Nome de Deus ou, subtilmente, a referenciarem a cristandade, como se nada, como se tudo, não deixo de me rir, a bandeiras despregadas, interiormente. Nunca, por nunca tivemos cromos na governação que chegassem, no ridículo e teimosia, para não falar na falta de ética e de moral que não os credibiliza, a este ponto, ao ponto mais absurdo de toda a nossa jovem democracia. Mas pensam realmente como falam ou mandam umas bocas, só para inglês ver e limparem a péssima imagem que os portugueses têm dos dois???...Esta última hipótese parece-me a mais racional e razoável porque quem nasce torto tarde ou nunca se endireita e estes dois, nunca se lavaram em boas águas, não são de fiar.

... não tardará muito que não veja um deles, novamente nos mercados, a dar beijinhos às peixeiras, gente digna e de valor e, o outro, a pintar paredes, a rabiscar autocarros e eléctricos, incendiando embaixadas e...roubando móveis. É que...a história repete-se e, quem assim começou, é natural que, com o tempo, volte ao mesmo. Talvez, então, passem a ter aquilo que perderam, coração, e deixem de ambicionar uma carreira fulminante e grandiosa, como simples e tolos carreiristas em que se transformaram ultimamente, inchados que nem pavões, deslumbrados pelas negociatas, pelo dinheiro fácil e abundante que...todos nós pagamos.

... o Durão, pobre dele, agora deu-lhe para aí, agora quer ser cruzado, como os do SÉC.XII, talvez com a ajuda belicista dos States, na luta, sempre eterna e nunca acabada, contra o infiel ou talvez tenha entrado numa de misticismo fanático pois sempre foi dado a radicalidades profundas. Aos que estamos entregues, simples Amostras ridículas e frouxas chefias, sem rumo e radicais. Sherpas!!!...