sexta-feira, 3 de outubro de 2008

... as horas passam!!!...




… as horas passam, o dia acaba,
muita poesia se leu,
quantos sentires se deram,
da minha, da tua lavra,
sentimento que foi meu,
palavras escritas… que se ofereceram,
com emoção, de coração,
num dia chuvoso, cinzento,
recreação, ressurreição,
reviver, quando se escreve,
tornar a vida mais leve,
num arrastar prazenteiro… lento,
abrigado da chuva, do vento,
ao longo duma tarde sossegada,
olhando… para o momento,
ouvindo um discurso, uma tirada,
um mau gosto, uma risada,
pela televisão, claro,
consultando o computador,
lembrando esta manhã,
bela saída,
de fugida,
à chuva… sofredor,
poeta fingidor… sonhador!!!...

… lembrando o pardal,
o tal,
bem quieto, sossegado, pensador,
sonhador,
dos dias viçosos e… belos,
molhados, com charcos,
é vê-los,
saltitantes, engraçados,
sem penas,
almas menores, bem pequenas,
com penas,
enovelados, debicando,
grãos, poeiras, areias,
procurando,
esvoaçando… sem peias,
com cantos, com chilreios… bem cheios!!!...

… contrastes, desvarios,
fastios,
comparações,
sonhos e ilusões,
com pardais, com outros mais,
com televisões… com computadores,
com políticas e políticos,
com discussões, com tiradas,
com gargalhadas,
lá fora… as estradas, molhadas,
chuva que cai,
enquanto se fica… se não sai,
a vida passa, vai,
num dia que… acabou,
o da poesia… que não findou!!!... Sherpas!!!...

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