quarta-feira, 22 de abril de 2009

... cronista!!!... (antiga)


... sem nada de concreto, palpável, visível no imediato... sem destino certo, repassando imagens mais recentes do que nos tentam servir, como manjar apetecível na caixinha dos engodos, música intragável, repetitiva, pasmosa, esparramada criatura no lugar onde está sentada, com displicência, algum enfado, mais velha do que velho, pelo aspecto, pela hesitação... pelo titubeio com que vai expelindo contraditório imeritório, vacilação de quem diz que sim, de quem diz que não, sem substância alguma, base em que se firma quando não afirma, difícil a defecção ou apostasia só... porque não!!!...

... quiçá repleção por abarrotamento... não é de ferro, tenta impor o que quer, desdenhando, fazendo cara feia, doença sem panaceia, mal sem cura que jura, que rejeita, apesar d´algum jeito quando, no papel, resenha seus interiores nas crónicas que produz, deleite de quem induz, alvores, contraluz, quadros pletóricos no aceso do que se desenha, sanguinolentos/sanguinários nos arroubos produzidos, encharcados na fantasia que se torna carnificina loquaz, de fino trato, efeito tremendo no pensamento de quem lê, algum sorriso, belos textos que são farpas agudas, em riste, na maledicência de momento, casquinantes, contundentes no sarcasmo utilizado, conhecimento disperso que semeia com arte, desafio como contraste, um “must” na alta roda do devaneio quando se alteia quem sobressai nesta e noutras práticas do redondeio, machucando, fazendo de conta que não!!!...

... pois é, como representante da populaça em assembleia, por incúria, ruim desempenho, logo abjura... em certa altura do percurso, retrai, desconchava, renuncia, oculta sua mais valia que, em presença, não desafia, reduz, esboroa num retrocesso que s´entende, falta de jeito, senador que não nasceu para senado, feitor de textos controversos, bagagem que se não discute, entrosamento que se não adequa, não passa despercebido, como grito, como revolta que solta, larga, foge, recolhe a aposentos em que se sente melhor, aliviado!!!...

... não fui “fã”... não consigo ser fiel seguidor de quem se notabiliza por escritas acutilantes, maravilhas do palavreado, mesmo apreciando, louvando quem o faz, como tantos, como qualquer simples rapaz quando se propõe, realiza maravilha na composição de texto, sobre qualquer pretexto, sobre qualquer situação, pertencentes que somos a este recanto delicioso do lírico, do improviso, do composto, com paciência, algum jeito, a preceito, com vontade, recreação, também conseguimos retirar da escrita alguma emoção, boa sensação, fruta da boa, descrevendo o que nos preenche, não retendo, borbotando sem freio sobre o que nos antoja, sobre o que nos revolta, sobre o que nos satisfaz!!!...

... somos hábeis no verbo... verborreicos eficazes, desde que virados para isso, artistas no trato, artistas nos feitos, artistas nos convencimentos... a história fala por nós, aquando das andanças pelas sete partidas do Mundo, aquando do entrosamento com todos os povos, misturando ou fazendo de conta!!!...

... ainda agora no desentendimento pertinaz, ineficaz que ostentamos quando nos enfrentamentos com todos, por todos, com tudo, por tudo, por nada, comentando, desdenhando, revirando e afirmando barbaridades, descuidos!!!... Não há quem... nos leve a palma, afirmo-o convictamente, mais ainda em ano d´eleições que se multiplicam, alçando portentos, enganos, inventos, desculpando chacinas, concluios, roubos, massacrando descuidos!!!...

... por cá m´arrasto... simples mortal, escancarando meus olhos d´espanto, ouvindo o que não quero, fazendo o que me desgosta, desligando, desligando, por falta d´interesse, perante o que não entendo!!!... Hábil artista na escrita, desastre parlamentar... comentador esparramado numa cadeira, nem velho, nem velha, desastre assumido numa caixinha de maldizer constante, tão degradante criatura que se não cura, insiste!!!... Enfim... como “soi” dizer, cada um c´a sua, ele ou ela c´a dela, c´a dele!!!... Sherpas!!!...

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