terça-feira, 2 de outubro de 2007

... bati com o nariz na porta... mais uma vez!!!...

... déspota... insensível!!!...
... enfim, mais uma vez bati com o nariz na porta, constipado na certa, sofrendo de alguma maleita desconhecida... surdo e mudo, quando lhe escrevo e não me responde, penalizador na conversa que se não tem, não encaminha respostas a questões apresentadas, a coisas escritas sobre o que quer que seja, um túmulo, este fórum em que me instalei, onde me propus debitar minhas “frustrações”, desilusões, esperanças, sonhos, imaginações momentâneas, de discussão sem discussão alguma em plena era tecnológica, sem lógica ou algo que se lhe pareça!!!... Já pensei, mais do que uma vez, dar-lhe com os pés, virar costas, ir embora... encerrar a questão, dizer não, trancar o meu acesso por vontade própria mas logo depois, pensando melhor... reconsidero, desespero, mantenho posição, pelo sim pelo não!!!... Questão de hábito antigo, talvez!!!...
... é verdade, há fases na vida desta COISA que me amarrou que fazem desesperar, quando se espera e não entra, quando se entra e não sai, quando se sai e não tem o que se espera ter pelo que nos garantiram quando nos iniciámos, como nos faziam com zelo, com gosto... todo o contrário, desfasamento, desgosto, desilusão, manipulação, imposição, fórum fechado sem razão ou qualquer explicação, conversa que se não tem, parede cerrada, mudo que nem uma pedra, surdo que nem uma porta à qual se toca, se não obtém resposta!!!...
... peneira que vai peneirando, areia que se atira para os olhos, censura velada quando incomodamos com escritos ou dúvidas, quando fazemos futurações sobre sistemas absurdos, sobre imprestáveis que nos massacraram o juízo ao longo de décadas, palhaços que se fizeram velhos e ricos que, por muito que tentem, já não nos fazem rir, enjoam, são detestados, rejeitados com gana por quem se habituou a dissecá-los, avaliá-los também!!!... Tal como eles que sempre avaliaram os bonecos que fomos, que continuamos sendo, num acto de reciprocidade que não aceitam quando os desfeiam, democracia verdadeira, pagando na mesma moeda, escrevendo a nosso antojo!!!... Normal e corrente numa sociedade aberta e informada, desfear como nos desfearam, abusar com respeito, como abusaram na maior das impunidades possível, incrível!!!... Só possível, só existente pela falha grave que se mantém, fé na Virgem, esperança no clube do coração, algumas coroas para beber um copo, palheta para dar a quem a aceitar, num momento qualquer, nenhuma importância por quem comanda, alguns berros, exaltações, clubites e bandeiras que se agitam, simplesmente!!!...
... levaram-nos a isso, a aceitar o que nos puseram na frente, continuam pondo... dispondo a seu belo prazer, tentando prolongar o “martírio” que se propuseram os chico espertos que se adulam e protegem, jigajoga que se joga, situação terceirista, em vias disso, curta liberdade de expressão, controlada por controleiros... ainda assim!!!...
... tal e qual como os livros de recomendação obrigatórios, os provedores do cidadão em qualquer canto, os locais onde o cliente bota discurso... quando se dirige ou redige, em vão!!!... Tempo que se perde, paciência que se gasta... solução que se não encontra, lá vamos como dantes, pouco mais ou menos!!!... Julgava que seria desta que nos começariam a considerar, que nos dariam atenção com tanta e tanta alteração, reformas lhes chamam quando as apontam e reclamam, quando as hasteiam com ênfase, quando as proclamam e propagandeiam!!!... Quanto me engano, suponho... ao verificar que deitaram fora um homem que queria mudar, apesar de o nomear como fraco líder da oposição, acicatando-o até ao ponto de me tornar inconveniente, por vezes!!!... Nunca cheguei à ofensa pessoal, dele ou doutro qualquer... quando desprestigio, não elogio, quando critico uma e outra vez!!!...
... no sapo dos desencantos, nas instituições públicas e privadas com livros de reclamação, com atendimento sorridente e perverso, hipócrita e transverso num fingimento que aflige, nos locais de consumo de bens, produtos diversos, alimentos, vestuário, calçado, casas e carros... posicionamentos de estalo no palavreado, na apresentação, no prometimento, ilusão que se esfuma quando concretizamos resultados obtidos, nos partidos políticos no PODER ou na OPOSIÇÃO, grandes culpados do que sentimos, desânimo que me assola, que me embota os sentidos, que me retira augúrios vindouros, pelos vistos!!!...
... ainda não tínhamos aprendido a andar convenientemente, já nos tentam coartar tal hipótese, mudança que se pretende com sanha, reviravolta dos que se postaram na consolidação dum País digno... apear o que “não presta” segundo os que pensam neles, nos interesses que pretendem alcançar, menorizando todo e qualquer tipo de moral, mudando o “bom” pelo mal ou pior um pouco, recanto louco e embrutecido que se deixa conduzir por emoções de ocasião, por incitamentos de ocasião... lá vão de mão em mão, ora um, ora outro!!!... Cairemos na mesma, ficaremos coxos... mais uma vez???...
... é natural, pela impreparação, pela clubite desatada, pela classe política sem classe alguma, pela nefasta influência duma moeda que não presta... chegar a um beco sem saída, não entrando, não saindo, dando com o nariz na porta que não abre, não conversando por impedimento que se avulta, por areia que nos oculta, por peneira que nos reduz, que nos impede, por livro que existe e não serve, por local de indignação que... gera solidão e frustração, por falarmos para o boneco, surdos, cegos e mudos os que poderiam alterar isto que continua, quase como dantes!!!... País de extravagantes... com novíssimos navegantes!!!... Assim os fizemos, assim os temos... assim os gramamos!!!... Até quando???... Sherpas!!!...

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