terça-feira, 25 de agosto de 2009

... anda tudo ao contrário!!!...

… anda tudo ao contrário,
por muito que tente encarar,
desde o reles salafrário,
até à estética natureza,
que nos deve encantar,
repetição cíclica, harmoniosa,
tempos climatéricos,
sendo diferente, formosa,
período devido, indicado,
sem câmbios atmosféricos,

bruscos, inesperados,
alterada a Primavera,
aquela que s´esperava,
para um triste Inverno,
chão lamacento, molhado,
nuvens carregadas, sombrias,
quão surpreso me quedo,
ao vislumbrar Sol tímido,
logo de início, ao princípio,
q´envergonhado, se esconde,
num repente, quando foge,

sem ruído, sem gemido,
afundado em precipício,
chuvadas, ventanias,
intempéries, mudanças bruscas,
tempos distintos que buscas,
enganando perspectivas,
augúrios, fantasias,
escritos já preparados,
sem sentido, tão trocados,

decididamente… anda tudo ao contrário,
tal como, o reles salafrário!!!...

… imbecil, consciência pesada,
com muitas mortes às costas,
de carteira bem recheada,
posicionado lá nas alturas,
mediante padecimentos, agruras,
sofrimentos infligidos, sem pena,
terceiros mui desvalidos,
esmagados, bem sofridos,

despedaçados, num ápice,
inteligentes cavernosas,
destruidoras incomensuráveis,
à distância dum botão,
carregado por louco, opção,
líder duma só Nação,
sem alma, nem coração,

nódoa q´incendeia o Mundo,
conduzindo-nos bem pr´ó fundo,
aplaudido por estafermos,
disfarçados, sempre os mesmos,
que, quando falam, congeminam,
ludibriam, determinam,

sorrisinhos amarelos,
suas grandezas, seus destinos,
seus ódios, seus descaminhos,
dizendo-se o que não são,
numa tremenda contradição,

fazendo todo o contrário,
como eficazes que são,
almas sujas de… salafrário!!!...

… não compreendo tempo, pessoas,
harmonia planetária, agora… parafernália,
que se mostram cordiais, boas,
criminosas de mãos limpas,
espécie de monstros, alimárias,
subtis, enganadoras,
tão excelsas, controversas,
detentoras de Poderes, d´haveres,
democratas, democratizantes,
quando matam, quando destroem,
quando desdizem, o que fizeram,
como entenderam, bem quiseram,

donos do absurdo, tétrico,
estragando o bonito, estético,
alterando estações, como a Primavera,
que s´aguardava… que s´espera,
voragem avassaladora,
como Deuses da guerra, insensíveis,
destruidores, bem afastados… invisíveis,
nódoas ferozes, algozes,
quando se… contradizem!!!...

… como pancada numa bola,
tacada a preceito, com raiva desatada,
assim tratam tanta gente,
baixinha, sem proventos, pontos insignificantes,
ao alcance desses tratantes,
tão dependentes d´esmola,
duma bala q´os carregue,
duma bomba que deflagre,
dum missíl que despegue,

duma guerra, dum ataque,
senhores do desvario,
destruição concertada,
débil chama, um pavio,
coisinha de nada,
simples começo, um princípio,
uma morte desejada,
matéria despedaçada,

milhares de seres, por um fio,
ao alcance de dejectos extravagantes,
todo o contrário do decente,
que s´apaga, de repente,
por quereres, por ganâncias,
alçadas ao domínio, gigantes,
irascíveis, degradantes,
bestas que se não enxergam,
que não quebram… não vergam!!!...

… tempos, gentes diferentes,
estranhas, frias, calculistas,
gélidos, sombrios os dias,
futuros inquietantes, aberrantes,
egoísmos que crescem, avassalam,
que s´adonam, não contentam,
q´engolem, quando deglutem,
não se apenam,
quando s´enfurecem,

envenenam,
enquanto destroem, matam,
nunca se fartam,
há vermes, que não são inermes,
andam ao contrário,
não entendem,
consideram Mundo, como adversário,
quando exploram, quando mentem,
quando arruinam… não sentem!!!... Sherpas!!!...

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