segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

... era uma vez!!!...




… era uma vez,
num cantinho de lazer,
uma figura que… se fez,
um ter de ser,
não levava nada a mal,
brincava, cantava,
figura virtual,
não se vinculava,
não o fazia por mal,
limitava-se, a escrever,
para… se entreter!!!...

… era uma vez,
uma sombra passageira,
misto de coisas, talvez,
mui distintas, diversas,
sem eira, nem beira,
tendo vias… mui dispersas,
sem prisão, sem fronteira,
saltitante… com emoção,
tendo o Mundo na mão,
pensava, prepotente,
triste ser… triste gente!!!...

… era uma vez,
uma insignificância,
isolada, convencida,
de tão pouco… jaez,
com alguma jactância,
elevada, diminuída,
numa contradição perfeita,
consoante a própria vida,
já perdida, de vencida,
consolada… quando eleita,
vezes por outras,
virtualidades loucas,
insensatas, ridículas,
caricatas… partículas!!!...

… era uma vez,
deixou de ser, talvez,
entre tanta figura anónima,
mais uma, homónima,
na identidade escondida,
pérfida, ínvia… temida,
controversa,
adversa,
descontrolada, esfuziante,
pensativa, calma… insignificante,
quando se pára, repara,
que não é coisa rara,
que é uma coisa qualquer,
homem, mulher,
quando escreve, prosando,
quando poetisa, escrevendo,
pensando, gozando,
rindo, chorando… gemendo,
passageiro, afinal,
coisa pouca… virtual!!!... Sherpas!!!...

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