sexta-feira, 31 de julho de 2009

... embuste!!!...


... ambiente estranho, carregadas nuvens cinzentas,
ar plúmbeo por todo o lado, dúvidas que s´acumulam, intensas,
desconfiança que vai aumentando, tremuras do situado,
sujeição de quem não tem, pouca coisa, desprezado,

cabeças que tanto pensam, torvelinho em que s´encontram,
vão, juntam, jantam, discutem, passeiam, aceitam,
mantêm estadão, enquanto dizem, intentam,
mudando de posição,
erro global que tudo calca, bota desconfortável que aperta,
produz profanação,
origina calosidade no sistema que se esboroa
sob égide de quem comanda,
mesmo quando desmanda,
porque não calo, face ao escravo, opressão,
perante toda uma vida de luxo, escrevo à toa,

quem não teve, não tem, só lhe resta o que há muito fazem
quando trucidam, quando matam,
originando genocídio mentido,
dando vazão, como solução, a ódios que sustentam,
ganâncias q´alimentam,
sobrevalores, caganças, enlevo com eles próprios,
muitas dores, opróbrios,
imoralidades que s´instalaram
sobre vidas que ceifaram,

embora muito me custe,
terrorífica visão mantenho, considerando simples embuste
neste teatro q´aflige pequena rés da manada,
não sendo puritano, tão pouco liberal,
cidadão comum, equilibrado, sendo normal,
maneira distinta, sustenho, sobre os que transformaram tudo em nada,

porque na guerra de que pouco se gosta,
não obtiveram o que queriam perante quem se não prostra
não ligando aos que conduziam, como estratégia,
originaram drama colossal, crise financeira, tragi-comédia,

remexeram no que mais adoram, aceitando lixo como capital,
fundos sem fundo, imobiliário, criando império virtual,
permissividade total, libertinos no ideário,
cavalo à solta, desregulado,
todo o Poder do Mundo,
com ele me confundo,
sem intervenção do Estado,

deixando de parte qualquer aposta, indecência no pensamento
dos que se não mostram,
causadores, molhinho de imprestáveis sonantes,
regressando aos bons costumes, afastando grandes tratantes,
renovando estruturas, feitos,
não dando mãozinha a quem ainda enfarda,
revirando todos os preceitos,

alterando normas sujas, culposas,
deitando fora caras funéreas, cavernosas,
figuras que deram agruras, bem lustrosas nas suas vestes,
enquanto olhas para teus haveres, enquanto te despem deles,
acautela o que ainda tens, faz-te gente, faz-te capaz,
rejeita o que se refaz,
governança do tanto faz,
gulosa, pegajosa contumaz,
revirada no que não pensa,
quando s´acomoda... intenta!!!... Sherpas!!!...

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